Etapa final do Capital Empreendedor oferece às startups dicas valiosas sobre ‘pitch’

Circuito de Investimentos acontece em São Paulo, reunindo 73 startups e empresas inovadoras e 150 investidores de risco

A etapa final do Capital Empreendedor, ciclo 2023, começou nesta segunda-feira (27), na capital paulista. O programa reúne 73 startups e empresas inovadoras de diversas regiões do país que têm a oportunidade de apresentar seus negócios a potenciais investidores e atrair recursos para impulsioná-los. Na abertura desse último ciclo do ano, os empresários tiveram acesso a dicas valiosas sobre ‘pitch’, o momento oportuno e decisivo para seduzir investidores e captar investimentos.

“O Capital Empreendedor é um estímulo ao empreendedorismo”, afirma Valdir Filho, gerente da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional. Ele lembra que o Circuito de Investimentos é o grande momento do programa após toda a intensa jornada de preparação. “Nas rodadas de negócios, cada empresa terá 20 minutos para se apresentar. Essa é uma oportunidade única para que os empreendedores possam captar recursos para acelerar seus projetos”, destaca.

Nesta edição, 150 investidores de risco se inscreveram para conhecer as propostas selecionadas pelo programa na etapa conhecida como Circuito de Investimentos, que acontece nesta terça-feira (28).

Segundo o especialista Rodrigo Pimenta, da Ventiur Aceleradora, “investidor valoriza o jóquei e não o cavalo”. Por isso, segundo ele, é fundamental demonstrar a capacitação dos empreendedores por trás da ideia, demonstrar que o negócio vale a pena e jamais finalizar com a frase ‘É isso’, durante a negociação.

Já sobre gestão, o público vibrou com a emocionante trajetória de Marcelo Paz à frente do Fortaleza Esporte Clube, o “Leão”. Paz assumiu a presidência do clube no final de 2014, quando o time de futebol somava oito anos seguidos na série C, a terceira divisão do Campeonato Brasileiro.

Hoje, o clube acumula títulos, sendo pentacampeão do campeonato cearense, façanha conquistada neste ano, e fazendo uma campanha de peso dentro e fora de campo que o coloca atualmente entre os melhores times do Nordeste.

Trabalhar com pessoas melhores do que você, avalia Paz, é o segredo do sucesso. Ao finalizar, recomendou: “Jogue bonito também fora de campo. Toda empresa tem responsabilidade social”.

Nesta terça-feira, acontecem as rodadas de negociação com investidores e a premiação dos três negócios que mais se destacaram ao longo do processo de capacitação de startups e negócios inovadores na busca por investimentos.

Ansiosos pela captação, os empreendedores foram alertados pelo investidor esportivo Fernando Patara, da Arena Hub, quanto ao risco das relações com investidores, especialmente quando o negócio não alcança a performance prometida. “Captar investimento é dívida”, observou.

Nesse contexto, a analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Maria Auxiliadora Umbelino, destaca que é fundamental avaliar bem se é melhor obter dinheiro do cliente do que de um investidor.

CASE 2023: Como foram os dois dias do maior evento de empreendedorismo do país

A Associação Brasileira de Startups (Abstartups) encerrou na última quinta-feira (23) a Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo – CASE SP. A maior edição do CASE reuniu autoridades governamentais, executivos e investidores por dois dias, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Abaixo, confira os principais destaques:
 

Agenda do Startup20

No primeiro dia de evento, um dos destaques foi o lançamento da agenda do Startup20, grupo oficial de engajamento de Startups no G20 – que reúne as 20 maiores economias do mundo. No próximo mês, o Brasil assumirá a presidência do G20 até novembro de 2024, bem como o comando da cúpula de startups. Neste período, o Startup20 vai realizar três encontros presenciais, sob comando da Abstartups, em cidades brasileiras nos estados do Amapá, Rio de Janeiro e, por fim, em São Paulo.
 

De acordo com a presidente da Abstartups, Ingrid Barth, esta é uma oportunidade de colocar o país em evidência na rota de negócios, tanto para investidores quanto para o poder público. “A meu ver, somos os melhores empreendedores do mundo. Mesmo com um cenário quase nunca favorável, empreendedores brasileiros conseguem pôr em prática ideias geniais e negócios inovadores”, diz.

Mapeamento do Ecossistema 2023

No segundo e último dia do CASE, a Abstartups divulgou o Mapeamento do Ecossistema Brasileiro de Startups 2023. O estudo é realizado anualmente pela Associação e na edição deste ano trouxe um novo indicador: Relacionamento das startups com o Poder Público. O estudo mostrou que 97% das startups não prestam serviços para órgãos públicos, apesar de 76,3% possuírem interesse em prestar tais serviços. Já o excesso de burocracia no processo foi apontado como o principal gargalo para a concretização de parcerias.

Outros dados relevantes incluíram o perfil das startups e números sobre diversidade no ecossistema, como presença de mulheres mães entre os colaboradores, número de fundadores pretos e pardos e a demografia deste perfil de negócio. “Com esses dados, conseguimos abastecer não só os empreendedores, como todo o mercado sobre pontos essenciais como diversidade regional, pessoas e uma orientação para os investimentos no ecossistema de startups. Trata-se de um indicativo importante que orienta todo esse universo de inovação quanto aos próximos passos das startups e o que precisa ser melhorado nos diversos segmentos”, diz Sabrina Barbosa, diretora de Operações da Abstartups. A íntegra do Mapeamento do Ecossistema Brasileiro de Startups 2023 pode ser acessada neste link.

Parcerias

Durante o CASE, a associação anunciou um acordo inédito com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR). A parceria permitirá que o CESAR ceda um espaço físico, nas instalações no Porto Digital, em Recife, destinado à Abstartups e seus associados, que poderão utilizar o local como uma base da associação no Nordeste. Ou seja, como uma embaixada na região. A parceria entre as instituições também vai permitir a realização de eventos (presenciais, híbridos e remotos) promovidos conjuntamente nos diversos ecossistemas de empreendedorismo do Nordeste, visando apoiar as comunidades e startups locais.
 

Mariane Takahashi, CEO da Abstartups, ressalta que este acordo vai ao encontro do foco da associação, que tem sido se aproximar dos principais polos de inovação do país. “Com o CESAR, conseguiremos estreitar o relacionamento com a região Nordeste e promover ainda mais conexão com os empreendedores locais”, diz.

Conexão e investimento

A Zoho, multinacional indiana de tecnologia e uma das patrocinadoras do CASE, por meio de seu programa Zoho For Startups, atingiu a marca de 1 milhão investidos em 100 startups durante a programação do CASE SP. O objetivo é ajudar startups de diferentes maturidades e verticais de negócio a se desenvolverem por meio de um crédito de US$2 mil (cerca de R$ 10 mil) para o uso de ferramentas e aplicativos da Zoho durante um ano.

Premiação Startup Awards

Como ato de encerramento do CASE SP, a Abstartups anunciou os vencedores do Startup Awards, premiação que reconhece os principais nomes do ecossistema de inovação no Brasil. A edição deste ano registrou recorde histórico de votações, foram 67 mil votos populares, e contou com o apoio da The Perfect Link, empresa especializada em auditorias, perícias e prevenção de fraudes.
 

Ainda de acordo com Mariane Takahashi, a premiação celebra os destaques e também traz luz às diversas iniciativas que estão em andamento no ecossistema de inovação brasileiro. “O CASE é a grande festa de encerramento de ano do ecossistema de startups. O Startup Awards deixa esse momento ainda mais especial, premiando os diversos atores e iniciativas que fizeram a diferença durante o ano”, finaliza.

Captable é a primeira plataforma a captar R$100 milhões para startups no Brasil

Gustavo Piccinini, Leonardo Zamboni, Guilherme Enck e Paulo Deitos: sócios da Captable – Foto: Carlos Macedo

Plataforma fundada em 2019 lidera o setor e já impulsionou 60 startups com aportes de 7,5 mil investidores

O chamado “inverno das startups” tem ficado em um passado cada vez mais distante. Em termos de captações, o setor de equity crowdfunding dá um claro sinal de prosperidade com um anúncio relevante: a Captable, maior plataforma de investimentos em startups do Brasil, anuncia que alcançou o marco histórico de R$ 100 milhões em captações de startups. Com isso, a empresa tornou-se a primeira plataforma a atingir esse valor no país.  

Em operação desde julho de 2019, a Captable já impulsionou 60 startups com aportes de 7,5 mil pessoas que investiram desde R$ 1.000,00 R$ 100.000,00 ou R$ 1.000.000,00 . A maior rodada de captação ocorreu com a agritech gaúcha, COWMED, em que R$ 5,9 milhões foram aportados por 500 investidores. 

