Saiba quais são as qualidades fundamentais do novo líder no mercado de trabalho atual

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Muito tem sido dito sobre a importância de desenvolver a liderança, tanto num ambiente corporativo quanto em seu próprio empreendimento. E fica a dúvida: “é possível se tornar um líder ou se nasce um?”. Para Marcelo Policarpo, master coach da SBCoaching, “a essência do líder é intrínseca, mas ele tem de trabalhar no desenvolvimento de novas competências e no aprimoramento das já existentes, afinal, todo comportamento pode ser lapidado”.

E para moldar esse comportamento no ambiente profissional nada melhor do que conhecer suas potencialidades e a melhor maneira de despertá-las. “Pesquisas demonstram que os profissionais que alcançam sucesso mais rapidamente em suas carreiras dominam suas soft skills”, diz. Portanto, confira abaixo quais são e como usá-las:

  • Administrar o tempo com eficácia

Ter domínio sobre o tempo significa mais do que trabalhar 8, 10, 12 horas por dia; é utilizar essas horas a seu favor e a favor da empresa. Além da produtividade, o profissional que está na posição de liderança deve entender que um líder que nunca tem tempo para ouvir, auxiliar e desenvolver é falho na administração deste recurso.

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  • Delegar tarefas

Delegar eficientemente tarefas garante a fluidez e agilidade nos processos, estimula o aprendizado e o desempenho de sua equipe e ainda evita que o líder se sobrecarregue. De acordo com Policarpo, há líderes que tem de se livrar de crenças limitantes como: “é mais rápido fazer do que explicar“, “os funcionários não sabem fazer sozinhos” ou “um bom líder tem que dar conta de tudo“.

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  • Tomar decisões rápidas e assertivas

No trabalho, em diversas situações, é necessário trocar o perfeito pelo eficaz. “Um bom líder mantém a mente aberta, faz simulações mentais e se mantém flexível para tomar a melhor decisão”, afirma o especialista.

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  • Resolver problemas independentemente de sua complexidade

O bom líder é aquele que está preparado para resolver problemas com rapidez, sem expor a equipe a um alto grau de stress. Para tanto, ele tem uma atitude positiva e que encara o problema como o processo de usar habilidades e recursos para reduzir ou eliminar a diferença entre a situação desejada e o cenário atual. Aqui é importante avaliar a gravidade para entender a urgência ou não da situação.

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  • Administrar as diferentes etapas do conflito

Prevenir e administrar conflitos com mais rapidez e eficácia e transformá-los em uma forma criativa a serviço do crescimento, da inovação dos resultados organizacionais, passou a ser um dos grandes desafios dos líderes de hoje e uma das características mais admiradas, segundo o master coach.

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  • Produzir resultados através de reuniões eficazes

De acordo com a pesquisa da Meetings in America: A Study os Trends, Costs and Attitudes Toward Business Travel, Teleconferencing and Their Impact on Productivit, detectou os sintomas da “Síndrome das Reuniões Entediantes”:

  • 91% das pessoas que participaram de reuniões admitiram que costumam devanear;
  • 96% disseram que fazem o possível para evitá-las;
  • 34% confessaram que não conseguem evitar o sono.

Portanto, lembre-se, se a reunião não conseguir ser uma ferramenta eficaz para brainstorming, análise de resultados e implementação de melhoria, melhor não fazê-la.

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  • Comunicar-se

A comunicação é um dos bens mais preciosos entre líder e equipe. Para saber se ela é eficiente, basta checar se os funcionários cumprem o que foi pedido na íntegra.

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  • Desenvolver o capital humano

Isso significa fortalecer a motivação e a satisfação dos funcionários. Para Marcelo Policarpo, um bom líder deve sempre estar acima de 7, numa escala de 0 a 10.

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  • Dar feedback e fazer follow-up de forma eficaz

Bons líderes comunicam com clareza – e de forma detalhada – o que deve ser feito, checando o entendimento da ideia inicial, validando os recursos necessários, gerando comprometimento e, o mais importante, determinando o prazo de entrega ou finalização. “A falha de uma entrega malfeita ou fora do prazo pode estar no líder que passou um bom briefing, mas falhou no follow-up”.

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