O Sistema B Brasil – organização que une pessoas que usam o poder de seus negócios para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, focada em questões sociais e ambientais – passa a contar com a Direção Executiva de Rodrigo Santini, a partir de julho.
Santini assume a cadeira que era ocupada por Francine Lemos desde 2020 e inicia um novo ciclo. Ele recebe o movimento forte e em expansão para levá-lo ainda mais longe com o propósito de promover mudanças estruturais para a implantação de uma economia melhor para as pessoas e o planeta.
O novo diretor assume o compromisso de reforçar o posicionamento do Movimento B como protagonista frente aos desafios socioeconômicos da nossa década. “Acredito que o Brasil precisa que o segundo setor se posicione para ajudar na manutenção de direitos conquistados e no desenho de uma sociedade mais equitativa. O Sistema B é um símbolo de que isso é possível. Está na hora de abrir diálogos mais humanos e construir pontes.”
Rodrigo possui mais de 17 anos de carreira com atuação voltada para impacto social e sustentabilidade. No terceiro setor, passou pela direção executiva da World Childhood Foundation e é vice-presidente do conselho do Greenpeace Brasil. Nos últimos quatro anos, atuou como liderança na Ben & Jerry’s — uma Empresa B Certificada conhecida globalmente por seu ativismo em favor de causas socioambientais, onde teve oportunidade de atuar de forma ativa e fomentadora em temas como diversidade.
Em sua trajetória, Rodrigo buscou tecer diálogos percorrendo empresas e organizações do terceiro setor, e se perguntando “o que o outro vê que eu não vejo?”. Pergunta que guia sua forma de atuar, conectando diferentes atores da sociedade a fim de cocriar uma sociedade mais inclusiva. Além disso, pretende somar ao movimento a visão de como os negócios podem promover a defesa de Justiça Social e Climática por meio do ativismo corporativo e do advocacy.
“Rodrigo Santini traz para o Sistema B sua ampla experiência em gestão, além dos aprendizados adquiridos na sua passagem por organizações que vivem do trabalho com ecossistemas e redes, aspecto muito importante nesse momento de expansão do Movimento B de economia de stakeholder que estamos consolidando aqui no Brasil”, ressalta Sérgio Serapião, Co-presidente do Conselho do Sistema B.
Continuidade do legado
Francine Lemos está deixando o cargo, mas não o Movimento B, já que será a primeira brasileira Conselheira do B Lab, organização sem fins lucrativos surgida nos Estados Unidos e no Canadá em 2006 com o objetivo de redefinir o sentido de sucesso empresarial para o uso dos negócios como uma força do bem. O Conselho é formado por representantes de diferentes países, incluindo Bart Houlahan e Andrew Kassoy, co-fundadores do B Lab, Gonzalo Muñoz, co-fundador do Sistema B na América Latina, Katie Hill, do B Lab Europa, Lorna Davis, ex-CEO da Danone North America, e Deval Patrick, ex-governador do estado de Massachusetts (Estados Unidos), e o convite feito a Francine para integrar esse time demonstra a importância do Brasil para o movimento global.
Sob a direção de Francine, o Sistema B Brasil dobrou a quantidade de Empresas B certificadas e realizou projetos como o Covida-20, que foi um financiamento para negócios de impacto comprometidos com a manutenção de emprego e renda durante a Covid-19, além de campanhas imprescindíveis como o Imperative 21 e Seja Antirracista, em parceria com o ID_BR.