O Banco Central (BC) abriu três consultas públicas no dia 28 de novembro: open banking, sandbox regulatório e duplicata escritural. A JL Rodrigues, Carlos Átila & Consultores Associados, consultoria com mais de 20 anos de experiência no mercado regulatório, acredita que o trabalho com o open banking será intenso.
“A consulta prevê que as regras e modelos que o sistema financeiro aberto terá que seguir para funcionar no País, deverão ter em conta o respeito à pluralidade das instituições e segmentos participantes, e preservar o acesso não discriminatório e a mitigação de conflitos de interesse. As associações terão papel importantíssimo na estrutura responsável pela governança do processo, inclusive no que diz respeito aos padrões de interfaces dedicadas ao compartilhamento”, argumenta José Luiz Rodrigues, CEO da JL Rodrigues, Carlos Átila & Consultores Associados.
Rodrigues defende que o Regulador mudou positivamente o jeito de se relacionar com o mercado a partir da Agenda BC+ lançada em 2016 e que, em 2019, foi rebatizada de BC#. “O que vejo é o Banco Central trazendo os benefícios da tecnologia para a modernização do mercado, para a criação de um ambiente onde haja mais competição, mais acesso a produtos e serviços por parte da população e, consequentemente, redução de custos das operações, sempre pautado na segurança do sistema financeiro”, complementa.