O Magazine Luiza (BMF&Bovespa: MGLU3), uma das maiores redes de varejo do Brasil, acaba de apresentar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seu resultado fiscal de 2016.
Em 2016, o faturamento bruto do Magazine Luiza cresceu 8,3%, atingindo R$ 11,4 bilhões. O lucro líquido totalizou R$ 86,6 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 65,6 milhões, registrado um ano antes.
O resultado positivo é fruto da combinação de gestão disciplinada e foco na estratégia digital do Magazine Luiza, que passa pelo processo de transformação de companhia tradicional com uma operação de e-commerce para empresa digital, com pontos físicos e calor humano. Em 2016, os canais digitais do Magazine Luiza representaram 24% das vendas totais. Nos 12 meses do ano, o e-commerce cresceu 32,2%. No quarto trimestre, quando ocorreu a melhor Black Friday da história da companhia, a expansão foi de 41%. No mesmo período – entre outubro e dezembro – a participação das vendas digitais no total do faturamento atingiu 26%, um recorde histórico.
Destaque entre os canais digitais, o aplicativo de vendas mobile do Magazine Luiza ultrapassou a marca de 4,5 milhões de downloads. Com os incentivos do frete grátis e das compras com um toque, o app ultrapassou o volume de vendas do site da empresa, em datas como Black Friday.
O ano também marcou a entrada do Magazine Luiza no mundo dos marketplaces. Em 2016, a empresa adicionou mais de 80 mil itens (SKUs) de parceiros ao site do Magazine Luiza. Categorias – como pets, jóias, livros, bebidas e alimentos – foram incorporadas. Entre os parceiros do Magazine Luiza no marketplace estão Multi-Ar, Whirlpool, Empório da Cerveja, Toymania e Multishop, entre outros. Em 2017, o marketplace da companhia deve ser significativamente ampliado.
O processo de digitalização envolve as 800 lojas físicas da rede. Em 2016, todos os vendedores usam o aplicativo para smartphone Mobile Vendas, que permite uma redução significativa do tempo de atendimento e oferece à força de vendas informações sobre produtos e clientes. Em cerca de 150 lojas, já é possível fazer pagamentos pelo sistema Mobile Pinpad, que dispensa a ida aos caixas.
As vendas de celulares foram incentivadas com a introdução do serviço de buy-back, no qual o aparelho usado do cliente serve como parte do pagamento na compra de um novo. Além disso, as lojas ganharam novos serviços digitais como a venda de cartões de conteúdo para plataformas como Netflix, Google Play e para games. O serviço pago Lu Conecta instala aplicativos e configura itens conectados comprados na rede.
No ano passado, o Retira na Loja, sistema que permite que o cliente retire o produto comprado no site ou app seja retirado no ponto físico mais próximo, chegou em 100% das lojas do Magazine Luiza.
Essas tecnologias foram desenvolvidas pelo próprio Magazine Luiza. O Luiza Labs, laboratório de inovação da empresa, conta com mais de 100 engenheiros e especialistas dedicados ao desenvolvimento de soluções como o social commerce Magazine Você, o Clube da Lu, que oferece descontos a clientes cadastrados e a lista de presentes digital Quero de Casamento.
Atualmente, os desenvolvedores do Luiza Labs trabalham em projetos como o atendimento no modelo Chatbot da Lu, personagem símbolo do Magazine Luiza, e em tecnologias de ponta, como internet das coisas.
Destaques do ano
Ganho consistente de participação de mercado
O e-commerce do Magazine Luiza cresceu. A empresa atingiu a marca de 4,5 milhões de downloads em seu aplicativo de vendas mobile.
A empresa registrou aumento da margem bruta, diluição significativa das despesas operacionais e forte crescimento do EBITDA e do lucro líquido. Além de melhora no capital de giro, geração de caixa operacional e redução do endividamento líquido.
No ano, mais de 80 mil SKUs foram incorporados ao MarketPlace do Magazine Luiza. Categorias como produtos para pets, jóias, livros, bebidas e alimentos passaram a ser vendidas virtualmente.
A empresa atingiu a marca de 800 lojas físicas.
O sistema de retirada em lojas de produtos comprados pelos canais digitais da empresa chegou em 100% dos pontos físicos.
Crescimento da participação de novos canais digitais nas vendas totais da companhia: Época Cosméticos, Clube da Lu, Quero de Casamento, entre outras.