Investimento na plataforma de arte digital é liderado pelo Grupo 2TM, controlador do Mercado Bitcoin
A Tropix, marketplace de obras digitais (NFTs) criado por Daniel Peres Chor, herdeiro do grupo Multiplan, recebeu um aporte financeiro de US$ 2 milhões, cerca de R$ 11 milhões. O investimento foi liderado pelo Grupo 2TM, único unicórnio brasileiro do segmento de criptomoedas e controlador da maior plataforma de ativos digitais da América Latina, o Mercado Bitcoin. A primeira rodada Seed da Tropix contou também com recursos da Mago Capital, que tem como principais investidores os fundadores da Locaweb, Norte Capital, Celso Colombo da Carpa Patrimonial; além de investidores, como Pedro Tourinho, fundador da Map Brasil e Soko, Marcelo Sampaio, da Hashdex, Cesar Villares, da Go4it Capital, e Guilherme Weege, do grupo Malwee.
O investimento chega dois meses depois de a plataforma ser lançada e de estabelecer forte presença em um mercado em expansão, com 70 obras de artistas brasileiros vendidas para colecionadores locais e de países como Estados Unidos, Holanda, México e Hong Kong.
“Estamos muito animados com o fechamento da nossa rodada seed. Conseguimos atrair players incríveis que vão nos ajudar em nossa jornada. A tecnologia NFT veio à tona para empoderar os donos de quaisquer propriedades. O que estamos construindo é uma grande ferramenta para cartórios e órgãos validadores como galerias ou até o Ecad, para controlar melhor suas posses e propriedades. Começamos a nossa história por meio das artes aclamadas e esta é apenas a ponta do iceberg do que a tecnologia pode fazer”, diz Daniel Peres Chor.
Hoje a Tropix conta com 20 galerias, como Zipper, Verve e Leme, e 250 lançamentos planejados em sua plataforma, com nomes como Toz, Vini Naso, Walter Goldfarb, Gustavo Von Ha, Giselle Beiguelman, Guerreiro do Divino Amor e Eduardo Kac. Com o aporte, a empresa vai abrir 40 vagas em diversas áreas, como marketing, operações e tecnologia, e espera aumentar o portfólio para mais 50 galerias até o final do ano, visando o mercado internacional.
Daniel e seus sócios continuam no dia a dia da operação. Entre eles, estão Bernardo Schucman, vice-presidente de operações da CleanSpark, cientista de dados que foi o maior minerador de bitcoin do Brasil, e um dos criadores do protocolo no qual se baseia a plataforma Google Meet; Alexandre Icaza, empreendedor serial e venture builder com mais de 25 anos de experiência em digital; Guilherme Nigri, colecionador e investidor em mais de 15 projetos e startups no Vale do Silício; e Zé Lima, especialista em marketing e fundador de mais de 10 startups, incluindo a Boolabs, adquirida pela B2W.
A liderança da 2TM na operação faz parte do plano de investimentos da empresa após receber US$ 200 milhões do SoftBank, no início de julho.
“Quando se fala em cripto, ainda é natural pensar apenas no Bitcoin, mas esse é apenas um caso de uso dentro de um universo muito mais amplo, que inclui diversas categorias de criptomoedas, tokens de utilidades e tokens não fungíveis, as NFTs. Esse investimento é importante para nós porque confere à 2TM a entrada em um segmento em rápido crescimento e a possibilidade de oferecer novos ativos digitais na plataforma do Mercado Bitcoin”, explica Roberto Dagnoni, CEO do Grupo 2TM.