*Mário Mello, diretor geral do PayPal para a América Latina
Em qualquer parte do mundo, a qualquer momento e por meio de diversos tipos de equipamento eletrônico, as pessoas hoje podem se comunicar e fazer negócios online. É o que é chamado de The People Economy. Tendo em vista essa revolução comercial, o PayPal encomendou à Ipsos, uma das mais importantes empresas de pesquisa de consumo do mundo, uma pesquisa global, com 23 mil internautas de 29 países.*
A fatia brasileira do estudo mostra o real potencial desse mercado. Este ano, o e-commerce no País deverá movimentar R$ 121,2 bilhões, um crescimento de 29% sobre o ano passado. E, no ano que vem, serão R$ 150 bilhões em vendas na internet, uma expansão esperada de 24%. As categorias de produtos que registrarão o maior crescimento em 2016 serão Saúde e Beleza (31%), Gêneros alimentícios (31%), Artigos domésticos (27%) e Lazer, hobbies e atividades ao ar livre (27%). As taxas de crescimento são expressivas mesmo entre as categorias que menos crescem, como os Eletrônicos de consumo (17%).
Para se ter ideia do tamanho do mercado no Brasil, cerca de 67% dos internautas brasileiros compraram online nos últimos 12 meses – o que comprova o grande potencial da internet. Outro dado interessante indica que, mesmo que metade destes internautas já se aventure a comprar em sites do exterior, 57% ainda não se sentem confortáveis comprando em e-commerces que não tenham uma versão em português ou um Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) em seu idioma nativo. Ou seja, os sites locais ainda levam vantagem quando concorrem com os internacionais, em outro idioma.
Vale lembrar que a velha e boa recomendação boca a boca vale ouro nesse meio. Na internet brasileira, quem encanta um cliente tem boas chances de ganhar seus amigos numa venda futura. Isto porque, entre os brasileiros, 49% acessam e-commerces recomendados por amigos e parentes. Ou seja, garanta uma venda futura ao atender bem quem compra hoje.
Com essas informações em mãos, chega-se a uma conclusão inevitável: não dá para ficar de fora da internet. É hora de se investir nas vendas online e entender o que faz a diferença para o consumidor neste universo.
(*) Veja a pesquisa completa aqui.
A pedido do PayPal, a Ipsos entrevistou uma amostra** representativa de um total de 23.354 (com 18 anos ou mais) que usam ou têm um equipamento* com acesso à internet em 29 países (Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha, Áustria, Suíça, Itália, Espanha, Holanda, Suécia, Polônia, Turquia, Rússia, Israel, Emirados Árabes, Estados Unidos, Canadá, Brasil, México, Argentina, Índia, Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Austrália, África do Sul, Nigéria e Egito). As entrevistas foram conduzidas online entre 17 de setembro e 28 de outubro de 2015. O trabalho de campo no Brasil foi conduzido entre 23 de setembro e 5 de outubro de 2015, a partir de uma amostra de 800 pessoas. Os dados foram ponderados para representar a incidência de compradores on-line em todos os países da pesquisa. E, em quatro deles – Coréia do Sul, Cingapura, Egito e Emirados Árabes – os dados foram ponderados também para se ajustarem ao perfil demográfico dos usuários de internet.
(*) Computador, desktop, laptop, notebook, tablet, smartphone, outros tipos de telefones móveis, organizador eletrônico, PDA com funções de wireless e acesso a dados, consoles de jogos com conectividade à internet, a exemplo do Wii, e Smart TV.
(**) Idade, sexo e região representativos da população online. (Na Suíça, idade e sexo das amostras são representativos). Não foram determinadas quotas para a Nigéria, uma vez que não existe um perfil disponível de usuários de internet nesse país.