93% das pessoas confiariam em pedidos feitos por um robô no trabalho

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Líderes e funcionários de RH querem adotar a inteligência artificial, mas as organizações ainda não estão preparando os colaboradores

As pessoas já estão prontas para aceitar instruções dadas por robôs no trabalho, de acordo com um novo estudo conduzido pela Oracle e Future Workplace, uma empresa de pesquisa que prepara líderes para grandes mudanças no recrutamento, desenvolvimento e engajamento de funcionários. O estudo envolveu 1.320 líderes e funcionários de RH dos EUA e constatou que, embora as pessoas estejam prontas para adotar a Inteligência Artificial (IA) no trabalho e entendam que os benefícios ultrapassam a automação de processos manuais, as organizações não estão fazendo o suficiente para ajudar seus funcionários a adotar a IA. Consequentemente, a produtividade diminuirá, as habilidades ficarão obsoletas e haverá perda de emprego.

O estudo – AI at Work (Inteligência artificial no trabalho) – identificou uma grande diferença entre o modo como as pessoas estão usando IA em casa e no trabalho. Apesar de 70% das pessoas estarem usando alguma forma de inteligência artificial na vida pessoal, apenas 6% dos profissionais de RH estão implementando ativamente a inteligência artificial e somente 24% dos funcionários estão usando alguma forma de IA no trabalho. Para determinar por que existe uma lacuna na adoção da IA quando as pessoas já estão claramente preparadas para aceitar a IA no trabalho (93% confiam nos pedidos de um robô), o estudo examinou as percepções de líderes e funcionários de RH sobre os benefícios da IA, os obstáculos que impedem a adoção e as consequências para o negócio.

Funcionários e líderes de RH enxergam o potencial da IA

Todos os entrevistados concordaram que a IA terá um impacto positivo nas organizações e, quando questionados sobre seu maior benefício, os líderes e funcionários de RH afirmaram ser o aumento da produtividade. Nos próximos três anos, os entrevistados esperam que os benefícios incluam:

• Os funcionários acreditam que a IA aumentará a eficiência operacional (59%), agilizará a tomada de decisão (50%), reduzirá significativamente o custo (45%), possibilitará melhores experiências ao cliente (40%) e melhorará a experiência do funcionário (37%).

• Os líderes de RH acreditam que a IA terá um impacto positivo no aprendizado e desenvolvimento (27%), gestão de desempenho (26%), remuneração/folha de pagamento (18%) e recrutamento e benefícios dos funcionários (13%).

Organizações não estão fazendo o suficiente para preparar a força de trabalho para a IA

Apesar de seu claro potencial para melhorar o desempenho dos negócios, os funcionários e líderes de RH acreditam que as organizações não estão fazendo o suficiente para preparar seus colaboradores para a IA. Os entrevistados também identificaram uma série de outras barreiras que refreiam essa tecnologiana empresa.

• Praticamente todos (90%) os líderes de RH preocupam-se em não serem capazes de se adaptar à rápida adoção da IA como parte de seu trabalho e, para piorar as coisas, não estão capacitados para lidar com a falta de mão-de-obra qualificada para lidar com IA em sua organização .

• Mais da metade dos funcionários (51%) está preocupada em não conseguir se adaptar à rápida adoção da IA e 71% acreditam que as habilidades e o conhecimento da IA serão importantes nos próximos três anos. Apesar disso, 72% dos líderes de RH observaram que organização não fornece nenhum tipo de programa de treinamento em IA.

• Além da lacuna de habilidades, os líderes e funcionários de RH identificaram o custo (74%), a falta de tecnologia (69%) e os riscos de segurança (56%) como as outras principais barreiras à adoção da IA na empresa.

Não abraçar a IA agora resultará em perda de emprego, irrelevância e perda de vantagem competitiva

Apesar de toda a conversa sobre as pessoas estarem preocupadas com a IA ser introduzida no ambiente de trabalho, o estudo descobriu que o contrário acontece com líderes e funcionários de RH (79% dos líderes de RH; 60% dos funcionários) acreditam que a falha em adotar a IA terá consequências negativas para suas próprias carreiras, colegas e organização como um todo.

• Os entrevistados identificaram que a produtividade diminuirá, as habilidades ficarão obsoletas e haverá perda de emprego. Essas são as três principais consequências de não se adotar a IA na força de trabalho.

• Do ponto de vista organizacional, os entrevistados acreditam que adotar a IA terá impacto mais positivo sobre os diretores e altos executivos. Deixando de capacitar as equipes de liderança com IA, as organizações podem perder uma vantagem competitiva.

“Como mostra este estudo, as pessoas não temem que a IA assuma o trabalho delas. Em vez disso, querem tirar proveito das inovações mais recentes de maneira rápida e fácil”, declarou Emily He, Human Capital Management Cloud Business Group, Oracle. “Para ajudar os funcionários a adotar a IA, as organizações devem fazer parceria com seus líderes de RH para abordar a lacuna de habilidades e concentrar sua estratégia de TI na incorporação de inovações simples e poderosas de IA nos processos de negócios existentes.”

“A IA permitirá que as empresas se mantenham competitivas, os líderes de RH sejam mais estratégicos e os funcionários mais produtivos no trabalho. Se as organizações quiserem se beneficiar da revolução da IA, ao fechar a lacuna de habilidades, terão que investir em programas de treinamento em IA. Se os funcionários querem permanecer relevantes para o mercado de trabalho atual e futuro, eles precisam adotar a IA como parte de seu trabalho”.
– Dan Schawbel, diretor de pesquisa na Future Workplace, autor de Back to Human

Metodologia

Para esta pesquisa, 1.320 líderes de RH e funcionários foram entrevistados e deram opiniões sobre a implementação e o uso da IA no ambiente de trabalho. O alvo do estudo foram funcionários e líderes de RH que trabalham em diversos setores e em organizações de tamanhos distintos. Todos os entrevistados passaram por um processo duplo de adesão e preencheram, em média, 300 pontos de dados de perfil antes de participar de pesquisas.