Outras grandes rodadas foram: Zletric (R$ 5 milhões em 1h30min, o recorde em tempo de fechamento), Beeva (R$ 4,5 milhões) e Simple&Co (R$ 3,5 milhões). Entre as rodadas, a plataforma também foi responsável pela captação da Trashin, cleantech que foi a primeira startup brasileira a superar R$ 1 mi em investimentos em quatro horas.

Também merece destaque o case da Sensix, uma promissora agtech que teve grande sucesso em sua rodada de captação na plataforma ao alcançar um total de R$ 4,9 milhões em investimentos, contando com a participação de investidores institucionais relevantes: a DOMO (um dos principais fundos de VC no Brasil) e a SLC Agrícola (Corporate Venture da SLC, uma companhia listada em Bolsa).

O cofundador e CEO da Captable, Paulo Deitos, explica que o objetivo da plataforma é conectar investidores e startups que tenham potencial para serem os próximos cases de sucesso como aconteceu com Alter, adquirida pelo Méliuz; Wuzu, comprada pela 2TM, do Mercado Bitcoin; e Finansystech, adquirida pela Celcoin – as aquisições trouxeram retorno médio de 197% aos investidores, uma média de 92,7% ao ano nos 3 casos. 

O empresário explica que as startups passam por um processo criterioso de seleção para garantir a segurança dos investidores. “Muitas vezes, esse processo demora 6 meses – do início das reuniões até a abertura da captação, que pode atingir a meta em menos de 24h, como foi o caso Ciclo Orgânico, cleantech de compostagem”, explica.

“A captação foi o ponto crucial para chegarmos ao patamar em que estamos hoje. Esse investimento nos permitiu impulsionar a EASYB2B, tornando-a uma plataforma SaaS com gerenciamento cada vez mais simples e eficiente”, afirma Renato Ferraz, CEO da EASYB2B – startup que também recebeu captação da plataforma.

Pioneira no marketplace

A Captable também foi a primeira plataforma de investimentos a operar no mercado subsequente – uma espécie de “mercado secundário” com características próprias – com o lançamento do Captable Marketplace. Através do recurso, é possível vender títulos e comprar participação em uma startup de outro investidor, caso tenha investido nos últimos 24 meses. De acordo com Deitos, a Captable também foi a primeira plataforma a atingir R$ 1 milhão transacionados em mercado subsequente.

O especialista destaca que o Marketplace proporciona uma forma rápida e simples para os investidores negociarem títulos de investimento em startups. “Por meio deste recurso, os investidores têm maior liquidez para seus investimentos em startups. Essa marca é mais uma prova de que é possível facilitar as negociações de participações em novas ideias”, comenta.

Impacto econômico

A Captable tem impulsionado novas ideias de sucesso, contribuindo diretamente para o avanço do empreendedorismo de soluções tecnológicas, que além de impactar positivamente na sociedade, refletem na economia do país. 

De acordo com o cofundador, as startups que captaram através da plataforma já foi responsável por empregar 1003 pessoas diretamente e 6000 pessoas indiretamente. “Promovemos um impacto positivo no cenário empreendedor brasileiro, pois trabalhamos para promover startups inovadoras que solucionam problemas e consequentemente, ajudam na geração de emprego e renda”, ressalta.

Deitos acrescenta que a plataforma já alcançou R$ 1,1 bilhão em valor de portfólio – cálculo que leva em conta o valuation atual de cada uma das startups, seja a última rodada realizada na Captable ou no mercado. 

Além disso, as startups do portfólio faturaram R$ 148,9 milhões em 2022 e R$ 94,9 milhões no primeiro semestre de 2023. Considerando o último valor anualizado – sem considerar crescimento -, o portfólio deve fechar o ano atual faturando pelo menos R$ 189 milhões.

Com esse marco histórico, a Captable reafirma ser a maior plataforma de captações em startups do Brasil, além de promover o empreendedorismo e o desenvolvimento econômico do Brasil.

Abstartups e CESAR fecham acordo inédito no CASE SP

A Associação Brasileira de Startups (Abstartups) e o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) anunciaram um acordo durante o último dia da Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo – CASE SP (23). O CESAR vai ceder um espaço físico, nas instalações no Porto Digital, em Recife, destinado à Abstartups e seus associados, que poderão utilizar o local como uma base da associação no Nordeste. Ou seja, como uma embaixada na região.

A parceria entre as instituições também vai permitir a realização de eventos (presenciais, híbridos e remotos) promovidos conjuntamente nos diversos ecossistemas de empreendedorismo do Nordeste, visando apoiar as comunidades e startups da região. A Abstartups se compromete a divulgar tais ações entre os seus associados. Da mesma forma, o CESAR fará a divulgação junto à sua rede de comunidades e startups. Os eventos que estarão estabelecidos no acordo, serão organizados pelo CESAR em Recife e em São Paulo pela Abstartups.

Mariane Takahashi, CEO da Abstartups, ressalta que este acordo vai ao encontro do foco da associação, que tem sido se aproximar dos principais polos de inovação do país. “Ficamos muito contentes em estabelecer essa parceria. Temos em mente que o Nordeste tem um grande potencial, quando falamos em criatividade e inovação. Com o CESAR, conseguiremos estreitar o relacionamento com a região e promover ainda mais conexão com os empreendedores locais. diz.

Já Augusto Galvão, diretor executivo do CESAR, destaca como esta parceria pode ajudar a difundir as relações entre o CESAR e a Abstartups nos ecossistemas de empreendedorismo. “Nós temos uma participação relevante na região Nordeste, mas também queremos levar o nome do CESAR para as outras regiões em que a Abstartups atua fortemente”, afirmou.
 

O CESAR atualmente possui cerca de 1.100 colaboradores, contando com especialistas em software, hardware, design, negócios e empreendedorismo que podem apoiar de forma coletiva as startups, por meio de workshops, treinamentos e outras iniciativas.

ACE Cortex e Sling Hub lançam pesquisa exclusiva sobre o mercado de inovação aberta no Brasil

Levantamento destaca que, apesar do crescimento da inovação no meio corporativo, metade dos executivos tem menos de dois anos de experiência com Open Innovation
 

A ACE Cortex, consultoria de inovação com atuação em 15 países, em parceria com a Sling Hub, anuncia o Open Innovation e a conexão com startups, estudo para fornecer aos gestores, empreendedores e líderes de inovação, uma visão mais ampla do cenário tecnológico, com os principais objetivos e desafios de inovação aberta no país. A pesquisa, realizada em setembro deste ano, entrevistou cerca de 130 profissionais, entre C-levels (35%), gerentes (25%), diretores (23%), analistas (19%), coordenadores (15%), entre outros profissionais, de empresas com o faturamento anual partindo de R$360 mil até receitas acima dos R$300 milhões.
 

O mercado corporativo brasileiro, cada vez mais, tem apostado em programas de inovação aberta. Porém, ainda há um longo caminho a percorrer em termos de maturidade. Dos profissionais que participaram do estudo, 32% iniciaram esse movimento entre 2 a 5 anos, indicando que ainda estão em processo de amadurecimento. O levantamento chama a atenção ainda para que 50% dos respondentes tem, no máximo, 2 anos de atuação com programas de inovação.
 

“Esse relatório é um guia valioso. Ele nos mostra onde estamos acertando e onde precisamos melhorar. É hora de encararmos a inovação aberta como uma ferramenta poderosa para transformar nossos negócios e impulsionar o crescimento econômico”, analisa Luís Gustavo Lima, CEO da consultoria ACE Cortex.
 

Sob o olhar dos principais motivos que levam as companhias a estruturarem e desenvolverem projetos de inovação, a mais citada foi “desenvolver novos produtos e serviços”, representando 36% dos executivos. O maior objetivo dessas iniciativas é criar novas fontes de receita para a companhia. Outras razões citadas foram: Acesso a novas tecnologias (19%); Otimização de processos internos (15%); Aumento da competitividade (14%).
 

No entanto, apesar da preocupação de criarem projetos de inovação, a pesquisa revela que metade dos entrevistados, atualmente, não possuem um programa estruturado de open innovation, ao passo que a maioria dos respondentes citou que os relacionamentos com essas soluções são ocasionais (44%).
 

Neste cenário, está claro que, ao escolher os parceiros para inovação aberta, mais do que a estrutura das companhias, corporações e startups priorizam as métricas e objetivos que querem alcançar. Cerca de 35% dos entrevistados disseram não ter preferência pela maturidade/nível das startups, sugerindo que o problema ou oportunidade é mais relevante do que o porte da empresa. As startups early stage (fase inicial),com 21%, e growth stage (fase de crescimento), com 17%, foram os estágios mais citados.
 

