Lovin chamou a atenção de 322 investidores em rodada realizada pela CapTable. Valor será destinado para aumentar portfólio de produtos e investimentos em marketing
A startup Lovin abriu uma rodada de investimentos pela CapTable, plataforma especializada em investimentos em startups, e captou o valor de R$2 mi em apenas 19 horas.
A oferta atraiu 322 investidores que puderam se tornar sócios da startup com cotas a partir de R$1mil. A Lovin conta com João Sattamini e Eduardo Glitz como membros do conselho.
Quebra De Paradigmas
Ao oferecer vinhos em lata, a Lovin entra no embalo de um conceito novo que está se popularizando. Só em 2020 as vendas de vinhos enlatados cresceram 79,2% em relação ao ano anterior.
Espera-se que o mercado movimente o valor de R$155,1 bi até 2027, com um CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta, na sigla em português) de 10,4% nesse período.
A startup criada no ano passado tem como principal objetivo servir a um público que não é muito acostumado ao consumo desta bebida, mostrando que tomar vinho pode ser mais simples e agradável.
Os vinhos podem ser adquiridos pelo site da Lovin, ou em marketplaces parceiros. O consumidor pode encontrar dois tipos da bebida: os vinhos branco e rosé. Ambos são vendidos em packs com quatro unidades.
Destinação Dos Recursos
Metade dos recursos captados via CapTable serão destinados para o capital de giro da empresa. Os 50% restantes irão para o lançamento de produtos e marketing.
No plano de crescimento está a ampliação do portfólio para os próximos seis meses. O aporte garantirá a apresentação de dois lançamentos no próximo semestre. A meta é que haja sete produtos no catálogo em até 18 meses.
Sistema DNVB
A Lovin é uma startup DNVB (Marca Vertical Nativa Digital, na sigla em português). Ou seja, criada e com operação totalmente digital. A vantagem é que a comunicação com os clientes é feita por meios digitais desde o início da jornada do cliente e se mantém via canais virtuais mesmo com a ascensão da marca.
Essa forma de negócio também é vantajosa para o consumidor. Pois o produto final sai mais barato para o cliente, já que a empresa economiza com custos que se tornam dispensáveis como os intermediadores de vendas.
Tendência Mundial
Segundo o CEO da Lovin, João Sattamini, quem investiu na startup está aproveitando a onda de inovação do consumo de vinho ao redor do planeta. Os números referentes ao consumo de vinhos no Brasil seguem a tendência mundial de alta no consumo da bebida em lata.
“A Lovin Wine oferece um produto que tem uma demanda que aumenta a cada dia. O mundo está se adaptando a mais essa maneira de consumir vinho”, afirma Sattamini.
Guilherme Enck, fundador da CapTable, se mostrou confiante no sucesso da startup desde o começo da captação. “Enxergamos que a Lovin chegou ao mercado para quebrar paradigmas e mostrar aos brasileiros um jeito novo de consumir vinhos. A rapidez da captação e a ascensão do segmento no mundo todo são alguns dos sinais que podem indicar que os investidores terão um bom retorno futuro”.