Com 50% dos negócios no Brasil, Workana expande atuação no país

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A Workana , maior plataforma que conecta freelancers a empresas da América Latina, está expandindo sua atuação no mercado brasileiro. Fundada em 2012, a empresa possui mais de 2,5 milhões de profissionais cadastrados, dos quais 45% são brasileiros. O país corresponde a metade dos projetos realizados por meio da plataforma, representando 2,5 vezes a quantidade gerada pela matriz, na Argentina.

De acordo com Daniel Schwebel, primeiro Country Manager da Workana no Brasil, o objetivo da expansão é consolidar ainda mais os negócios no país. “Aqui temos um grande potencial de crescimento, além de um mercado enorme que podemos explorar oferecendo excelentes profissionais para as empresas e boas oportunidades de jobs para os freelancers”, aponta o executivo. Schwebel, ex-Linkedin, aponta que seu objetivo é compreender a demanda do país e definir as estratégias para os próximo anos.

Além de possuir atuação em toda a América Latina, a Workana recentemente inaugurou um escritório na Malásia, após receber um investimento da SEEK, acionista de empresas como Brasil Online Holdings – controladora da Catho – e OCC (Centro Online de Carreiras do México). Nos próximos cinco anos, a empresa tem expectativa de seguir expandindo sua atuação em outros países, e Schwebel analisa a importância da atuação local: “Nestes anos de atuação, a Workana identificou que, por mais que o trabalho freelance não dependa de presença física, as empresas preferem trabalhar com profissionais da mesma nacionalidade, garantindo, assim, mais probabilidade de assertividade cultural na execução dos projetos”.

A expansão, além de marcar a maturidade da empresa no mercado brasileiro, acompanha o crescimento da atividade freelance como um todo. De acordo com dados da Workana, a modalidade cresceu 80% no último ano no Brasil, enquanto nos Estados Unidos mais de 35% do mercado já trabalha com profissionais remotos full ou part-time (Upwork/ Freelancers Union). De acordo com Schwebel, isso se dá principalmente pela busca dos profissionais por mais qualidade de vida e empoderamento em relação a sua própria carreira, além da demanda das empresas por profissionais com habilidades características dos freelancers.