A Tenable Holdings, Inc. (“Tenable”) (Nasdaq: TENB), empresa de cyber exposure, acaba de assinar um acordo para adquirir a Bit Discovery, líder no gerenciamento de superfície de ataque externo (EASM, na sigla em inglês). A combinação das soluções de Cyber Exposure líderes de mercado da Tenable, juntamente com os recursos EASM Bit Discovery, proporcionará aos clientes uma visão diferenciada de 360 graus da superfície de ataque moderna – tanto por dentro como por fora – para identificar e eliminar áreas conhecidas e desconhecidas de risco de segurança.
Descobrir e obter informações sobre cada parte da “pegada” digital de uma empresa são passos essenciais em qualquer programa de segurança cibernética eficaz. Esse mapeamento nunca foi tão crítico, dada a dependência de serviços, aplicações e APIs críticos conectados à Internet. O problema para a maioria das organizações é que elas desconhecem o escopo completo e em constante mudança dos ativos e serviços conectados à Internet. Com sua poderosa solução EASM, a Bit Discovery elimina este problema monitorando continuamente a internet, permitindo que os clientes descubram e identifiquem rapidamente todos os ativos voltados para o exterior que poderiam se tornar alvos exploráveis para criminosos cibernéticos.
Após o fechamento, a Tenable aproveitará as soluções EASM da Bit Discovery em todo o seu portfólio: da gestão de vulnerabilidade empresarial (VM) à Nessus, da nuvem à tecnologia operacional (OT) e identidade. Uma vez integradas as duas empresas, será possível para os clientes avaliar a postura de segurança de toda sua superfície e compreender cada um deles no contexto de um caminho de ataque que pode existir desde sistemas externos até ativos críticos. Ao cobrir os ativos externos e internos, a Tenable proporcionará uma visão completa das vulnerabilidades e riscos cibernéticos, permitindo que os clientes priorizem os esforços de remediação e minimizem a exposição cibernética.
“Tudo o que é visível na Internet é provavelmente o primeiro objetivo e o mais difícil de ser visto e continuamente avaliado pelas organizações. Acreditamos que o gerenciamento de superfícies de ataque é vital para a segurança cibernética moderna e parte integral de nossas soluções de vulnerabilidade e exposição cibernética”, disse Glen Pendley, diretor de tecnologia da Tenable. “Estamos combinando perfeitamente as perspectivas que anteriormente estavam desconectadas e capacitando os profissionais de segurança a eliminar pontos cegos e a compreender facilmente sua exposição cibernética de maneiras que antes não eram possíveis”.
“A missão da Bit Discovery é ajudar as empresas a identificar sua superfície de ataque na internet, monitorar e gerenciar continuamente sua exposição. A união com a Tenable nos dará a capacidade de alcançar instantaneamente 40 mil clientes globais, acelerando nossa visão de uma forma que antes não seria possível”, disse Jeremiah Grossman, CEO e cofundador da Bit Discovery. “Nossa capacidade, combinada com a experiência que as soluções da Tenable proporcionam, é uma oportunidade extraordinária para mudar o mercado”.
A Bit Discovery foi fundada por Jeremiah Grossman e Robert Hansen. Grossman, que também fundou a WhiteHat Security, está na área de segurança da informação há aproximadamente 20 anos, período durante o qual se tornou uma autoridade do setor. Hansen foi um pioneiro da segurança no eBay, onde foi responsável pelas tecnologias de autenticação, anti-fraude e anti-phishing.
Segundo os termos do acordo, a Tenable adquirirá a Bit Discovery por um preço total de compra de ＄44,5 milhões, sujeito aos ajustes habituais do preço de compra. Espera-se que a aquisição seja concluída até o final do segundo trimestre de 2022, sujeita à satisfação das condições habituais de fechamento.
Não é esperado que a Bit Discovery tenha um impacto significativo nos resultados financeiros da Tenable no segundo trimestre. Para o segundo semestre do ano, não se espera que as receitas sejam significativas, mas a Bit Discovery deverá acrescentar entre US＄ 2 milhões e US＄ 3 milhões da receita atual estimada, particularmente na segunda parte do ano, e entre US＄ 2 milhões e US＄ 3 milhões de perdas líquidas não-GAAP.