Entre os setores das corporações que mais investem em Open Innovation, tecnologia com 22%, seguido por finanças (11%), energia (10%), saúde (10%), serviços (9%), educação (5%) e agricultura (5%) foram as mais citadas.

O setor de Inovação foi citado por 51% dos entrevistados como o que mais colabora para se relacionar com startups, seguido por P&D – projeto e desenvolvimento – (43%), novos negócios (41%), tecnologia (37%), vendas (18%) e marketing (18%).
 

Entre as empresas que ainda não investem em inovação aberta, recursos financeiros limitados, com30% das menções dos profissionais, é o principal impeditivo para adotarem esse tipo de estratégia. A falta de compreensão dos benefícios dos projetos (11%), dificuldade em encontrar parceiros adequados (10%), receio no compartilhamento de informações sensíveis (7%), cultura interna (7%) e falta de experiência com open innovation completam os cinco principais entraves para o desenvolvimento dos programas.
 

Perfil das startups brasileiras
 

Do atual ecossistema de startups, no que diz respeito aos modelos de negócios, o cenário é bem diversificado. O B2B lidera, representando 51% das startups, demonstrando oportunidades em parcerias comerciais na economia brasileira.
 


“A inovação é a força motriz por trás do progresso. É um componente crítico no cenário de negócios no Brasil. Embora muitas empresas ainda estejam em estágios iniciais de adoção, há um claro reconhecimento dos benefícios que essa abordagem pode trazer. Isso implica em desafios significativos relacionados, principalmente, à cultura interna, expectativas e medição de resultados”, completa Lima.
 

A região sudeste continua a ser o epicentro do ecossistema de startups no Brasil, com 65% das empresas. O Sul registra 22%, enquanto o Nordeste, Centro-Oeste e Norte representam, respectivamente, 8%, 4% e 1%. A concentração de empresas, principalmente no Sudeste, destaca a importância de hubs de inovação, especialmente em São Paulo.
 


Do atual número de startups ativas, cerca de 46% delas foram fundadas a partir de 2017, período que iniciou um crescimento exponencial de soluções que utilizam a tecnologia como meio. Destas, 15% iniciaram a operação entre 2020 e 2022. “Das startups ativas no Brasil, atualmente, cerca de 13% já realizam alguma atividade em conjunto com corporações. Isso mostra que, apesar dessas parcerias estarem em ascensão, ainda existe um mar aberto de oportunidades para se explorar.”, enfatiza Luís Gustavo Lima, CEO da consultoria ACE Cortex.
 

Sobre a ACE Cortex

ACE Cortex é uma consultoria de inovação com atuação em 15 países, entre os continentes das Américas – Latina, Central e do Norte, Europa, Ásia e África. Já são mais de 170 clientes, de 20 setores, no seu portfólio, entre eles marcas como Volkswagen, Santander, Natura, Cimed, Gerdau, Mastercard, Vale, Ambev, GOL, Renner entre outras. A consultoria já realizou cerca de 400 projetos de inovação para os parceiros, gerando mais de R$5 bilhões em novas linhas de receita e ganhos de eficiência. Entre sua expertise estão os pilares: Estratégia, Plano e Gestão da inovação; Inovação Aberta; Relacionamento e Investimento em Startups (CVC – Corporate Venture Capital); M&A com startups; Intraempreendedorismo; Criação de Novos Negócios (CVB – Corporate Venture Building); Capacitação e Desenvolvimento de Competências (Mindset Transformation) Colocar a mão na massa e transformar negócios de dentro para fora é o diferencial da ACE Cortex, por isso somos reconhecidos como parceiros de negócios e motor de inovação dos nossos clientes. A consultoria conta com um time absolutamente talentoso, empreendedor e apaixonado por negócios e tecnologia, que atua lado a lado dos profissionais e executivos corporativos para gerar valor e obter resultados reais.

+177 corporações atendidas

+20 setores impactados

+15 países atendidos

+R$5 bi gerados em novas linhas de receita e ganhos de eficiência

Danone busca startups focadas em impacto socioambiental

Empresa líder global de alimentos e bebidas, a Danone Brasil acaba de lançar a primeira edição do Programa Fermenta Impacto+, programa de inovação aberta voltado para implementação de soluções de startups de impacto que auxiliam o atingimento de metas de sustentabilidade da companhia.

Buscando acelerar a transformação digital, fortalecer a cultura de inovação na Danone e desenvolver novos modelos de negócios da empresa, com ênfase em impacto socioambiental, a companhia selecionou, em parceria com o Quintessa – aceleradora de impacto pioneira do país – três startups para desenvolverem projetos que sejam Tudo de Bom, Tudo de Bem para a saúde das pessoas e do planeta, contribuindo com o alcance de metas de sustentabilidade da companhia.

“Nos unimos ao Quintessa em busca de parceiros que possam acelerar o atingimento das nossas ambições em ESG, além de estimularem a cultura da inovação aberta e o intraempreendedorismo na companhia.” declara Michael Behrndt, Diretor-Executivo de Inovação e Sustentabilidade da Danone Brasil.

Para a edição deste ano, foram definidos como foco as temáticas de Mudanças Climáticas e Economia Circular. Para priorizar os desafios dentro dessas duas temáticas, foram entrevistadas pessoas de 12 áreas diferentes da empresa. Ao fim do processo, foram mapeados seis desafios: Mudanças Climáticas: Capacitação escalável e didática para o produtor rural e Manejo adequado de esterco para melhor tratamento do dejeto; Economia Circular: Venda de alimentos próximos à data de vencimento, Soluções para maior geração de valor de sobras de matéria prima, Soluções para fomentar a cadeia de reciclagem das embalagens pós consumo, com praticidade para o consumidor final e Desenvolvimento de embalagens compostáveis.

“A parceria entre Quintessa e Danone no Programa Fermenta Impacto+ é uma oportunidade que gera valor para ambas as partes. Para as startups envolvidas, representa a chance de implementar soluções inovadoras, enquanto a Danone ganha eficácia na execução de sua estratégia de negócios, alinhada às suas metas de sustentabilidade”, complementa Anna de Souza Aranha, Co-CEO do Quintessa. 

O Fermenta Impacto+ recebeu 48 inscrições e selecionou 18 empreendedores(as) para participar da etapa de entrevistas individuais e checar a sinergia com os desafios propostos. Desses, nove negócios participaram do Pitch Day para apresentar suas soluções, sendo esta a fase final antes do anúncio das três startups vencedoras, que estruturarão o plano de execução do piloto em cocriação com a equipe da Danone e do Quintessa, a ser implementado no decorrer de 2024.

5 requisitos para uma startup atrair investimentos

Um estudo da KPMG aponta que 60% das captações em 2023 aconteceram em rodadas iniciais de investimento (pré-seed ou seed). Já um levantamento da Distrito aponta que nos últimos meses, apenas 1 em cada 3 investimentos em startups foram em Série A ou B, sendo a maior parte aplicados em estágios anteriores.

O momento de escassez de recursos acabou selecionando naturalmente as startups com maior adaptação de estratégias de crescimento. De acordo com Lívia Hallak, Portfólio Manager da Oxygea, veículo de CVC, CVB e aceleração de startups que deve investir US$150 milhões com foco em sustentabilidade e inovação, existem alguns requisitos fundamentais para uma startup atrair investimentos:

  • Runway Alongado e Modelagem Financeira

O cenário de reprecificação de startups globalmente entre 2021 e 2022 trouxe mudanças relevantes nos critérios de avaliação dos investidores. Estes, por sua vez, têm adotado políticas mais rigorosas que acabam por alongar o período médio de captação de uma rodada. A cautela generalizada faz com que o poder de negociação entre as partes esteja mais equilibrado e em muitos casos mais favorável ao investidor.

Para Lívia, a busca por valuations mais conservadores é regra, bem como a adoção de estratégias de crescimento menos agressivas, levando em consideração a capacidade de lucratividade e geração de caixa das companhias. “Fatores como runway alongado e robustez das premissas para modelagem do breakeven deixam de ser vantagem competitiva e se tornam a nova norma para startups, independente do estágio”, destaca a executiva.

  • Bom relacionamento com o ecossistema

É preciso estreitar o relacionamento com o mercado mesmo quando não se está procurando por investidores. “Em geral, para cada startup existe um ecossistema e essas conexões são muito importantes, não apenas para investimentos, mas para fazer parcerias e entender mais sobre as tendências de mercado. Esse networking ajuda bastante no momento da captação”, destaca o especialista. Além disso, Lívia aponta que é essencial que esses contatos sejam feitos pelos founders e principais membros da startup, “são eles que dão ‘cara’ e o direcionamento ao negócio”, conclui.

