Pix já é responsável por mais da metade das transferências para as contas MEI Fácil

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A adesão ao Pix tem crescido rapidamente na conta MEI Fácil da Neon, uma das principais fintechs do país. O pagamento instantâneo foi disponibilizado para os clientes microempreendedores individuais da Neon em março deste ano e já no primeiro mês foi o método utilizado para 22% das transferências para as contas dos clientes. Naquele mês, 35,1% do cash in foi feito via boleto; 34,4% via TED; 7,2% via maquininha e 1,2% via DOC.

Mês a mês, o uso do Pix foi crescendo. Em abril, correspondia a 40,1% do volume transferido para contas digitais MEI Fácil; em maio, a 49,4% e, em junho, a 53,2%. Enquanto o uso da maquininha e do DOC não se alterou muito, as transações via boleto e TED caíram significativamente, chegando a 19,1% e 18,9% do cash in em junho.

Fenômeno semelhante foi observado entre as transferências para fora das contas MEI. Em março, 15,8% dessas transações ocorreram por Pix; 45,9% por TED; 15,5% por cartão (de débito ou crédito); 12,7% por boleto; 5,5% por saque e 4,6% de outras formas. Em abril, o uso do Pix chegou a 42,7%; em maio, a 44,2% e, em junho, a 45,4%.

Enquanto isso, a TED perdeu bastante espaço. Em abril, 21,7% das transações para fora das contas digitais MEI Fácil foram feitas desta forma; 17,8% por cartão; 10% por boleto; 4,8% por saque e 3% de outras formas. Em maio, os números foram 17,9% por TED; 19,8% por cartão; 9,3% por boleto; 5,1% por saque e 3,7% de outras formas.

“Antes da chegada do pagamento instantâneo, o método mais utilizado por esse público para receber, era o boleto, que pode demorar a ser pago e ainda mais a cair na conta desse microempreendedor. O Pix simplificou muito esse processo: com ele, o MEI recebe na hora, permitindo um fluxo de caixa ainda melhor”, diz Roberta Pepe, Gerente de Negócios PJ da Neon.