Uma solução eficaz para melhorar a gestão

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Por Fabiano Costa*
As empresas contemporâneas mais eficientes são aquelas que sabem acompanhar, no timing correto, a evolução dos mercados em que atuam, da tecnologia, da economia e da realidade de seus clientes e do mundo. Saber adaptar-se às rápidas transformações é a principal regra de sobrevivência. Por isso, as organizações devem estar sempre preparadas para executar o chamado ERP (Enterprise Resource Planning), que, como se sabe, é um método focado na busca de soluções amplas e integradas para a gestão, voltado a avaliar, implementar e gerir os negócios de modo mais eficaz.

Trata-se, portanto, de uma forma de controlar e monitorar os processos, visando à clareza, transparência e qualidade nos resultados. Ao final de sua implantação, se bem-sucedida, pode-se observar o quanto o gerenciamento adequado torna as rotinas diárias mais eficazes e mantém o dinamismo operacional, proporcionando aos gestores ferramentas ágeis e eficientes para resolver problemas e atender às demandas cotidianas.

Nesse contexto, os objetivos da gestão de processos são os seguintes: diagnosticar todos os problemas, conferindo foco correto à implantação do ERP; identificar a utilidade de cada etapa do processo; e aplicar a gestão de processos como metodologia para o ERP. É importante entender que essa metodologia de mudança pode abranger um ou mais departamentos e áreas ou toda a estrutura da empresa. Neste último caso, obviamente, a complexidade é maior, mas existe a vantagem de unificação de todas as informações, proporcionandoflexibilidade e controle de todos os processos estabelecidos na organização.

Em todos os casos, contudo, há um fator imprescindível: o envolvimento e participação direta dos sócios, executivos e principais dirigentes. Seu efetivo engajamento passará uma mensagem de credibilidade quanto à importância do ERP e ao seu comprometimento com o resultado final do trabalho e de cada uma de suas etapas, que são as seguintes: estudo de sensibilidade dos processos; redesenho da definição das novas funções e fluxos; normalização e apresentação da nova estrutura; implantação e treinamento; acompanhamento e avaliação inicial dos novos procedimentos; e, quando necessário, correção de eventuais desvios. Trata-se de uma lição de casa importante para aprimorar a gestão e, sobretudo, para melhorar os resultados das empresas.

*Fabiano Costa é gerente de Gestão de Qualidade e Contratos da Trevisan Gestão & Consultoria.