Mercado brasileiro de tablets volta a cair no terceiro trimestre, constata estudo da IDC Brasil

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Foram comercializadas 1,02 milhão de unidades entre os meses de julho e setembro de 2017, 3% a menos do que no mesmo período de 2016; Receita foi de R$ 485 milhões, ou seja, queda de 6% em comparação com o mesmo período do ano passado

Já, quando comparado com o segundo trimestre deste ano, mercado teve aumento de 30% em vendas e de 33% em receita.

O mercado de tablets continua em queda. De acordo com o estudo IDC Brazil Tablets Tracker, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, as vendas do dispositivo caíram 3% no terceiro trimestre de 2017 em comparação ao mesmo período de 2016. Foram vendidas 1,02 milhão de unidades contra 1,05 milhão em 2016. A receita total foi de R$ 485 milhões, 6% a menos do que no terceiro trimestre de 2016, quando a receita chegou a R$ 516 milhões. Já na comparação com o segundo trimestre de 2017 as vendas cresceram 30% e a receita total teve alta de 33%, em função, basicamente, das compras antecipadas para o Dia das Crianças.

“Mesmo com o varejo estocando tablets para atender a demanda do Dia das Crianças, o mercado apresentou queda. Porém, foi uma retração menor do que a apresentada nos terceiros trimestres dos últimos dois anos”, afirma Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil. Segundo ele, a data influenciou também a queda no tíquete médio no período. “Houve grande procura por aparelhos mais baratos e promoções. Por isso, o preço médio dos aparelhos passou de R$ 488, no terceiro trimestre de 2016, para R$ 472 no mesmo período de 2017, ou seja, queda de 3%”, completa.

Para o quarto trimestre, a IDC prevê a comercialização de 1,18 milhão de tablets, com uma receita semelhante a do mesmo período de 2016, quando foram movimentados R$ 600 milhões. “Acreditamos que serão vendidos 3,76 milhões de tablets em 2017, 5% menos do que em 2016, quando chegamos a 3,98 milhões de unidades comercializadas. A receita total de 2017 deve ser de R$ 1,85 milhão, o que representa uma retração de 10% na comparação com o último ano”, conclui La Falce.