Dados do Monitoramento de Mercado Abrasce – Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce) — apontam que as vendas nos shoppings registraram uma alta de 6,2% em outubro, quando comparadas com o mesmo mês do ano passado. Em relação ao desempenho pré-pandemia (outubro de 2019), o aumento nas vendas foi de 8%, sendo a sexta elevação consecutiva nessa métrica. No ano, o setor acumula uma recuperação de 25,6% sobre igual intervalo de 2021.
Do ponto de vista regional, as localidades que apresentaram resultados acima da média nacional no mês, em relação a outubro de 2021, foram: Nordeste (8,4%) e Sudeste (6,3%). As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste apresentaram altas de 4,7%, 3,3% e 2,9%, respectivamente. Mesmo com um cenário macroeconômico, caracterizado pelas pressões adicionais da Selic no mercado de crédito, o ticket médio de vendas nos shoppings ficou em R$ 123,46 em outubro. Já o valor médio das lojas de rua foi de R$ 86,85.
Fluxo e contratação de temporários – Outro destaque para o mês foi o aumento no número de frequentadores dos empreendimentos. O fluxo de pessoas, segundo dados do IPEC e Mais Fluxo, cresceu 12,5% em relação ao mesmo período de 2021. Diante desse aumento contínuo na frequência de visitantes ao longo do ano, a Abrasce estima um aumento de 11% no quadro de funcionários dos shoppings para o quarto trimestre, com a contratação de 112 mil trabalhadores temporários, um incremento de 14% sobre igual intervalo do ano passado.
O presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, avalia que os índices positivos são um termômetro importante que apontam para a continuidade do crescimento do setor ao longo de 2022 e uma progressiva recuperação em relação aos níveis pré-pandemia. “Os dados comprovam nossa expectativa de que o aumento nas vendas seguiria contínuo ao longo do ano e subiria à medida em que o nível de visitantes crescesse. Consequentemente, o tíquete médio elevado é beneficiado pelo ambiente seguro que oferecemos aos nossos frequentadores e pela experiência que transcende o simples ato de comprar. Acreditamos que a melhora nos indicadores macroeconômicos possibilitará expectativas ainda mais otimistas para o fechamento do ano”, explica.