De acordo com o Mastercard SpendingPulse™, que mede as vendas em lojas físicas e no varejo online em todas as formas de pagamento, o e-commerce* do Brasil caiu 26,6% em janeiro, em relação ao período de pandemia (janeiro de 2021) quando as vendas online estavam crescendo mais rapidamente, devido às restrições da Covid-19.
Vestuário (-38,6%), Eletrodomésticos (-29,5%) e Farmácias (-18,8%) foram os setores que apresentaram as quedas mais expressivas no e-commerce no Brasil, comparando com o mesmo mês de 2021.
No entanto, as vendas online registraram um aumento ano a dois anos de +32,9% em relação ao mesmo mês do período pré-pandemia — em 2020 — quando o comércio eletrônico ainda não havia se tornado uma necessidade.
Vendas totais no varejo
No entanto, olhando para o quadro geral, as vendas totais no varejo brasileiro aumentaram +5,7% em comparação com o ano anterior. O Norte (+27,2%), o Sul (+11%), o Centro-Oeste (+8,7%) e o Sudeste (+4,8%) tiveram crescimento nas vendas, enquanto o Nordeste (-2,5%) teve desempenho inferior ao nacional, com queda nas vendas.
Em comparação com um cenário de pandemia em 2020, as vendas totais no varejo cresceram +22,1% ano a dois anos.
“Com a volta do consumo nas lojas físicas, vemos uma retração dos consumidores brasileiros com relação às suas compras online, segundo o Mastercard SpendingPulse”, afirma Estanislau Bassols, presidente da Mastercard Brasil. “Embora as comparações ano a ano de e-commerce sejam difíceis, estamos vendo um crescimento positivo em muitos setores na comparação ano a dois anos, à medida que os consumidores retornam aos seus hábitos de compra”, conclui o executivo.
*As vendas no comércio eletrônico são vendas de bens e serviços nas quais os compradores fazem um pedido ou o preço e os termos da venda são negociados pela Internet, em um dispositivo móvel (M-commerce), extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito online.