Pesquisa do Grupo OTRS aponta que o cibercrime será uma das principais preocupações entre os executivos de TI, durante o ano de 2019. Mais de 60% dos profissionais de TI se classificam como muito preocupados ou preocupados com o cibercrime. Outros 20% estão apenas um pouco preocupados, 11% estão levemente preocupados e 5% não estão preocupados. Quando perguntados sobre detalhes, as respostas incluem ameaças contínuas de hackers localizados no exterior, proteção de serviços e tecnologias recém-integradas, além de vulnerabilidades do navegador.
O mesmo grupo foi questionado sobre como sua organização está preparada para lidar com incidentes de segurança, 36% afirmaram estar preparados, outros 34% se consideram muito preparados, porém 30% disseram que suas organizações ainda não estão preparadas.
Como aplicarão os orçamentos de TI
O que é interessante sobre esses dois fatos é que, embora os executivos de TI estejam muito preocupados com o cibercrime e muitos não estejam prontos para lidar com incidentes em 2019, essa não é uma área em que eles planejam investir. De acordo com o grupo pesquisado, as três principais despesas orçamentárias em 2019 devem ser as seguintes:
– Atualizações / melhorias de Inteligência Artificial – 23%
– Formação / capacitação – 21%
– Melhorias na infraestrutura – 17%
Embora eles não pareçam estar disponibilizando orçamento para enfrentar o cibercrime em 2019, eles estarão dedicando recursos para a questão. As adaptações de segurança serão o investimento número um com relação a tempo e esforço, com 21% respondendo da seguinte maneira maneira:
– Adotando soluções baseadas em nuvem – 17%
– Trabalhando na regulamentação de privacidade e proteção de dados – 16%
– Incorporando Inteligência Artificial – 13%
“Com um foco tão significativo na segurança e na proteção de dados, acreditamos que é essencial ter isso em mente ao impulsionar os esforços de transformação digital durante 2019. Se os CIOs estão focados em IA ou contratação, recomendamos um sistema de gerenciamento de serviços que possa abranger diferentes funcionalidades, como estruturação de processos, gerenciamento de documentos, recursos e relatórios, e, ao mesmo tempo, atenda aos mais altos padrões de segurança do GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados)”, explica Matheus Assis Baeta, diretor da OTRS Brasil.
O estudo foi realizado on-line, por meio da Pollfish, com 163 executivos responsáveis por TI nos EUA e no Canadá.