Inteligência artificial incorporada aos mamógrafos da Fujifilm auxilia médicos a identificar tumores cada vez mais cedo, aumentar as chances de sucesso do tratamento e taxa de sobrevida de pacientes
No mês de outubro, o mundo veste rosa por uma causa nobre: a conscientização do câncer de mama, uma das doenças que mais acometem pessoas na atualidade, especialmente mulheres. O mês é utilizado na campanha de conscientização da doença desde a década de 90, quando um grupo de mulheres americanas, usando um laço cor de rosa, começou a aparecer em rádios, TVs, jornais, revistas e outdoors dos Estados Unidos, alertando sobre a importância do autoexame das mamas e da realização frequente de mamografias.
Atualmente, além da imprensa e dos ministérios de saúde de cada país incentivarem o autoexame e o monitoramento periódico e preventivo da doença, grande parte das empresas e instituições já possuem campanhas internas voltadas para o Outubro Rosa. E quando falamos em modernidade, lembramos logo de inovação. Isso, para a Fujifilm, que é líder mundial no desenvolvimento de soluções para o diagnóstico por imagem, é essencial.
“Muito mais do que cuidar da saúde e bem-estar da sociedade por meio das nossas soluções, queremos que elas sejam realmente as mais precisas e confiáveis do mercado, pois estamos falando de vidas. No caso do câncer, já está comprovado que quanto mais informação, mais precoce é a detecção”, afirma Melissa Kuriki, diretora da divisão médica da empresa. “E para auxiliar a detectar os nódulos mesmo nos estágios mais iniciais, você precisa do melhor aparelho do mercado”, complementa a executiva.
A linha de mamógrafos AMULET Innovality, da Fujifilm, traz a mais avançada inteligência artificial do mercado para auxiliar o médico na identificação de nódulos de forma ainda mais precoce, ou seja, em seus sinais mais sutis, que poderiam passar eventualmente desapercebidos pelo olho humano, elevando a assertividade de todo o processo.
Desenvolvida pela coreana Lunity, a inteligência artificial foi incorporada ao portfólio da Fujifilm em 2018 e integrada aos equipamentos de radiologia da marca japonesa já no ano seguinte. Após analisar mais de 180 mil radiografias digitais, a ferramenta se mostrou capaz de identificar mesmo sinais sutis de nódulos potencialmente cancerígenos. À medida que a ferramenta “aprendeu” como fazer o diagnóstico, o índice de acerto chegou a mais de 99%.
Em uma análise retrospectiva, a inteligência identificou, inclusive, evidências sutis de nódulos em imagens laudadas pelo olho humano, a princípio como normais. Nesse caso em particular, o tumor maligno se tornou visível ao médico três anos depois de identificado em seus primeiros sinais pela inteligência artificial.
Para Kuriki, é esse o tipo de assertividade que a tecnologia pode trazer ao diagnóstico precoce do câncer. “A inteligência artificial destaca a evidência de nódulos em cores, elevando bastante a produtividade e a precisão de todo processo diagnóstico, ressaltando anormalidades que poderiam gerar dúvidas ao olho humano. Sem dúvida, é um apoio importante ao médico radiologista”, explica.
No caso do câncer de mama, além de identificar anomalias no tecido, a inteligência artificial estima, ainda, a avaliação da densidade e a pontuação da anormalidade, informação que indica ao médico a necessidade de novos exames para confirmar ou não o câncer. A mesma inteligência artificial também foi treinada para diagnosticar outras dez patologias, como a tuberculose, pneumotórax e atelectasias, em um único exame de radiografia de tórax.
O mamógrafo da Fujifilm também é equipado com um compressor de mamas mais suave, dotado da exclusiva tecnologia Fit Sweet, que oferece aos pacientes mais conforto na realização do exame, inclusive para as mulheres com mamas menores. “Importante ressaltar que esse ativo relevante representa a possibilidade de humanizar o diagnóstico do câncer e fazer da mamografia um procedimento menos desconfortável”, complementa Kuriki.
Somente o câncer, que é um termo genérico para um grande grupo de doenças que podem afetar qualquer parte do corpo, foi responsável por cerca de 9,6 milhões de mortes em 2018, de acordo com os últimos dados da OPAS, a Organização Pan-Americana da Saúde.
De acordo com o levantamento, os cânceres que mais matam no mundo hoje são, empatados em primeiro lugar, o câncer de pulmão (com 2,09 milhões de casos em 2018) e o de mama (também com 2,09 milhões de casos no mesmo ano).
Dessa forma marca-se a importância da prevenção e do diagnóstico precoce: “O nosso papel é garantir que as mulheres saibam que onde tiver aparelho da Fujifilm terá qualidade de imagem e confiabilidade nos exames”, finaliza Melissa Kuriki.