  • Saiba onde buscar investimentos

O mercado global possibilita conexões entre startups de diversas regiões e no cenário latino americano, o Brasil lidera os investimentos vindos do exterior, por diversos fatores como maturidade do ecossistema e estabilidade, por exemplo.“Depois de um período difícil, o investimento em Venture Capital deve voltar a ser impulsionado pela queda na taxa de juros. O Brasil se destaca por ter um ecossistema mais desenvolvido na região e, por isso, estar atento às oportunidades do exterior é importante”, aponta Lívia.

  • Foque em propósitos e diferenciais fortes

Com um mercado mais exigente, as startups que mostram se preocupar com mais do que o próprio crescimento, ganham destaque. Atualmente, apresentar propósitos bem delimitados, time de qualidade e diferenciais relevantes tem se mostrado essencial para atrair investidores. Segundo Lívia Hallak, “se atentar com as tendências de sustentabilidade exigidas para novos negócios é um diferencial competitivo de muito valor. Ter uma solução de fato inovadora, que respeite critérios de sustentabilidade, é essencial para que um investidor consiga visualizar essa solução como promissora no longo prazo”, explica a Portfólio Manager da Oxygea.

  • Indicativos de boa estrutura e números relevantes

Estrutura e números são grandes evidências que comprovam a eficiência e potencial de uma startup. De acordo com a Lívia, “cada veículo de investimento tem seus requisitos específicos, como métricas e parâmetros de análise para fazer investimentos”. No caso da Oxygea, que tem como mandato no CVC investir primordialmente em rodadas series A e B de startups com foco em sustentabilidade e transformação digital na indústria, os principais critérios de avaliação são:

1- Avaliação dos founders e time; 

2- Qualidade do captable; 

3- Mercado endereçável e ambiente competitivo; 

4- Diferenciais competitivos do modelo de negócios ou solução;

5- Comprovação de product market fit.

“É preciso ter a casa arrumada e entender os elementos que destacam e diferenciam seu negócio. Com menos capital, os investidores são mais cautelosos na seleção de startups e buscam soluções com o melhor potencial de retorno e um caráter mais resiliente para sobreviver sem precisar de tantos recursos”, finaliza Lívia Hallak, Portfólio Manager da Oxygea.

KATE Capital recebe novo aporte e valuation vai a R$ 15 milhões

Pertencente ao portfólio da Leonora Ventures, empresa projeta incrementar as features, melhorar user experience e investir em novas tecnologias e pesquisas com o que há de mais avançado em blockchain para a negociação de ações de companhias SA;

A startup KATE Capital, que integra o portfólio da Leonora Ventures, corporate venture builder catarinense, foi selecionada por um grupo de investidores-anjos para receber novo aporte que eleva o seu valuation aos R $15 milhões. Com o investimento, a empresa que conta com os recursos mais avançados em blockchain para a negociação de ações de companhias SA, visa incrementar as funcionalidades da sua plataforma, melhorar a user experience e investir em novas tecnologias, pesquisas e desenvolvimento. 

O investimento é reflexo do potencial transformador da startup, voltado ao ecossistema de negócios, assim como do trabalho da Leonora Ventures, que acompanha lado a lado os fundadores, operacionalizando seus gaps a fim de impulsionar o crescimento da companhia, e favorecer aportes. Nesse sentido, em um ano, a expectativa é quase triplicar a avaliação de mercado conquistada nessa última captação, alcançando os R $40 milhões. 

Inclusive, a Leonora Ventures, que está tokenizando suas ações, serviu de PoC (Proof of Concept) para a empreitada da KATE Capital, validando sua ideia de negócio. “A KATE tem um modelo de negócio extremamente inovador, que não só atende ao artigo 36 da Lei nº 6.404/76, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, como também aproveita o arcabouço da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre equity crowdfunding, investidor líder e os princípios de oferta privada para suprir uma demanda latente no mercado de startups e PMEs”, relata Ana Paula, CEO da Leonora Ventures. 

Para Ana Paula, contar com um ambiente regulado e seguro pela tecnologia blockchain, em que as empresas SA de capital fechado podem realizar ofertas primárias e secundárias de seus ativos  em que os investidores podem tanto ofertar seus recursos quanto encontrar essas companhias, é algo totalmente disruptivo e com um potencial de escala expressivo. “Quem entrar agora como investidor dessa tecnologia, que ainda está com um baixo valor de mercado, conquista uma grande oportunidade de negócio”, conclui. 

5 parâmetros relevantes para uma startup atrair investimentos

De acordo com especialista em Venture Capital fatores como robustez do planejamento, relacionamento com o ecossistema, propósitos e boa estrutura são essenciais

Um estudo da KPMG aponta que 60% das captações em 2023 aconteceram em rodadas iniciais de investimento (pré-seed ou seed). Já um levantamento da Distrito aponta que nos últimos meses, apenas 1 em cada 3 investimentos em startups foram em Série A ou B, sendo a maior parte aplicados em estágios anteriores.

O momento de escassez de recursos acabou selecionando naturalmente as startups com maior adaptação de estratégias de crescimento. De acordo com Lívia Hallak, Portfólio Manager da Oxygea, veículo de CVC, CVB e aceleração de startups que deve investir US$150 milhões com foco em sustentabilidade e inovação, existem alguns requisitos fundamentais para uma startup atrair investimentos:

  • Runway Alongado e Modelagem Financeira

O cenário de reprecificação de startups globalmente entre 2021 e 2022 trouxe mudanças relevantes nos critérios de avaliação dos investidores. Estes, por sua vez, têm adotado políticas mais rigorosas que acabam por alongar o período médio de captação de uma rodada. A cautela generalizada faz com que o poder de negociação entre as partes esteja mais equilibrado e em muitos casos mais favorável ao investidor.

Para Lívia, a busca por valuations mais conservadores é regra, bem como a adoção de estratégias de crescimento menos agressivas, levando em consideração a capacidade de lucratividade e geração de caixa das companhias. “Fatores como runway alongado e robustez das premissas para modelagem do breakeven deixam de ser vantagem competitiva e se tornam a nova norma para startups, independente do estágio”, destaca a executiva.

  • Bom relacionamento com o ecossistema

É preciso estreitar o relacionamento com o mercado mesmo quando não se está procurando por investidores. “Em geral, para cada startup existe um ecossistema e essas conexões são muito importantes, não apenas para investimentos, mas para fazer parcerias e entender mais sobre as tendências de mercado. Esse networking ajuda bastante no momento da captação”, destaca o especialista. Além disso, Lívia aponta que é essencial que esses contatos sejam feitos pelos founders e principais membros da startup, “são eles que dão ‘cara’ e o direcionamento ao negócio”, conclui.

  • Saiba onde buscar investimentos

O mercado global possibilita conexões entre startups de diversas regiões e no cenário latino americano, o Brasil lidera os investimentos vindos do exterior, por diversos fatores como maturidade do ecossistema e estabilidade, por exemplo.“Depois de um período difícil, o investimento em Venture Capital deve voltar a ser impulsionado pela queda na taxa de juros. O Brasil se destaca por ter um ecossistema mais desenvolvido na região e, por isso, estar atento às oportunidades do exterior é importante”, aponta Lívia.

  • Foque em propósitos e diferenciais fortes

Com um mercado mais exigente, as startups que mostram se preocupar com mais do que o próprio crescimento, ganham destaque. Atualmente, apresentar propósitos bem delimitados, time de qualidade e diferenciais relevantes tem se mostrado essencial para atrair investidores. Segundo Lívia Hallak, “se atentar com as tendências de sustentabilidade exigidas para novos negócios é um diferencial competitivo de muito valor. Ter uma solução de fato inovadora, que respeite critérios de sustentabilidade, é essencial para que um investidor consiga visualizar essa solução como promissora no longo prazo”, explica a Portfólio Manager da Oxygea.

  • Indicativos de boa estrutura e números relevantes

Estrutura e números são grandes evidências que comprovam a eficiência e potencial de uma startup. De acordo com a Lívia, “cada veículo de investimento tem seus requisitos específicos, como métricas e parâmetros de análise para fazer investimentos”. No caso da Oxygea, que tem como mandato no CVC investir primordialmente em rodadas series A e B de startups com foco em sustentabilidade e transformação digital na indústria, os principais critérios de avaliação são:

1- Avaliação dos founders e time; 

2- Qualidade do captable; 

3- Mercado endereçável e ambiente competitivo; 

4- Diferenciais competitivos do modelo de negócios ou solução;

5- Comprovação de product market fit.

“É preciso ter a casa arrumada e entender os elementos que destacam e diferenciam seu negócio. Com menos capital, os investidores são mais cautelosos na seleção de startups e buscam soluções com o melhor potencial de retorno e um caráter mais resiliente para sobreviver sem precisar de tantos recursos”, finaliza Lívia Hallak, Portfólio Manager da Oxygea.

