Desafio “Territórios Inteligentes” da Votorantim S.A. entra na última fase e contará com quatro projetos
Entre setembro e novembro, 54 startups participaram da iniciativa realizada pela Votorantim S.A. em parceria com a 100 Open Startups, plataforma internacional que conecta startups e grandes companhias. No programa foram selecionadas quatro finalistas que apresentaram soluções inovadoras ao desafio proposto: tecnologias para inspecionar e gerir propriedades da Votorantim e suas empresas. As startups selecionadas foram Altave, Maply, Pix Force e Treevia.
Na próxima fase – prevista para terminar em março de 2018 – as startups realizarão testes práticos no Legado das Águas em SP, onde deverão mostrar capacidade de suas propostas em um grande território. “Cada uma dessas startups oferece um produto diferente, que podem se complementar. Nossa expectativa é contar com todas elas como parceiras da Votorantim, ao final desse período de teste”, diz André Carloni, gerente de gestão imobiliária da Votorantim.
O desafio “Territórios Inteligentes” é uma iniciativa do Centro de Excelência da Votorantim, que atua na área de gestão de ativos imobiliários. Em quase 100 anos de história, a Votorantim acumulou um conjunto bem diversificado de imóveis. Entre eles, constam fazendas, minas, galpões, plantações de eucalipto e reservas ambientais. Ao todo, este patrimônio soma 450.000 hectares e equivale a três vezes o território da cidade de São Paulo.
“A ideia é encontrar parceiros com tecnologias diferenciadas que possam oferecer, por exemplo, não só a captura de imagens desses territórios, mas uma forma de lidar com elas e transformá-las em dados úteis para a Votorantim”, explica André Carloni. “Nosso foco nesse desafio é encontrar tecnologias que incorporem eficiência e inovação aos processos de gestão de grandes ativos em diferentes aplicações, desde o monitoramento de áreas de mineração, mapeamento de invasões, acompanhamento das plantações, identificar eventos de causa natural e construir mapas de uso e ocupação do solo”.
Cada uma das startups possui uma expertise distinta. A Altave desenvolve soluções de monitoramento baseadas em balões cativos – que são fixos em um ponto específico e alimentados por gás hélio ou hidrogênio, funcionando como uma torre inflável – e ganhou destaque internacional com a segurança das Olimpíadas 2016. O foco da Pix Force é processar imagens próprias e de terceiros, gerando um conhecimento de negócios para a companhia, com base no data analytics. Já a Maply desenvolve solução inovadora de automação de voos, processamento, visualização, análise e compartilhamento de dados captados por drones. No que diz respeito ao monitoramento de ativos florestais, a Treevia trabalha com novas formas de realizar o processo, por meio da integração de big data, machine learning e internet das coisas.
A Votorantim acredita que soluções propostas por startups podem aumentar a eficiência de sua atuação em diversas áreas.
A plataforma 100 Open Startups é patrocinada por empresas globais que, juntas, avaliam e classificam startups do mundo inteiro. As jovens empresas mais atraentes são selecionadas a partir de uma metodologia que envolve cinco etapas e uma produção baseada em atratividade, geração de negócios e atração de investimentos.