Retorno da força de trabalho aos escritórios depende de 4 medidas, diz KPMG

Compartilhar

Há quatro medidas de mitigação importantes para as organizações que determinarem o retorno aos escritórios de toda ou parte de sua força de trabalho. Essa é uma das conclusões do guia “Covid-19: retorno aos escritórios”, produzido pela KPMG.

“O material traz dicas relevantes sobre o que deve ser priorizado neste processo, quais profissionais devem ser envolvidos para o desenvolvimento de um planejamento sólido, quais são as ameaças, as precauções e os novos procedimentos a serem adotados nessa nova realidade”, afirma André Coutinho, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

As quatro medidas de mitigação importantes, segundo a KPMG, são as seguintes:

1- Controles de acesso com triagem para empregados, visitantes e fornecedores

2- Distanciamento físico, também conhecido como distanciamento social

3- Utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI)

4- Limpeza e higiene do escritório

As medidas se baseiam em orientações de autoridades do governo e de saúde privada, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, a International SOS e a prestadora de serviços médicos e de segurança global da empresa.

O objetivo é criar planos que permitam o retorno em fases da força de trabalho aos escritórios e mitiguem os riscos à saúde e segurança de pessoas, clientes e comunidade.

Entre os princípios norteadores, a KPMG indica que a saúde, a segurança e o bem-estar dos funcionários é a prioridade máxima. Portanto, os planos das empresas devem ser elaborados em parceria com as equipes responsáveis por gestão de pessoas, incluindo representantes das áreas de Saúde e Segurança, Jurídico, Qualidade e Gestão de Riscos.

Também deve ser considerada a contratação de um médico ou especialista em prevenção de doenças contagiosas no ambiente de trabalho, para revisar a razoabilidade de cada plano.

O guia também evidenciou que, visando a segurança das pessoas e o atendimento adequado de clientes e da comunidade, a KPMG adotou uma visão sobre a crise da Covid-19 fundamentada em quatro fases:

– Reação, com realização do trabalho remoto e implementação de planos de continuidade de negócios

– Resiliência, com administração dos negócios remotamente, manutenção da entrega aos clientes e garantia da continuação das operações

– Retomada, com retorno ao trabalho nos escritórios, presença física em reuniões e possíveis viagens

– Nova realidade, com reflexão sobre como serão os escritórios nessa nova realidade e o que deve ser planejado agora

Sobre a nova realidade, o impacto da Covid-19 fez com que muitos funcionários passassem a trabalhar remotamente. Essa mudança levou à criação e adoção acelerada de ferramentas de trabalho virtuais que, em outras situações, poderiam ter levado anos.

Outro ponto relevante está relacionado à Comunicação. Neste momento de incerteza, realizar comunicados frequentes é fundamental e as organizações devem implementar uma estratégia constante de comunicação eficaz.

O conteúdo está disponível na íntegra no link – http://home.kpmg/br/pt/home/insights/2020/06/covid-19-retorno-aos-escritorios.html.