Preços mais competitivos, possibilidade de escolha do fornecedor e previsibilidade no dispêndio com energia elétrica são bons motivos para consumidores, que podem ser enquadrados como especiais, migrarem para o mercado livre de energia.
No Brasil, atualmente, há duas maneiras de comprar energia elétrica – em ambiente regulado ou contratação livre. No primeiro caso, os consumidores adquirem energia das concessionárias de distribuição, com tarifas reguladas pelo governo. Já contratando livremente, ou seja, diretamente das geradoras ou comerciali¬zadoras, podem negociar preços, volume e prazos. “O mercado livre de energia elétrica ou Ambiente de Contratação Livre (ACL) foi criado, em 1995, pelo governo federal com o objetivo de gerar competitividade à indústria nacional. Por isso, participar do mercado livre pode apresentar diversas vantagens”, afirma Antônio Carlos Bento, presidente da IBS-Energy, empresa especializada no fornecimento de soluções em energia de forma diversificada para atender as necessidades do mercado.
Bento aponta entre os benefícios de participar do mercado livre de energia elétrica a possibilidade de escolha do fornecedor, previsibilidade no dispêndio com energia elétrica, preços mais competitivos, comutação de cargas entre unidades consumidoras, não incidência do sistema de bandeiras tarifárias – entre outras. “As operações no mercado livre contemplam os resultados do mês anterior, uma vez que consumidor consome antes e paga depois”, complementa.
Para migrar para o mercado livre, ou seja, adquirir energia de fonte incentivada (que pode ter 50% ou 100% de desconto na TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição), basta o consumidor ter no mínimo 500 kW de demanda contratada ou demanda contratada igual ou superior a 3000 kW, sendo assim enquadrado como especial ou livre. “O agente poderá escolher, entre os habilitados com outorga da ANEEL, quem será seu vendedor da commodity energia elétrica”, explica. A própria IBS-Energy pode entregar a energia em condições globais muito competitivas. Quando isso não se viabiliza, é sempre possível fazer uma ampla cotação entre os diversos players do mercado. A escolha da modalidade de cotação – leilão, chamadas públicas ou até mesmo negociações bilaterais – é sempre feita com a aquiescência do cliente.
“Comprar energia elétrica no mercado livre, por um valor negociável, é seguro e confiável. Com ele, é possível reduzir custo com o insumo, fator relevante para garantir a competitividade do negócio, especialmente, em épocas de turbulências na economia”, finaliza Bento.