Com a demanda crescente por soluções sustentáveis e ecológicas, muitas organizações no Brasil buscam estabelecer uma política de ESG – Governança Ambiental, Social e Corporativa. Dessa forma, para este ano, observa-se uma tendência com o surgimento de startups financeiras “verdes”, conhecidas como Green Fintechs.
“As Green Fintechs adotam a sustentabilidade como o novo padrão aos negócios. O movimento, que cresce no país, tem conquistado investidores e criado novas oportunidades”, comenta o especialista Bruno Diniz, líder na América Latina da FDATA – Financial Data & Technology Association e autor do livro O Fenômeno Fintech.
No Brasil, Diniz cita dois exemplos de Green Fintech: a startup Moss.earth , que atua com foco na redução de emissão de carbono por meio da venda de créditos de carbono; e a (bvm:12) , plataforma em blockchain focada no ecossistema de impacto positivo, que conecta empresas e investidores com foco nas premissas ESG.
“Com as mudanças para hábitos de consumo mais conscientes, as pessoas também buscam investir de forma sustentável, logo observam-se oportunidades para a criação de novas soluções financeiras que priorizem ações em prol do meio ambiente. O sistema financeiro é fundamental para o progresso da sociedade em direção a um futuro mais sustentável”, ressalta.
Bruno Diniz é fundador da Spiralem Innovation Consulting e professor de fintech na Fundação Getúlio Vargas, na Fundação Dom Cabral e no MBA da Universidade de São Paulo (USP).
Em 2016, ele foi nomeado a pessoa mais influente do Brasil no segmento Fintech pelo portal europeu INVYO Insights. Em 2018, foi nomeado a 9ª pessoa mais influente de Fintech na Iberoamérica pela consultoria internacional Finnovating, sendo o 1º dentre os brasileiros. É colunista da plataforma noomis da Febraban e do portal internacional Cointelegraph.