Stefanini cria Escola de Arquitetos para refinar conhecimento de desenvolvedores

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A busca por profissionais da área de Tecnologia da Informação cada vez mais qualificados tem provocado no mercado insights para preparar candidatos interessados em atuar em TI com os mais altos níveis de conhecimento e qualificação para ocupar espaços nas companhias que necessitam desses profissionais. Pensando nesse mercado potencial e com réguas de exigências que diferenciam os melhores desenvolvedores, a Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, criou o ‘Escola de Arquitetos’.

O curso interno começou em agosto, e vai até dezembro deste ano, e visa a preparação de especialistas para a carreira de TI, com linguagem específica e foco na atualização em tendências de mercado, para estimular o desenvolvimento de influência dentro do cliente para a criação de estratégias de acordo com a arquitetura empregada para determinado projeto, além de fornecer a este profissional os recursos que precisa para seguir em ascensão nesta disputada área de atuação.

Nesse projeto piloto, os participantes terão encontros quinzenais noturnos, onde, além de assistir treinamentos, terão que apresentar o conteúdo estudado, estimulando ainda mais o aprendizado. Foram selecionados dez desenvolvedores de nível pleno e sênior, que atuam na companhia há mais de seis meses. A escolha foi feita a partir da participação dos candidatos em um hackathon que promoveu avaliações técnica e de comportamento.

O roteiro de estudo prevê 70% de atividade inicial para operacionalizar serviços baseados em mão de obra voltados para a aprendizagem de nível básico como criação de desafios para o programa. Nesta fase, os participantes criam PoCs (Proof of Concept) em respostas aos desafios e são avaliados por um comitê, que elege quais passarão para a próxima etapa, sendo selecionados cinco candidatos para a “Let´s Be Architects” e cinco para “Get Ready”. A partir desta fase, serão aplicados 10% de estudos, com conteúdos mais técnicos, com treinamentos, para ambas as turmas. Já a equipe “Let´s Be Architects” ministrará aulas com foco na cultura Dojo para resolver o tema de sua PoC. (aqui, o treinamento é realizado em ambiente de treinamento a mesma configuração de locais onde se treinam artes marciais japonesas (Dojo’s)). O comitê também avaliará as apresentações que ambas as equipes farão. Haverá ainda uma etapa exclusiva para “Let´s Be Architects”, sendo 20% direcionados à mentoria de network, ou seja, cada um será acompanhado por um mentor fixo, um técnico ‘sombra’, que dará todo o suporte nos projetos em desenvolvimento. O papel da mentoria é compartilhar conhecimento, acompanhar reunião com cliente e conhecer um bom padrão arquitetural.

“Utilizar a metodologia de Learning Model para a aprendizagem neste processo é uma forma de garantir intensa interação e conhecimento de alto impacto, acelerando a imersão e prática” afirma Katia Lobo, gerente de Desenvolvimento Organizacional.

Para serem aprovados, os participantes precisam completar 20 horas de mentoria e participar nas reuniões. O objetivo é ter um refinamento na formação destes profissionais. Ao final do curso, cinco destes colaboradores receberão o certificado Stefanini durante a formatura, que será realizada no dia 7 de dezembro. Como reconhecimento, os cinco agraciados terão prioridade para futuras vagas de arquitetos. E os outros cinco darão continuidade em projetos dentro da companhia. Além disso, os participantes conquistam visibilidade e a possibilidade de apoiar futuras turmas de formação de arquitetos.

A companhia tem previsão para estender o projeto para outras filiais em 2019.

“Nosso objetivo com a Escola de Arquitetos é instrumentalizar nossos colaboradores com conhecimento no estado da arte em TI e promover ações de retenção e atração de talentos para a companhia”, destaca Ana Lígia Bacca, gerente de Recursos Humanos da Stefanini.

Os cursos serão ministrados por profissionais que atuam na Stefanini: Paulo Vitor Pereira Cotta, Líder de Inteligência Artificial, e Vinícius Moreira de Souza, Arquiteto de Soluções Sênior. Paulo Vitor ingressou na companhia em março deste ano, com atendimentos para contas como Banco do Brasil. É graduado em Sistemas de Informação pelas Faculdades de Belo Horizonte (Faminas-BH). Atua desde 2006 com tecnologia Java. Tem pós-graduação em Arquitetura e Infraestrutura em TI, tendo iniciado em 2018 o curso de MBA em Deep Learning no Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação (IGTI).

Vinicius Souza atua na Stefanini desde 2016, tendo trabalhado em contratos dos Correios e do Ministério da Integração Nacional do Governo Federal, no qual, atualmente, está envolvido no projeto de microsserviços. É graduado em Ciências da Computação pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Tem conhecimentos aprofundados em Java para Web. Cursa atualmente pós-graduação em Machine Learning, com foco em Inteligência Artificial.

Paulo Cotta e Vinícius Souza foram responsáveis por introduzir na Stefanini a cultura de disseminar o conhecimento entre as equipes com os Dojo’s, dando ao ambiente de treinamento a mesma configuração de locais onde se treinam artes marciais japonesas.

“Programas de formação pautados em aprendizagem e aceleradores de carreiras possuem conexão com o propósito da Stefanini, além de estarem vinculados com a estratégia de longo prazo da cia”. Cintia Bortotto, diretora de RH LATAM, envolvida e patrocinadora do programa.