Dar continuidade no Brasil ao que já ocorria nas principais economias do mundo, retirando processos intermediários que muitas vezes tomavam tempo e desnecessariamente demandavam esforços de instituições como bancos e administradoras de cartões de crédito, além de facilitar a vida do e-commerce de forma geral: este tem sido o papel de algumas fintechs globais, que têm promovido verdadeiras revoluções, oferecendo de forma ágil e certeira serviços que muitas vezes não estavam sendo assimilados pelos players tradicionais.
O e-commerce brasileiro deve movimentar cerca de R$ 56,8 bilhões este ano, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. A Adyen é um dos cases de empresa de pagamentos que transaciona hoje em torno de 100 bilhões de dólares no mundo e oferece mais de 250 métodos de pagamento em mais de 100 moedas. Ela é um claro exemplo de como empresas de tecnologia, que têm inovação como produto e core business, mudam a regra do jogo e mostram para empresas e consumidores que coisas que parecem simples, como um checkout otimizado com pagamentos sem barreiras, são responsáveis pelo aumento no volume e estabilidade dos pagamentos online.
Com a utilização de soluções criadas por empresas de tecnologia, é possível diminuir o receio da população com relação às transações online, incorporando à cultura local a naturalidade de realizar transações digitais e ainda, levar uma mudança significativa ao modus operandi das transações. Algo que, se dependessem de soluções desenvolvidas dentro de instituições tradicionais, como bancos e outras empresas de serviços financeiros, poderia levar alguns anos para que se concretizasse e seria um processo muito mais caro.
Não é à toa que em 2015, o investimento global em fintechs aumentou 75%, passando de 22 bilhões de dólares, segundo dados da Accenture. Esse salto dado nos últimos anos pelas fintechs demonstra o quanto esse mercado avançou por meio de uma estrutura mais leve e enxuta e pode contribuir para a evolução do mercado de e-commerce.