Vivo amplia projeto de geração distribuída de energia e prevê implantar 83 usinas em todo o país

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Empresa neutra em emissões de carbono e com consumo de energia 100% renovável, a Vivo irá expandir seu projeto de geração distribuída e ampliar, de 70 para 83, o número de usinas de fontes solar, hídrica e de biogás, que serão implantadas todas as regiões do Brasil. A empresa também inaugurou em Quissamã-RJ, duas novas usinas de fonte solar, as primeiras desta modalidade no estado do Rio e chega a 19 usinas em operação em diferentes regiões do país. Construídas e operadas pela Athon Energia, uma das parceiras da Vivo no projeto em GD, as Usinas Quissamã 100 e 200 são financiadas por linha de crédito sustentável, os chamados green bonds, certificados de melhores práticas ESG.

Juntas, as duas usinas possuem 4,8 mil painéis solares, em área de 10 hectares e capacidade de 2 MW. Cerca de 90 empregos foram gerados durante a construção. Na fase de operação da usina serão 12 empregos. As usinas irão atender unidades consumidoras da Vivo no Rio de Janeiro, como lojas, estações rádio base e escritórios. Com estas novas usinas, já são três plantas de geração distribuída inauguradas no estado. Nos próximos meses, o Rio de Janeiro receberá mais cinco usinas da Vivo, totalizando 8 plantas geradoras, sendo cinco de fonte solar, duas de biogás e uma de fonte hídrica.

 “A ampliação do nosso projeto de geração distribuída é um passo importante que demonstra o compromisso da Vivo com o desenvolvimento sustentável e com as melhores práticas ESG”, revela o diretor de Patrimônio da Vivo, Caio Guimarães. A produção de energia renovável no modelo de geração distribuída traz benefícios econômicos, sociais e ambientais, pois contribui para minimizar perdas no sistema, alivia a carga da rede, evita impacto no meio ambiente e ainda incentiva o desenvolvimento local. No modelo de geração distribuída, a produção de energia das usinas, que ficam localizadas mais próximas aos pontos consumidores das empresas, é injetada na rede de distribuição da concessionária local, neste caso a Enel RJ.

Consumo

O projeto de geração distribuída da Vivo responderá por 89% do seu consumo em baixa tensão, atendendo mais de 30 mil unidades da empresa. Além de contribuir com o meio ambiente, por ser renovável e de baixo impacto, a medida também gera economia nos gastos com energia. Com a ampliação do projeto e todas as usinas operando, o que deve acontecer até meados de 2022, a Vivo produzirá cerca de 711 mil MWh/ano de energia, o suficiente para abastecer todo o consumo de uma cidade de até 320 mil habitantes. 

Trajetória renovável

Em 2019, a Vivo se tornou a primeira empresa do setor a utilizar energia 100% renovável, quando migrou de um cenário com consumo de 26% de energia proveniente de fontes renováveis – obtidas tanto no mercado livre como em geração distribuída – para 100%, por meio da aquisição de certificados de energia, os I-RECs (International Renewable Energy Certificates) de fonte eólica para o restante do consumo de energia elétrica. A aquisição dos certificados permitiu à Vivo antecipar em 12 anos sua meta de ser renovável, prevista para 2030. 

O uso de energia renovável contribuiu para que a Vivo reduzisse em 70% as suas emissões de CO2 com relação a 2015, e também viabilizou à empresa importante avanço para neutralizar suas emissões dos gases causadores do efeito estufa. “O consumo de energia é considerado o principal responsável pelas emissões de CO2 no setor de telecomunicações. Por isso, iniciativas em inovação nessa área, como a geração distribuída de energia, são tão importantes”, reforça Guimarães. A compra de IRecs pela Vivo deve reduzir gradativamente, à medida em que ocorre a esta migração para geração distribuída.

Para o futuro, a empresa tem o desafio ambiental como grupo Telefônica, de reduzir em 90% o consumo de energia por unidade de tráfego em sua rede, até 2025, na comparação com 2015. Em 2020, o total de energia economizada no ano pela Vivo foi de 38.620 MWh e o consumo de energia por dado trafegado na sua rede reduziu 27%.