Dados do Distrito apontam que desde 2019 Healthtechs receberam US$ 1,4 bilhão de investimentos

O relatório intitulado “Uma Análise da Inovação e Tecnologia no Setor de Saúde”, do Distrito – a principal plataforma de tecnologias emergentes da América Latina – destaca que a última década provocou mudanças significativas na forma como as pessoas se relacionam, trabalham e consomem. Uma das mudanças mais notáveis durante esse período foi a transformação na percepção das pessoas em relação ao cuidado com a saúde. Uma pesquisa conduzida pelo Grupo Allianz Partners, com entrevistas realizadas com 25 mil indivíduos em 10 países diferentes, revelou que 80% dos entrevistados consideram a saúde como o aspecto mais importante de suas vidas, superando qualquer outra prioridade. 

Nesse contexto, o levantamento revelou que o auge das fundações ocorreu em 2019, quando 211 startups foram criadas, justo antes da chegada da pandemia no início de 2020. Desde então, houve uma desaceleração no número de novas empresas fundadas a cada ano. 

Referente às categorias, a predominante no setor de saúde entre as startups é voltada para a gestão de instituições de saúde e profissionais da área. Isso se deve em parte à menor barreira tecnológica em comparação com outras categorias e ao foco em processos de saúde considerados “básicos”, que não exigem imediatamente o uso de inteligência artificial (IA). No entanto, categorias mais próximas dos pacientes enfrentam desafios maiores devido aos rigorosos processos regulatórios.

Por outro lado, a categoria “Acesso à Saúde”, é a segunda maior em número de startups, concentra-se em fornecer informações relevantes para o setor de saúde, promovendo a educação médica e o engajamento dos pacientes na prevenção e tratamento de doenças. As categorias de dispositivos e diagnósticos estão na sexta e sétima posição, somando cerca de 12% de todas as startups no setor de saúde, excluindo as de telemedicina.

Na América Latina, as Healthtechs se destacam principalmente pelo modelo de SaaS (Software as a Service), que representa 40,78% das empresas desse setor. Esse destaque é devido à atuação significativa na gestão de instituições de saúde e profissionais da saúde, onde soluções baseadas em software desempenham um papel fundamental.

Além disso, cerca de 15,35% das Healthtechs na região adotam o modelo de monetização de Marketplace. Esse modelo é impulsionado sobretudo por startups de telemedicina, que oferecem um “marketplace de profissionais”, e por farmacêuticas que operam com um marketplace de medicamentos. Essas plataformas facilitam a conexão entre pacientes, profissionais de saúde e farmácias, criando um ambiente onde serviços e produtos relacionados à saúde podem ser facilmente encontrados e acessados.

No Brasil, o cenário é semelhante ao da América Latina em termos de modelos de monetização, com SaaS e Marketplace também predominando na região. Isso reflete a tendência global no campo das tecnologias de saúde.

Referente a investimentos, o setor das Healthtechs experimentou um notável aumento de desde 2019, alcançando um impressionante total de US$ 1,4 bilhão. Este interesse persistiu mesmo após o término da pandemia. “Antes de 2018, existia um bloqueio conceitual e regulatório que não permitia o avanço da digitalização no mercado de saúde. Por isso, os investidores  tinham apetite restrito pelo setor. Após a pandemia, o mercado se transformou abrindo possibilidades que não existiam antes. Atendimento remoto, prontuário eletrônico e uso de AI para diagnóstico são apenas alguns exemplos deste movimento que foram beneficiados pela evolução regulatória e conceituais.”

O crescimento do mercado foi impulsionado por dois fatores cruciais: o boom tecnológico e a pandemia. Novos investidores contribuíram com recursos substanciais para modelos inovadores, e a necessidade urgente de soluções digitais na saúde durante a crise sanitária criou um ambiente favorável para as healthtechs. 

No entanto, em 2022, com a desaceleração geral da tecnologia e o fim da pandemia, o setor enfrentou desafios. Embora o número de rodadas de investimento em 2021 tenha sido maior, o volume total investido diminuiu significativamente, chegando a quase metade do valor anterior.

Gráfico Investimentos

Até 2020, o setor de saúde viu uma escassez de atividades de fusões e aquisições (M&As), com períodos, como entre 2012 e 2014, em que nenhuma aquisição foi registrada. No entanto, em 2020, três cenários distintos se desenharam:

Entrada de Empresas Estabelecidas: Com a chegada da pandemia e a consequente demanda por soluções de saúde, várias empresas optaram por ingressar no mercado de saúde. Elas escolheram uma estratégia de entrada baseada na aquisição de startups que já estavam estabelecidas, total ou parcialmente, nesse mercado. Essa abordagem permitiu às empresas economizar tempo, evitando a criação de equipes e o desenvolvimento de produtos do zero. A vantagem temporal se revelou crucial, especialmente em 2020. 

Consolidação por Parte de Startups: Em 2021, apesar da continuação da pandemia, o mercado de tecnologia e inovação estava inundado de capital. Muitas startups optaram por adquirir potenciais concorrentes para expandir sua participação no mercado. Além disso, algumas empresas, interessadas em criar ecossistemas digitais completos de saúde, adquiriram startups menores para incorporar novas soluções em seus próprios ecossistemas. A maioria das aquisições em 2021 foi liderada por startups. 

Estratégia de “Desconto” em 2022: Em 2022, com a desaceleração do setor e a diminuição do valor de mercado de várias startups, o mercado de M&As adotou uma abordagem de “desconto”. Startups que tinham uma sólida reserva de caixa devido a captações recentes começaram a adquirir outras startups com valuations mais baixos, seguindo as estratégias mencionadas anteriormente.

Essas transformações no cenário de M&As refletem a evolução do setor de saúde e são influenciadas pela pandemia, pelo acesso ao capital e pelas estratégias de entrada e crescimento das empresas no mercado de saúde digital.

Gráfico M&As

LinkedIn Top Startups 2023: conheça as 20 startups em alta no Brasil

O LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, acaba de lançar a sexta edição da lista Top Startups, que reconhece as vinte empresas que mais se destacaram no último ano no Brasil, com base em análises de dados exclusivos da plataforma, guiados por quatro pilares principais: crescimento de oportunidades de emprego, engajamento de usuários com a empresa e seus funcionários, interesse dos profissionais do mercado pelas vagas disponíveis nessas startups e atração dos melhores talentos. 

Empresas resilientes e grandes inovações nascem durante períodos desafiadores, e os finalistas desta edição se encaixam neste contexto. Em um cenário de readaptações e incertezas na economia mundial e brasileira, os negócios precisaram se reinventar para continuar crescendo, atraindo investimentos e grandes talentos. 

A lista de startups contempladas na nova edição de 2023, liderada pelo time editorial do LinkedIn Notícias, pertencem a diferentes setores e áreas de especialização, como serviços financeiros, saúde, benefícios, tecnologia, entre outros, e é parte do compromisso do LinkedIn em seguir orientando os profissionais sobre as melhores oportunidades do mercado com relação a empresas emergentes que estão ganhando destaque. 

Guilherme Odri, editor-chefe do LinkedIn Notícias Brasil, afirma que “os rankings de Top Startups são sempre um reflexo da realidade em que estamos inseridos. Diferente do ano passado, em que vivíamos um período de adaptação do período pandêmico, a lista deste ano é marcada pela grande ascensão das tecnologias e da Inteligência Artificial, por exemplo, trazendo um novo momento para o mercado. As startups listadas demonstraram grande poder de inovação, usando as mudanças e novas tendências de consumo e de mercado a favor de seus negócios. Vemos que serviços financeiros no ambiente online seguem liderando a lista, o que mostra uma reafirmação da grande oferta e procura por serviços que facilitem as finanças de seus consumidores, tema que ainda é considerado complexo para muitos. Além disso, as novidades dessa nova edição são empresas focadas no setor alimentício e de beleza, bem como transporte, viagens e educação, trazendo uma diversidade interessante para os destaques deste ano”.

