RH tem papel estratégico na prevenção de passivos trabalhistas e geração de lucro

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O departamento de Recursos Humanos de uma empresa tem um papel estratégico nas organizações. Além de ser a responsável pela gestão e contratação dos colaboradores, a área deve ser parceira das gerências e da diretoria geral, trabalhando para melhorar a performance das áreas e gerar resultados. Além disso, o RH deve atuar de forma preventiva, evitando os passivos trabalhistas. Profissionais de empresas como Embrasil, Grupo Renault, Paraná Banco e Expert Desenvolvimento Pessoal e Profissional discutirão o papel do RH como protagonista de resultados durante uma mesa-redonda no 2o Seminário de Governança Trabalhista. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Governança Trabalhista (IBGTr), o evento acontece no dia 10 de novembro, na EBS Business School, das 8h30 às 17h30.

“O departamento de RH tem hoje funções que não lhe eram atribuídas no passado. Ele passou por inúmeras transformações e deixou de ser apenas a área de recrutamento e seleção para ter uma função estratégica, que entende sobre o negócio da empresa, seu posicionamento no mercado, influenciando a gestão da empresa, gerando resultados e desenvolvendo competências”, afirma a gerente de RH do Grupo Renault, Georgia Rassi.

Na Renault, por exemplo, existe o profissional de business partner, que atende cada uma das diretorias e é uma ponte entre os colaboradores e o RH. “Eles têm suas especialidades e dominam as áreas. Esse modelo tem colaborado para o desenvolvimento da empresa”, diz.

Outro papel do RH, segundo Georgia, é trabalhar no preventivo. “Atuamos no desenvolvimento das lideranças para que conheçam bem as suas equipes e permitam o crescimento profissional. Isso diminui as chances de um passivo trabalhista”, destaca.

A superintendente de Gente e Gestão CDO do Paraná Banco S.A., Josefina Amparo Gonzalez de Oliveira, compartilha da opinião de Georgia. “A prevenção evita o contencioso trabalhista. Nossa colaboração estratégica é isso. Olhar atentamente o que está acontecendo e combater este passivo. Neste caso, o gestor tem papel fundamental, inclusive durante as demissões. Este é um momento delicado que, se for bem conduzido, pode evitar processos trabalhistas”, observa.

Josefina lembra que o RH pode gerar lucro para a empresa ao entender melhor os números e atuar de forma estratégica. “É preciso sempre estar de olho nos fornecedores, seguros, planos de saúde e nos modelos diferentes de contratação. É melhor ter uma vaga aberta que uma mal preenchida. Isso evita contratar mal e ter que demitir a pessoa, reduzindo desperdícios. Antes de buscar um profissional de fora, deve-se olhar para dentro e aproveitar quem está na casa. Isso também reduz custos”, afirma.

O evento – O 2o Seminário de Governança Trabalhista discutirá os temas: “Gestão Estratégica do Passivo Trabalhista – Como o Contencioso pode Auxiliar no Desempenho da Empresa”; “Reforma Trabalhista – Necessidades, Desafios e Perspectivas” e o “RH como Protagonista de Resultados”. O Presidente da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Comportamental, Marcus Ronsoni, encerrará o evento com a Palestra Magna “Protagonista Organizacional – Como ter mais pessoas com a Mentalidade de Dono”.

A programação completa do evento, bem como o currículo dos palestrantes, está disponível no site www.ibgtr.com.br/2-seminario-de-governanca-trabalhista.