A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) deverá trazer inovações disruptivas e incrementais para a indústria de seguros e financeira, contribuindo para a maior eficiência de custos de processos e o aumento de receitas, em função da precisão de ofertas. Um carro conectado, por exemplo, poderá fornecer informações preciosas à central de apoio de uma empresa de seguros, que permitiriam detectar, em tempo real, um possível acidente automobilístico (a partir de dados como variações bruscas de aceleração e giro).
A previsão é que bilhões de dispositivos móveis, sensores e wearables devices (dispositivos vestíveis) estejam integrados à Internet das Coisas nos próximos anos, conectando o corpo humano, o carro, a casa, as lojas, restaurantes e corredores de shoppings, entre outros, aos grandes sistemas. Contudo, essa integração requer segurança em tempo real, para lidar com as vulnerabilidades existentes no universo da internet – e da comunicação de dados -, reduzindo riscos de erros ou fraudes.
É nessa linha que a Scopus vem atuando, por intermédio de suas equipes especializadas e professores-pesquisadores. “Estamos investindo na aplicação em IoT da nossa experiência diferenciada em segurança da informação”, afirma Reginaldo Arakaki, gestor da área de Consultoria e Inovação da Scopus. “O objetivo é contribuir com o desenvolvimento de padrões e boas práticas que aprimorem a confiança e a robustez das integrações entre clientes, dispositivos móveis e outros atuadores das ‘coisas’”, acrescenta.
Segundo Arakaki, essa linha de pesquisa envolve a integração de dois mundos tecnologicamente distintos: de um lado, servidores elásticos e de alto desempenho organizados em nuvens privadas ou públicas e, de outro, dispositivos com sérias limitações de desempenho, de capacidade de armazenamento e com baixa autonomia de energia. A expectativa é que o trabalho desenvolvido pela Scopus, em conjunto com o Laboratório de Redes de Computadores da Escola Politécnica da USP (Larc-Poli), resulte em protocolos de segurança leves, estudos de autonomia de energia dos dispositivos de IoT, adequação de capacidades de processamento e armazenamento, experimentos para simulação e medição em aplicações reais, entre outros. Com isso, o objetivo é dar mais segurança à comunicação no cenário de Internet das Coisas.