Startups querem profissionais versáteis e ágeis, afirma Randstad

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As startups, como são conhecidas as novas empresas com potencial de inovação, têm tomado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. Com o DNA jovem e inovador, esse modelo de negócio ganhou a atenção dos profissionais e viram suas vagas se tornarem disputadas. No entanto, não é todo mundo que se adequa ao modo de trabalho.

De acordo com Frederico Costa, gerente da Randstad Technologies, o perfil de colaborador desse tipo de empresa é mais dinâmico e pouco convencional. “Por estar em fase de desenvolvimento e crescimento, as startups buscam por pessoas multifuncionais. Isso quer dizer que o profissional dificilmente desenvolverá somente uma tarefa. Na verdade, a tendência é que ele transite por diversos setores da empresa”, explica.

Por isso, os jovens sentem-se mais atraídos pelas startups – e a recíproca é verdadeira, já que um profissional com mais experiência de mercado já desenvolveu uma forma de trabalhar e adaptar-se à nova mentalidade pode ser difícil. “É necessário que o candidato tenha resiliência para trabalhar em um cenário de mudanças contínuas e equipes enxutas”, comenta o especialista.

Em consonância, os processos seletivos também são diferenciados: a agilidade é essencial. Enquanto uma empresa tradicional realiza um recrutamento dentro de um período médio de três semanas, as startups completam o processo em apenas uma, considerando da primeira lista à contratação.

Quando o assunto é posição de liderança nas startups, Costa explica que, na maioria dos casos, a cúpula das startups é formada por pessoas de confiança dos fundadores. “Precisa ser alguém que faça o fundador sentir-se confortável em entregar a responsabilidade de um pedacinho do seu próprio negócio”, observa. O especialista ainda dá a dica de ouro: “Networking é a palavra-chave. Faça contato com pessoas do setor e esteja sempre trocando informações. A maior parte dos cargos altos de startups são preenchidos por conhecidos e indicações”.