A Dynatrace, empresa líder em inteligência de software, apresenta os resultados de uma pesquisa global independente com 249 CIOs (Chief Information Officers) de empresas do setor de serviços financeiros. Segundo o levantamento, 77% das empresas do setor financeiro afirmam que a necessidade de agilidade em inovação digital tem colocado a experiência do consumidor final em risco. O estudo mostra que organizações do segmento lançam, em média, duas atualizações de software a cada hora de trabalho, em um contínuo esforço para se manterem competitivas e atenderem a um consumidor com expectativas cada vez mais elevadas.
Com relação ao futuro, 90% dos CIOs entrevistados afirmaram que vão precisar atualizar sistemas de uma forma ainda mais rápida. No entanto, a agilidade dos lançamentos pode cobrar um preço. Praticamente dois terços (65%) dos executivos consultados admitiram que são obrigados a comprometer a garantia de excelência na experiência do consumidor em favor de uma inovação realizada com mais velocidade.
“Praticamente toda organização no planeta é uma companhia de software nos dias atuais. Isso inclui as empresas de serviços financeiros. Líderes do mercado lançam múltiplas atualizações de softwares a cada segundo para garantir a experiência do consumidor. Consequentemente, o conceito moderno de entrega de software está centrado na agilidade, ciclos rápidos de desenvolvimento, lançamento em dinâmica e ambientes híbridos, com várias Nuvens”, diz Andreas Grabner, executivo de processos DevOps na Dynatrace. “Ainda assim, usuários finais também esperam que o fluxo estável das novas funcionalidades e atualizações funcione perfeitamente, sem ser comprometido. O desafio para a TI é entregar rapidamente, ao mesmo tempo que migra para uma arquitetura nativa na nuvem e mantém a boa experiência do usuário”.
No levantamento, a Dynatrace analisa os desafios enfrentados pelas organizações do setor financeiro à medida em que elas se esforçam para alcançar novos, e mais elevados, padrões de agilidade e velocidade. A pesquisa apurou:
A Nuvem permite agilidade, mas CIOs do setor financeiro enfrentam dificuldades para:
– Garantir que a performance do software não seja negativamente impactada (69%);
– Identificar se mover uma aplicação para a Nuvem traz os benefícios desejados (57%)
– Entender se uma aplicação é adequada para a Nuvem (57%)
– Rearquitetar aplicações legadas para a Nuvem (51%)
– Garantir que a experiência do usuário não seja afetada durante o processo de migração (52%)
Falta de colaboração e visibilidade acarreta atrasos para a inovação:
– Para 78% dos CIOs de serviços financeiros entrevistados, suas organizações vivenciaram atrasos em projetos de TI que poderiam ter sido evitados se as equipes de desenvolvimento e operação estivessem aptas a colaborarem facilmente
– CIOs do setor financeiro afirmam que iniciativas de transformação digital foram desestabilizadas principalmente por causa de impactos na correção de códigos (41%), e interrupções de serviços de TI causadas por problemas externos (56%) ou por mudanças internas (49%).
Organizações enfrentam desafios ao recorrerem a DevOps para melhorar a colaboração:
– 74% das organizações do setor implementaram ou estão explorando possibilidades de uma cultura DevOps para melhorar colaboração e conduzir inovações com mais agilidade
– Para 77% dos CIOs do setor, os esforços com DevOps são geralmente prejudicados pela falta de ferramentas e dados compartilhados, o que atrapalha as equipes de TI em obter uma visão unificada “da verdade”
– 59% dos CIOs do segmento identificaram diferenças entre as prioridades dos silos departamentais como uma barreira adicional à adoção de DevOps
“O desafio para todas as organizações de serviços financeiros é obter uma visão holística do canal DevOps – do código a experiência. Com o amadurecimento de DevOps, empreendimentos buscam automatizar e integrar o desenvolvimento do software com o objetivo de lançar mais rápido sistemas e atualizações com elevado padrão de qualidade e menos esforço manual. É empolgante ver a Inteligência Artificial desempenhar um papel ainda maior na redução de tarefas manuais de modo que possamos fazer o que amamos – criar software melhor, implementar com agilidade e entregar experiências perfeitas”, afirma Grabner.
Esse relatório, encomendado pela Dynatrace, é baseado em pesquisa global com 249 CIOs de grandes empresas do setor de serviços financeiros com mais de 1.000 funcionários. Para mais informações visite: http://info.dynatrace.com/2018_global_cio_report.html.