Conheça a lista de Top Startups 2023:

  1. C6 Bank – banco digital 
  2. Caju – serviços financeiros
  3. Flash – serviços financeiros
  4. Gringo – serviços e consultoria de TI
  5. Cora – serviços financeiros
  6. Conta Simples – serviços financeiros
  7. Marvin – serviços financeiros 
  8. Faster – serviços de design
  9. Dr.Cash – serviços financeiros 
  10. Sallve – produtos de higiene pessoal
  11. Kanastra – serviços financeiros
  12. Seazone – setor imobiliário
  13. Môre – consultoria e serviços empresariais
  14. Cayena – serviços e consultoria de TI
  15. Swap – serviços financeiros
  16. Onfly – serviços e consultoria de TI
  17. Sami – hospitais e atendimento à saúde 
  18. Kiwify – tecnologia, informação e internet
  19. Leve Saúde – saúde, bem-estar e educação fisíca
  20. Skeelo – entretenimento

Mais detalhes sobre a lista completa podem ser encontrados aqui

Metodologia

O LinkedIn avalia as startups com base em quatro pilares: crescimento no número de funcionários(as), engajamento, interesse por vagas e atração dos melhores talentos. O crescimento no número de funcionários(as) é o aumento percentual ao longo de um ano, que deve ser de no mínimo 10%. O engajamento avalia o número de seguidores(as) e as visualizações da LinkedIn Page da empresa por usuários(as) que não são funcionários(as), além das visualizações dos perfis de funcionários(as) por pessoas que não trabalham na startup. O interesse por vagas está relacionado à taxa de visualizações e às candidaturas que a empresa recebe, incluindo anúncios de vaga (pagos ou não). A atração dos melhores talentos avalia o número de pessoas que a startup recrutou das Top Companies do LinkedIn como porcentagem total de funcionários(as) da startup. Os dados são normalizados entre todas as startups elegíveis. A metodologia foi aplicada de 1º de julho de 2022 a 30 de junho de 2023. 

Para se qualificarem, as empresas devem ser privadas e independentes, ter 50 (ou mais) funcionários(as), ter 5 (ou menos) anos desde a fundação e serem sediadas no país da lista em que aparecem. Excluímos todas as empresas de contratação, “think tanks”, empresas de capital de risco, escritórios de advocacia, empresas de consultoria de TI e gestão, organizações sem fins lucrativos e entidades filantrópicas, aceleradoras e estatais. Não se qualificam também startups com taxas de demissões superiores a 15% com base em comunicados da empresa ou fontes públicas entre 1º de julho de 2022 e a data de lançamento da lista. Essas decisões são tomadas pela equipe do LinkedIn Notícias tendo como base declarações da empresa ou informações de fontes confiáveis.

Grupo Cataratas lança programa de aceleração para startups

Grupo Cataratas, principal empresa de Turismo Sustentável do Brasil, lança o CataratasLab, o laboratório de inovação aberta criado para operar como ferramenta impulsionadora do desenvolvimento dos ecossistemas de turismo e entretenimento no Brasil.

Através do CataratasLab, o Grupo que contempla sete parques em seu portfólio, direciona para o mercado de startups o programa de chamada aberta “Inovação para o mundo sorrir”. O objetivo é atrair empreendedores que ofereçam soluções inovadoras voltadas para coleta e análise de dados, design de experiências, tecnologias ecoeficientes, entre outros temas.

crowdsourcing, realizado em parceria com a Liga Ventures, maior rede de inovação aberta da América Latina, possibilita unir a força do Grupo Cataratas a novas ideias e profissionais, estendendo sinergias com parceiros em potencial a fim de obter soluções que potencializam os seus pilares de educação, pesquisa, conservação e entretenimento. Com isso, a colaboração entre as duas potências poderá gerar propostas que contribuam para o crescimento do setor como um todo.

COMO FUNCIONARÁ A CHAMADA ABERTA 

As inscrições estarão disponíveis através da plataforma exclusiva por onde deve ser realizado o preenchimento do formulário entre os dias 26 de setembro até o dia 29 de outubro.

As startups irão participar do processo de seleção feito pela Liga Ventures, por meio de avaliações e entrevistas por vídeo. Os projetos selecionados serão apresentados no Pitch Day ao C-level e ao comitê de inovação do Grupo Cataratas. A partir daí, passarão pelo programa de aceleração com o investimento para rodar a prova de conceito (PoC) em um de seus campos de prova.

Ao fim do ciclo, as startups terão acesso à rede de mentores do Grupo, que é composta por experts e especialistas de mercado, além de terem contato com os executivos, podendo participar de mentorias exclusivas com os tomadores de decisão da empresa. Os empreendedores também poderão usufruir de networking intenso com profissionais da área, trocar experiências, acessar estratégias de crescimento, geração de negócios e exposição para o mercado.

O mercado de turismo passa por um processo de reinvenção no mundo todo. A ideia de um turismo mais humano, focado na inovação e que valoriza a experiência do visitante, a sustentabilidade e a interação, vem se tornando uma chave importante neste momento. O Grupo Cataratas pretende avançar nessa direção, oferecendo aos nossos visitantes, novas possibilidades, novos caminhos a serem explorados, através de parcerias inéditas e soluções criativas dentro dos quatro pilares que regem o nosso trabalho: pesquisa, educação, conservação e entretenimento; agregando novos valores e gerando impacto positivo”, diz Pablo Mórbis, CEO do Grupo Cataratas.

Estamos muito animados para realizar esse programa em parceria com o Grupo Cataratas, uma empresa comprometida não apenas com o investimento em inovação, mas também com a agenda de sustentabilidade. Iniciativas como o CataratasLab são uma ótima oportunidade para que as startups apresentem suas ideias e realizem trocas enriquecedoras com diversos agentes importantes do ecossistema, e temos certeza de que iremos encontrar várias soluções disruptivas que ajudem a impulsionar a inovação aberta no país”, afirma Rogério Tamassia, co-fundador da Liga Ventures.

As startups interessadas em participar do processo seletivo podem se inscrever até o dia 29 de outubro pelo site.

Abstartups anuncia 11ª edição do Startup Awards

A Associação Brasileira de Startups (Abstartups) divulgou os detalhes da 11ª edição do Startup Awards, maior premiação do ecossistema de inovação do Brasil. Realizado pela Abstartups em parceria com a Blanko, a edição deste ano será dividida em três fases. No total, a premiação terá 14 categorias. Os vencedores serão anunciados no último dia do CASE SP, no dia 23 de novembro.
 

Uma das principais novidades da edição de 2023 está na primeira fase, que corresponde às indicações. O processo será conduzido pela Academia Startup Awards, que é formada por stakeholders atuantes no mercado de inovação brasileiro, empreendedores, professores e agentes de inovação. O objetivo é iniciar a premiação com um critério mais técnico. As indicações serão encerradas no dia 1º de outubro.
 

A segunda fase começa no dia 5 de outubro, com o anúncio do top 10 de cada categoria e a abertura da votação popular. Esta etapa vai até o dia 22 de outubro. Já no dia 26, os três mais votados de cada categoria serão anunciados para a fase final. Os especialistas e profissionais da Academia retornam para, enfim, escolher os vencedores. Na fase final, apenas a Academia vota. As votações serão encerradas no dia 15 de novembro. Já o anúncio será feito no dia 23 de novembro, último dia do evento CASE SP.

Outra novidade está na inclusão de duas novas categorias. A “Agentes de Fomento do Ano” vai premiar a instituição focada em estimular o crescimento dos negócios, seja através de liberação de recursos, mentorias, programas de fomento e soluções tecnológicas. Já a “Instituição de Crescimento do Ano” é para as incubadoras e aceleradoras de startups que ajudam novos negócios cuja principal característica é a oferta de produtos, serviços no mercado com significativo grau de inovação, aporte financeiro e rede de contatos com empreendedores.
 

As demais categorias incluem Mentor do Ano, Venture Capital do Ano, Corporate do Ano, Herói/Heroína do Ano, Investidor ou Investidora Anjo do Ano, Iniciativa de Educação do Ano, Hub de Tecnologia do Ano, Profissional de Imprensa do Ano, Startup Revelação do Ano, Startup do Ano, Comunidade Revelação do Ano e Comunidade do Ano.

De acordo com a CEO da Abstartups, Mariane Takahashi, novamente o Startup Awards permitirá que negócios inovadores sejam reconhecidos, ao passo que também fomenta uma rede de relacionamento e conexão entre as empresas participantes. “O Startup Awards chega a sua 11ª edição com reconhecimento da importância no ecossistema de startups, e é um dos momentos mais esperados do CASE. É por isso que a premiação está em constante evolução para colocar em evidência as startups, empresas, entidades, comunidades e todos aqueles que atuam pelo crescimento do ambiente de negócios e do empreendedorismo no país.”

Rocket.Chat levanta R$ 50 milhões em Series A Bridge

A Rocket.Chat, startup brasileira que fornece uma plataforma de chat open source, anuncia um aporte de R$ 50 milhões. O Series A “bridge” – termo utilizado para fazer a ponte entre as rodadas de financiamento maiores -, foi liderado pela Alexia Ventures, Endeavor Catalyst, Endeavor Scaleup Ventures, Bob Young (Fundador da RedHat), NEA e Valor Capital Group, além de investidores como Greycroft, Monashees, DGF e Graphene. O novo investimento será direcionado para a área de Research & Development (R&D) e também para impulsionar a expansão comercial da startup. A empresa já havia levantado R$ 100 milhões, em Fevereiro de 2021.

