ACE Cortex e Sling Hub lançam pesquisa exclusiva sobre o mercado de inovação aberta no Brasil

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Levantamento destaca que, apesar do crescimento da inovação no meio corporativo, metade dos executivos tem menos de dois anos de experiência com Open Innovation
 

A ACE Cortex, consultoria de inovação com atuação em 15 países, em parceria com a Sling Hub, anuncia o Open Innovation e a conexão com startups, estudo para fornecer aos gestores, empreendedores e líderes de inovação, uma visão mais ampla do cenário tecnológico, com os principais objetivos e desafios de inovação aberta no país. A pesquisa, realizada em setembro deste ano, entrevistou cerca de 130 profissionais, entre C-levels (35%), gerentes (25%), diretores (23%), analistas (19%), coordenadores (15%), entre outros profissionais, de empresas com o faturamento anual partindo de R$360 mil até receitas acima dos R$300 milhões.
 

O mercado corporativo brasileiro, cada vez mais, tem apostado em programas de inovação aberta. Porém, ainda há um longo caminho a percorrer em termos de maturidade. Dos profissionais que participaram do estudo, 32% iniciaram esse movimento entre 2 a 5 anos, indicando que ainda estão em processo de amadurecimento. O levantamento chama a atenção ainda para que 50% dos respondentes tem, no máximo, 2 anos de atuação com programas de inovação.
 

“Esse relatório é um guia valioso. Ele nos mostra onde estamos acertando e onde precisamos melhorar. É hora de encararmos a inovação aberta como uma ferramenta poderosa para transformar nossos negócios e impulsionar o crescimento econômico”, analisa Luís Gustavo Lima, CEO da consultoria ACE Cortex.
 

Sob o olhar dos principais motivos que levam as companhias a estruturarem e desenvolverem projetos de inovação, a mais citada foi “desenvolver novos produtos e serviços”, representando 36% dos executivos. O maior objetivo dessas iniciativas é criar novas fontes de receita para a companhia. Outras razões citadas foram: Acesso a novas tecnologias (19%); Otimização de processos internos (15%); Aumento da competitividade (14%).
 

No entanto, apesar da preocupação de criarem projetos de inovação, a pesquisa revela que metade dos entrevistados, atualmente, não possuem um programa estruturado de open innovation, ao passo que a maioria dos respondentes citou que os relacionamentos com essas soluções são ocasionais (44%).
 

Neste cenário, está claro que, ao escolher os parceiros para inovação aberta, mais do que a estrutura das companhias, corporações e startups priorizam as métricas e objetivos que querem alcançar. Cerca de 35% dos entrevistados disseram não ter preferência pela maturidade/nível das startups, sugerindo que o problema ou oportunidade é mais relevante do que o porte da empresa. As startups early stage (fase inicial),com 21%, e growth stage (fase de crescimento), com 17%, foram os estágios mais citados.
 

Entre os setores das corporações que mais investem em Open Innovation, tecnologia com 22%, seguido por finanças (11%), energia (10%), saúde (10%), serviços (9%), educação (5%) e agricultura (5%) foram as mais citadas.

O setor de Inovação foi citado por 51% dos entrevistados como o que mais colabora para se relacionar com startups, seguido por P&D – projeto e desenvolvimento – (43%), novos negócios (41%), tecnologia (37%), vendas (18%) e marketing (18%).
 

Entre as empresas que ainda não investem em inovação aberta, recursos financeiros limitados, com30% das menções dos profissionais, é o principal impeditivo para adotarem esse tipo de estratégia. A falta de compreensão dos benefícios dos projetos (11%), dificuldade em encontrar parceiros adequados (10%), receio no compartilhamento de informações sensíveis (7%), cultura interna (7%) e falta de experiência com open innovation completam os cinco principais entraves para o desenvolvimento dos programas.
 

Perfil das startups brasileiras
 

Do atual ecossistema de startups, no que diz respeito aos modelos de negócios, o cenário é bem diversificado. O B2B lidera, representando 51% das startups, demonstrando oportunidades em parcerias comerciais na economia brasileira.
 


“A inovação é a força motriz por trás do progresso. É um componente crítico no cenário de negócios no Brasil. Embora muitas empresas ainda estejam em estágios iniciais de adoção, há um claro reconhecimento dos benefícios que essa abordagem pode trazer. Isso implica em desafios significativos relacionados, principalmente, à cultura interna, expectativas e medição de resultados”, completa Lima.
 

A região sudeste continua a ser o epicentro do ecossistema de startups no Brasil, com 65% das empresas. O Sul registra 22%, enquanto o Nordeste, Centro-Oeste e Norte representam, respectivamente, 8%, 4% e 1%. A concentração de empresas, principalmente no Sudeste, destaca a importância de hubs de inovação, especialmente em São Paulo.
 


Do atual número de startups ativas, cerca de 46% delas foram fundadas a partir de 2017, período que iniciou um crescimento exponencial de soluções que utilizam a tecnologia como meio. Destas, 15% iniciaram a operação entre 2020 e 2022. “Das startups ativas no Brasil, atualmente, cerca de 13% já realizam alguma atividade em conjunto com corporações. Isso mostra que, apesar dessas parcerias estarem em ascensão, ainda existe um mar aberto de oportunidades para se explorar.”, enfatiza Luís Gustavo Lima, CEO da consultoria ACE Cortex.
 

Sobre a ACE Cortex

ACE Cortex é uma consultoria de inovação com atuação em 15 países, entre os continentes das Américas – Latina, Central e do Norte, Europa, Ásia e África. Já são mais de 170 clientes, de 20 setores, no seu portfólio, entre eles marcas como Volkswagen, Santander, Natura, Cimed, Gerdau, Mastercard, Vale, Ambev, GOL, Renner entre outras. A consultoria já realizou cerca de 400 projetos de inovação para os parceiros, gerando mais de R$5 bilhões em novas linhas de receita e ganhos de eficiência. Entre sua expertise estão os pilares: Estratégia, Plano e Gestão da inovação; Inovação Aberta; Relacionamento e Investimento em Startups (CVC – Corporate Venture Capital); M&A com startups; Intraempreendedorismo; Criação de Novos Negócios (CVB – Corporate Venture Building); Capacitação e Desenvolvimento de Competências (Mindset Transformation) Colocar a mão na massa e transformar negócios de dentro para fora é o diferencial da ACE Cortex, por isso somos reconhecidos como parceiros de negócios e motor de inovação dos nossos clientes. A consultoria conta com um time absolutamente talentoso, empreendedor e apaixonado por negócios e tecnologia, que atua lado a lado dos profissionais e executivos corporativos para gerar valor e obter resultados reais.

+177 corporações atendidas

+20 setores impactados

+15 países atendidos

+R$5 bi gerados em novas linhas de receita e ganhos de eficiência