Inovação define o lançamento oficial da Fuplastic – indústria brasileira com soluções inteligentes e sustentáveis para construção civil – na InterSolar South America 2023, maior evento solar da América Latina que acontece de 29 a 31 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Especializada em redes subterrâneas de energia elétrica, telecomunicações, energia fotovoltaica e eólica, a casa de controle inédita e a caixa de passagem inovadoras da Fuplastic colocam a empresa como propulsora de uma revolução no segmento.
Casa de Controle
Ao exercer o posicionamento de oferecer “soluções inteligentes e sustentáveis para construção civil”, a Fuplastic viu nas casas de controle – casa de máquinas existentes em usinas solares – mais uma oportunidade de sucesso e lança uma versão inovadora feita de blocos modulares e plástico reciclado como matéria-prima. “O produto passou por testes de validação e agora é o momento de o mercado conhecer”, diz Bruno Abramo, CEO da Fuplastic.
As casas feitas de alvenaria demoram cerca de 60 dias para a construção, demandam mão de obra local, dependem de logística de matéria-prima e não contribuem para o meio ambiente. Já as construções modulares têm instalação de um dia, projeto plug & play, com produto pronto, de rápida implementação, construção off-site e 100% sustentável. “Montamos toda a estrutura, com banheiro e equipamentos elétricos e depois é só encaixar esgoto, água, etc. Tudo muito simplificado”, explica o CEO.
Outra vantagem é que as casas de alvenaria em geral precisam de ar-condicionado e as da Fuplastic têm o conforto térmico e acústico.
A sustentabilidade, o mais importante pilar da empresa – pioneira e única na fabricação deste produto exclusivamente com material reciclado – também apresenta número significativo. Ao passo que as casas de alvenaria não oferecem nenhum ganho para o meio ambiente, as de material reciclado ressignificam uma tonelada de plástico – polipropileno (PP) e polietileno (PE) – por cada casa de controle.
Caixa de passagem
As caixas de passagens, destinadas a passar, emendar ou terminar fios e cabos de linhas de redes, são fabricadas há cerca de 50 anos de alvenaria ou concreto. E isso implica em custos de obra adicionais, complexidade de materiais e locomoções, grande movimentação de matéria-prima, risco de quebra, produto muito pesado, longos dias de trabalho e ainda não contribui para o meio ambiente, por exemplo.
De forma discrepante das opções atuais, a Stander Box, da Fuplastic, tem excelente custo-benefício, montagem rápida, prática e eficaz, padronização do produto, leve, segura, com pronta entrega, além de ser 100% sustentável, por ser feita de plástico reciclado. “E ainda tem a resistência: comporta cerca de 40 toneladas, muito mais que a necessidade que uma caixa dessa precisa aguentar. Temos certificações da Falcão Bauer, Polibalbino e Instituto Lab System atestando esta qualidade de peso; de tamanho, resistência e propriedades da matéria-prima e de resistência contra fogo e fio incandescente, respectivamente”, enfatiza Abramo.
“Na ponta do lápis” os benefícios são surpreendentes. O ganho logístico é de 800%, sendo que para a caixa de concreto um caminhão de 8 metros comporta 14 caixas de 1 metro; de alvenaria, 30 caixas de 1 metro; e a Stander Box, 128 caixas de 1 metro, já que é composta por quatro faces desmontadas e achatadas. Em termos de peso, enquanto a caixa de concreto pesa 600 kg e precisa de munck para ser instalada, a da Fuplastic pesa 60 kg e pode ser carregada com facilidade por uma pessoa.
Na montagem, o ganho também é excepcional: no concreto, o munck descarrega a caixa ao lado de cada buraco na obra e depois volta com guindaste para posicioná-la no lugar; a alvenaria exige a construção, e a de material reciclado é montada em apenas um minuto e meio com sistema de encaixe. Além disso, em cada caixa, a Fuplastic ressignifica 60 kg de plástico.
As caixas de passagem da empresa são apropriadas para vários tipos de aplicações e obras e estão disponíveis em cinco tamanhos principais (600×600, 600×800, 600×1000, 800×800 e 1000×1000), que chegam a 25 produtos, de acordo com a variação da altura.
“Grandes empresas já se renderam às vantagens da nossa caixa, em especial a Stander Box, mas ainda há muito para ser explorado. Esta tendência será uma importante mudança no segmento de construção civil”, diz confiante Abramo.
Resíduos plásticos no Brasil
Para se ter ideia, os 5.570 municípios brasileiros geram 3,44 milhões de toneladas anuais de resíduos plásticos que podem acabar no Atlântico. Ou seja, ⅓ das 10,33 milhões de toneladas produzidas no Brasil é mal gerenciado. A estimativa posiciona o país como o 16º que mais polui os mares e oceanos e entre os 20 principais geradores globais de resíduos plásticos de uso único. Os dados são do estudo publicado este mês na revista científica Marine Pollution Bulletin.