Fundada em 2016, a Rocket.Chat é um Commercial Open Source Software (COSS) com um modelo de receita recorrente. A plataforma oferece uma versão gratuita com funcionalidades e escalabilidade limitadas, bem como uma opção paga com recursos premium e escalabilidade completa, além de serviços de hosting e profissionais personalizados para atender às necessidades dos clientes. 

Com uma plataforma de colaboração segura e de conformidade, desenvolvida para organizações que exigem total controle sobre suas comunicações, a Rocket.Chat disponibiliza recursos de bate-papo em equipe, integrações com outras organizações – por meio de pontes como MS Teams e outros servidores -, e comunicação com clientes por meio de vários canais, como chat ao vivo e WhatsApp. A plataforma permite que os seus usuários mantenham a propriedade de suas conversas, oferecendo diversas opções de hosting, aderindo a rigorosos padrões de segurança e conformidade, incluindo SOC2, GDPR e HIPAA. 

“Estamos extremamente animados em anunciar essa nova rodada junto a grandes investidores que vem acompanhando o desenvolvimento da nossa plataforma”, afirma Gabriel Engel, CEO da Rocket.Chat. “Queremos expandir cada vez mais os nossos serviços ao redor do mundo, tornando a nossa plataforma acessível para todos. Sabemos o quanto os meios de comunicação são importantes dentro das empresas e construímos uma tecnologia de qualidade para oferecer segurança e escalabilidade aos nossos clientes”, completa.

A extensibilidade é uma das marcas registradas da Rocket.Chat, com um mercado de aplicativos e integrações pré-construídas e uma tecnologia de ponta que permite aos usuários criarem seus próprios requisitos personalizados em questão de semanas. Além disso, a infraestrutura de chat da empresa é totalmente incorporável, permitindo que os clientes adicionem esses recursos a seus próprios produtos. 

Com mais de 15 milhões de usuários em implementações ativas, a Rocket.Chat está em mais de 150 países, especialmente em setores altamente regulamentados e centrados na segurança, como governo, saúde, serviços financeiros, educação e infraestrutura crítica. A empresa tem clientes em todo o mundo, com foco nos mercados dos Estados Unidos, Europa Ocidental, Japão e Brasil. Em seu portfólio estão grandes nomes como a Marinha dos EUA, Continental, Audi, Deutsche Bahn, The Aerospace Corporation, o Governo da Colúmbia Britânica e a Universidade da Colônia. 

“A Rocket.Chat oferece uma plataforma de comunicação que unifica segurança com uma extensa gama de funcionalidades, atraindo clientes globalmente. Com a crescente demanda por segurança, enxergamos uma oportunidade promissora para a empresa e estamos entusiasmados em continuar apoiando seu crescimento”, afirma Antoine Golaço, Managing Partner da Valor Capital Group.

Para democratizar ainda mais o acesso aos recursos premium da plataforma, a empresa está lançando dois novos planos a partir da versão 6.5, previstos para ainda este ano: o Free vai oferecer acesso sem custo e ilimitado a quase todos os recursos premium com uso em escala limitada, e o plano Pro, uma nova atraente opção paga, proporcionando aos usuários mais escolha e flexibilidade. 

“Temos acompanhado a companhia de perto desde 2017. Dadas as oportunidades de entrada no mercado antes da Rocket.Chat em 2023, fomos fortemente compelidos a liderar a última rodada de investimentos. Acreditamos firmemente que o crescimento da startup continuará a acelerar à medida que eles se tornam a plataforma de colaboração de código aberto líder mundial. Estamos muito satisfeitos por nos juntarmos à excelente equipe e investidores da empresa”, afirma Patrick Arippol, cofundador e sócio-gerente da Alexia Ventures.

Atualmente, a empresa conta com 128 funcionários e seu quadro de liderança inclui Gabriel Engel, (fundador e CEO), Bruno Weiblen (Gerente Regional), Christopher Skelly (CPO), Alan Wright (vice-presidente de operações), e Bruno Bin (vice-presidente de Marketing). 

“Adoro apoiar projetos como o da Rocket.chat. O modelo open source da empresa garante comunicações abertas, seguras e descentralizadas, tudo através de uma interface de usuário intuitiva e simples. O Rocket.Chat é um investimento em um futuro onde indivíduos e organizações podem se comunicar livremente, com segurança e sem comprometer seus dados. A Rocket.Chat é outro passo importante para um mundo digital mais aberto e inclusivo”, afirma Robert Young, Manager da Red Hat.

Allianz Parque lança Programa de Inovação para startups em parceria com Arena Hub

Iniciativa visa criar soluções e tornar Cidade Allianz Parque referência em tecnologia e qualidade de vida


O Allianz Parque se uniu ao Arena Hub, centro de inovação e fomento ao empreendedorismo com foco no esporte, para criar o maior programa para arenas inteligentes do Brasil. O Programa de Inovação Cidade Allianz Parque visa transformar o conceito de entretenimento em algo mais amplo, tornando a arena multiuso mais moderna da América Latina em um lugar ainda mais inteligente, sustentável e conectado, seguindo a tendência das Smart Cities do mundo moderno.
 

Depois de identificar as principais oportunidades e necessidades nos segmentos de Operações, Eventos & Jogos, Vizinhança, Customer Experience e ESG, o programa visa trazer startups inovadoras para criar soluções disruptivas e tornar a Cidade Allianz Parque em uma referência em tecnologia e qualidade de vida.
 

“Mais uma vez, estamos sendo pioneiros em trazer soluções inovadoras para o mercado de esporte e entretenimento. Este projeto abre as portas do Allianz Parque para que startups tenham a oportunidade de ajudar a construir a história da arena, impactando na experiência de milhares de pessoas que visitam o local, seja em jogos, shows ou nas mais diversas atividades que oferecemos, como Tour Experience, opções de gastronomia e Base Coworking.”, afirma Claudio Macedo, CEO da WTorre Entretenimento.
 

Dentre os objetivos, estão a implementação de projetos que otimizem operações e rentabilizem espaços; utilização de Big Data & IoT para gestão urbana inteligente; proporcionar uma Experiência do Usuário única e envolvente; priorizar a Sustentabilidade e gerar Impacto Social e Ambiental positivo, entre outros.

“Estamos muito contentes em implementar mais um projeto junto ao Allianz, um grande parceiro do Arena Hub. No momento atual, em que o ecossistema de startups está mais aquecido do que nunca, é fundamental incentivar o surgimento de ideias que potencializem novos modelos de negócios para sportstechs. Dessa forma, o Cidade Allianz Parque proporciona às empresas do setor a oportunidade de apresentar e testar soluções inovadoras para o funcionamento da arena, assim como a possibilidade de se inserir e estabelecer relações no mercado“, destaca Fernando Patara, cofundador e Head de Inovação do Arena Hub, maior centro de fomento à inovação no esporte da América Latina.

Localizado no Allianz Parque, o Arena Hub trabalha para conectar startups e impulsionar o desenvolvimento do setor esportivo. O grupo promove parcerias estratégicas, eventos e programas de aceleração, e também oferece suporte especializado para empresas que inovam o segmento de esportes e entretenimento. Atualmente, o Hub conta com mais de 150 startups, cerca de 150 entidades esportivas e mais de 15 hubs internacionais como parceiros.

As startups interessadas em participar devem realizar a inscrição no portal Link, a partir do dia 19 de setembro. Após uma pré-seleção, as startups participantes receberão mentoria especializada e apresentarão seus projetos à diretoria do Allianz Parque e WTorre Entretenimento. As soluções escolhidas serão implementadas em projetos-piloto, com o objetivo de testar a eficácia e verificar se são aplicáveis no contexto da empresa, pelo prazo de 3 meses. A premiação total distribuída será de R$50 mil, e a mesa julgadora definirá quantas startups dividirão o prêmio de acordo com as soluções apresentadas.
 

EDP Energy Starter: startups podem inscrever soluções para acelerar o futuro da energia até 24/09

Startups e empresas tecnológicas de rápido crescimento (scaleups) que tenham soluções para acelerar o desenvolvimento de áreas estratégicas para o futuro da energia têm até o próximo domingo, 24 de setembro, para se inscrever no Energy Starter, programa global de inovação colaborativa da EDP. Este primeiro módulo é dedicado às Redes do Futuro e as inscrições podem ser feitas pelo site do Energy Starter.
 

Após o período de avaliação, que inclui um pitch online, as empresas selecionadas no primeiro módulo serão levadas para participar de um bootcamp em Santander, na Espanha, entre 28 e 30 de novembro, quando terão a oportunidade de apresentar suas ideias e discuti-las com especialistas da EDP de diferentes unidades de negócio e geografias para definir o escopo de projetos-piloto e as soluções de negócios a serem testadas.
 

