Vendas omnicanais saltam 20% no primeiro semestre, aponta Linx

Compartilhar

O varejo tem criado operações mais flexíveis para atender o novo consumidor. Entre as tendências que já se tornaram realidade, a omnicanalidade se destaca. Somente no primeiro semestre deste ano, as vendas que utilizaram a solução omnicanal da Linx cresceram 20% quando comparadas ao mesmo período de 2021. Os dados são da Linx, empresa líder e especialista em tecnologia para o varejo, com 45,6% de market share do setor.
 

Para o consumidor, a integração das operações físicas e digitais do varejista representam flexibilidade e agilidade. Segundo levantamento interno da Linx, a modalidade de entrega “pick-up”, quando o cliente compra no e-commerce e retira o produto em unidades físicas, saltou 90% no mesmo período. “Somente em operações administradas pela Linx, foram mais de 2 milhões de compras retiradas em loja. Essa integração dos dois mundos permite que o consumidor tenha autonomia na sua jornada de compra, escolhendo o formato que mais lhe convém, e tende a crescer conforme aumenta a maturidade dos varejistas”, explica Ricardo Gonçalves, diretor de omnichannel da vertical de Digital da Linx.
 

As vendas omnichannel também foram impulsionadas pelo canal showrooming, estratégia em que se disponibiliza dispositivos nas lojas físicas, como tablets e celulares, para que o cliente navegue por todo o estoque disponível, inclusive de outras unidades, oferecendo também a possibilidade de entregar, em casa ou em outra loja, a compra realizada naquele momento. “As vendas via showrooming, ou prateleira infinita, adicionam uma alternativa ao vendedor que não possui o produto desejado na loja, podendo oferecer ao cliente o estoque de toda a rede e não só o disponível na loja naquele momento. Um dos segmentos que mais têm se beneficiado da estratégia é o de Casa e Decoração”, complementa Gonçalves.
 

Do outro lado do balcão, a omnicanalidade também tem permitido otimizar a logística e encantar o consumidor. A exemplo, a modalidade “ship from store” — compras realizadas online, mas com o envio do produto feito a partir da loja mais próxima ao invés de encaminhada do centro de distribuição — teve grande adesão, com aumento de 17% no período. “Esse tipo de operação ganhou muita força durante a pandemia, quando as lojas físicas fecharam as portas, mas ainda tinham estoque. Foi uma forma de manter esses pontos rentáveis e ainda conseguir atender à explosão de demanda do e-commerce”, relembra o executivo. “Para o varejista, essa logística simplificada não apenas reduz o custo da operação, como converte mais vendas, já que o consumidor enxerga essa inteligência das operações em forma de um frete mais barato e uma entrega mais ágil”, finaliza.


O levantamento foi realizado a partir de dados da plataforma OMS da Linx, solução omnichannel para o varejo.