Sidia desenvolve plataforma que otimiza tempo de testes em software

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O Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia, um dos maiores centros de pesquisa, inovação e desenvolvimento do Brasil, localizado em Manaus, foi responsável pela criação de uma plataforma que multiplica a capacidade de realização de testes de software, o que otimizou o trabalho do instituto, além de proporcionar aos colaboradores a possibilidade de dedicação a tarefas mais complexas.

Com os bons resultados obtidos ao longo de 3 anos de uso, a FDM (Full Download Manager) foi adotada globalmente, e hoje já é responsável pela otimização de testes em países como Chile, Argentina, Peru, México, Panamá, Estados Unidos, China, índia, Vietnã, Polônia, Coreia, Itália, Inglaterra, Alemanha.

A automatização do processo de testes possibilita, por exemplo, a instalação de uma série de automações nos aparelhos celulares como apps, memória de dados, definição de qual buyer o operador fará, entre outros. Esses dados podem ser instalados durante a noite para possibilitar que os profissionais responsáveis pela realização de testes já encontrem as amostras preparadas durante o expediente. Desde a sua criação em 2015, a plataforma já realizou mais de 500 mil testes.

“Antes gastávamos de uma a duas horas para uma amostra só, e hoje fazemos tudo de forma automática, basta apenas agendar a formatação. E também ganhamos otimização do uso de internet, já que os downloads podem ser realizados em um momento de pouca troca de dados. É possível afirmar que houve ganho de tempo entre preparação e execução de testes da aproximadamente 20%”, reforça o Gerente Sênior da Área de Qualidade de Software do Sidia, Marcel Gonçalves.

Marcel também acrescenta que alguns testes simples, que não precisam de interação humana, podem ser feitos diretamente pela ferramenta que depois compartilhará os resultados. Além disso, com o uso da FDM, o Sidia criou softwares customizados que podem ser utilizados por robôs que performam testes sem a necessidade de interação humana. “Temos um robô com um braço e outro com dois braços que interagem com os softwares testados de forma mais complexa, assim como um operador faria. É uma forma de automatizar ainda mais a parte de testes e otimizar o tempo de nossos profissionais para outros projetos”, ressalta o executivo.