Ao longo das últimas sete edições do Energy Starter, a EDP fechou parcerias com 183 startups de 27 países, desenvolvendo em conjunto 70 projetos-piloto e 27 rollouts (integração de um novo produto ou serviço no mercado) que já começaram a remodelar o panorama energético – projetos que envolveram um investimento total de 23 milhões de euros. Estes dados reforçam a atuação da EDP na promoção da inovação por meio da colaboração estratégica e reafirmam o compromisso da empresa em desenvolver tecnologias sustentáveis que promovam um futuro energético mais sustentável e eficiente.
 

As startups que participarem do programa terão, também, contato com um grupo de mentores e especialistas que, além de apoiarem o desenvolvimento de testes em conjunto com a EDP, darão feedback para aperfeiçoar produtos e serviços. Além disso, terão acesso a potenciais apoios financeiros e à experiência e networking da EDP Ventures, o veículo de investimento em startups da EDP que já investiu mais de R$ 300 milhões em startups ao redor do mundo.

 
Redes do futuro: um módulo, seis grandes desafios

Nesta primeira fase, a EDP procura ativamente empresas e soluções que contribuam para a empresa inovar em desafios da distribuição de energia e redes do futuro, desde a produção até o consumidor final. A ideia é mapear e investir esforços em soluções com startups e scaleups nesta área, não só pensando em modernizar infraestruturas existentes como também explorar novas vias de crescimento. Os projetos devem responder a desafios relacionados, principalmente, a Gestão da Vegetação, Gestão de Ativos, Flexibilidade da Rede, Segurança e Saúde, Impacto Ambiental e Jornada do Cliente 2.0.
 

As redes elétricas são uma área de crescimento estratégico para a EDP, com previsão de um investimento global de cerca de 4 bilhões de euros (representando 15% do investimento bruto total de 25 bilhões de euros) entre 2023-2026, de acordo com o último Plano de Negócios divulgado pela empresa.

KPTL vence edital de R$ 45 milhões da Finep para o Fundo Startup 1

A KPTL, uma das principais gestoras de Venture Capital do País, acaba de ser anunciada pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) como a ganhadora do edital de gestão do Fundo de Investimento em Participações – FIP Finep Startup 1. O capital inicial será de R$ 45 milhões para que o fundo possa receber a atual carteira de empresas investidas pelo Programa Finep Startup, que conta hoje com 25 empresas. A Lions Trust Administradora de Recursos foi a administradora selecionada.


A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) é uma agência pública que financia a inovação, desde a pesquisa básica até a preparação do produto para o mercado. A Finep concede recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas brasileiras. O apoio da Finep abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações e desenvolvimento de produtos, serviços e processos.

Lançado em 2017, o Programa Finep Startup faz parte de um trabalho antigo da agência de fomento na área de Venture Capital, e tem como objetivo fortalecer o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Assim, a estruturação de um FIP é importante para que a iniciativa possa seguir crescendo, além de conferir a governança adequada para o exercício das opções de compra da Finep.
 

“A gestora profissional selecionada pelo edital ficará responsável, dentre outras funções, pelo apoio ao desenvolvimento das startups investidas. Ela deverá, ainda, recomendar investimentos adicionais nas empresas (follow-ons), e buscar oportunidades de saída para a Finep”, explica o superintendente da Área de Empreendedorismo e Investimento da Finep, Maurício Marques.

Renato Ramalho, CEO da gestora KPTL. Foto: Daniel Mascarenhas/Divulgação

Para Renato Ramalho, CEO da KPTL, a chancela da agência de fomento pode ser o começo de uma grande história, como a que a gestora começou em 2006 com os fundos Criatec, do BNDES. “É o primeiro capital da Finep que a KPTL irá gerir, estamos muito animados. Do mesmo jeito que ajudamos a criar uma jornada de Criatec com BNDES, podemos estar assistindo a criação de uma jornada semelhante”, afirma Ramalho.
 

A KPTL atua há quase 20 anos como gestora de Venture Capital, detém R$ 1 bilhão sob gestão e já investiu em mais de 110 empresas, sendo que 51 delas constam do portfólio atual (10 delas contam com corporações como co-investidoras). Com experiência na gestão dos fundos agnósticos Criatec, criados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), a KPTL também desenvolveu fundos de Corporate Venture Capital, como o criado para o Banco Regional de Brasília, BRB.
 

Os fundos setoriais da KPTL para AgTechs, Govtech e de Floresta e Clima contam com parceiros estratégicos como a Multilaser, a Positivo, a Jacto e o Fundo Vale. A gestora tem o maior histórico de investimentos em inovação B2B do Brasil e mais de 20 de seus desinvestimentos foram para grandes corporações.
 

O programa Programa Finep Startup disponibiliza recursos financeiros para que novas companhias, com alto potencial de crescimento e retorno, possam enfrentar, com sucesso, os principais desafios de seus estágios iniciais de desenvolvimento. Desta forma, ajuda a contribuir para a criação de empregos qualificados e geração de renda para o País.
 

“É um reconhecimento aos mais de 20 anos de trabalho da Finep na área de investimento, já que a gestora e administradora herdam um portfólio qualificado pela Financiadora”, diz Janaina Prevot, diretora de administração da Finep, com ampla carreira no setor de Venture Capital e Private Equity.

Como big techs e startups podem trabalhar colaborativamente para prosperar nos negócios

Por meio das grandes corporações, empresas da nova economia têm à sua disposição suporte para obter grande sucesso nas áreas de IA, Data Centers e Ativação de Softwares

O “casamento” entre big techs e startups pode ser bastante feliz. Isto porque muitas dessas empresas estão encontrando maneiras de operar colaborativamente e, com isso, gerar grandes benefícios para os dois lados e apesar de, à primeira vista, parecerem rivais no mercado, podem funcionar muito bem juntas. Os últimos anos reformularam o quanto o mundo depende de tecnologia, mudando nossa forma de trabalhar, estudar, consumir e nos relacionar.  “A conexão entre big techs e startups é uma prática que tem se popularizado bastante, justamente em função dos benefícios que se pode colher com este tipo de parceria. Nesse caso, em vez de sofrer com a entrada de novos concorrentes, mais novos e dinâmicos, as grandes empresas aproveitam essa ‘energia’ para inovar mais e entregar maior valor a seus consumidores em grande escala”, afirma Sérgio Santos, Diretor Geral da AMD Brasil. “Sabemos que áreas como a segurança, exigem constante evolução, então trabalhamos para entregar soluções cada vez mais completas, com amplas camadas de segurança do software ao hardware em conjunto com outras marcas

”As startups têm em seu DNA a inovação. Por terem uma estrutura mais fluida e altamente adaptável, são capazes de moldar seus fluxos de trabalho de maneira bastante rápida de modo a realizar testes A/B em seus produtos e serviços e entregar uma versão funcional em questão de meses. Isto é algo muitas vezes impensável para uma grande empresa, que precisa submeter as novas ideias a diversas instâncias de aprovação até que esta chegue ao mercado.

Por outro lado, as Big Techs possuem a escala para que as inovações sejam financeiramente sustentáveis e lucrativas, algo que é bastante interessante para as startups, são anos de planejamento e desenvolvimento para entregar componentes líderes em desempenho.A AMD está amplamente inserida neste movimento ao investir cada vez mais em criar um portfólio líder em computação e gráficos para todo o ecossistema de tecnologia.

Para atingir as mudanças necessárias ao mundo, as marcas vêm estreitando relacionamentos para trazer soluções inovadores com antecedência. Neste sentido, temos visto a expansão da capacidade operacional de data centers e aceleração do uso da Inteligência Artificial nas mais diferentes plataformas de software.“Por mais inovadoras que sejam, as startups enfrentam uma combinação única de desafios, como ameaças crescentes à segurança cibernética, orçamentos enxutos, branding muitas vezes ainda modesto, entre outros.

Neste contexto, a tecnologia desempenha um papel crucial para lidar com esses problemas ao otimizar processos e garantir maior eficiência operacional e sustentabilidade financeira”, afirma Sérgio Santos, Diretor Geral da AMD Brasil. “Também precisamos destacar nosso papel como líderes do setor ao nos comprometermos a liderar o impacto social e ambiental destes avanços por meio de nossos negócios, fornecedores e parceiros de forma colaborativa para benefício de todos”, completa.As marcas continuarão tendo que expandir seu compromisso em trazer inovação e evolução sem deixar de lado seu compromisso com o meio ambiente, por isso temos grandes investimentos em produtos com cada vez maior eficiência energética.

%d blogueiros gostam disto: