RetailTechs representam 10,5% das Emerging Giants no Brasil

Compartilhar

As RetailTechs, startups direcionadas para o mercado varejista, representam 10,5% do total de Emerging Giants no Brasil, ocupando o terceiro lugar na lista de empresas com esse perfil.

Essas são algumas das conclusões do levantamento das “Emerging Giants”, produzido por KPMG e Distrito, a partir da análise de 105 Emerging Giants brasileiras. O conteúdo também revelou que a região Sudeste do Brasil concentra 78,1% das Emerging Giants (70% do total é no Estado de São Paulo), seguida das regiões Sul (18,1%), Nordeste (1,9%) e Centro-Oeste (1,9%).

“Emerging Giant é o nome dado a uma startup que possui destaque não apenas no setor em que atua, como também participaram de rodadas relevantes de investimento e têm se consolidado no mercado. Aquelas que estão nesse nível geram receitas mais robustas e com elevado potencial de crescimento. Além disso, entendemos que as startups são muito mais que boas oportunidades de investimento, são empresas com o propósito de resolver problemas reais e o sucesso não depende somente do capital”, afirma Diogo Garcia, sócio-diretor e líder do Programa Emerging Giants da KPMG no Brasil.
 

Entre as startups Emerging Giants mapeadas no estudo estão as RetailTechs brasileiras Intelipost, Propz e Involves.

“Muito se tem falado sobre o surgimento de novos ecossistemas de negócios no varejo e, neste contexto, as RetailTechs têm exercido um papel muito importante, uma vez que elas trazem conhecimento e ferramentas que são altamente procuradas por empresas que buscam complementar seu portfólio e aumentar seu raio de atuação rumo a se tornarem ecossistemas. E, por ser um setor muito demandante e dinâmico, esperamos um aumento cada vez maior de RetailTechs e de transações M&A no varejo”, afirma Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul.

De acordo com a pesquisa, o boom das startups Emerging Giants no Brasil é visível de 2012 a 2016, sendo que, em média, elas operam há 7 anos. O período de fundação das Emerging Giants do relatório é o seguinte: 2000 a 2010 (16,2%), 2011 a 2015 (62,9%), e 2016 a 2018 (21%). Juntas, elas já empregam mais de 15 mil pessoas. Mais de 40% têm entre 100 e 200 funcionários. Quase metade dos fundadores têm pós-graduação e/ou tiveram experiência acadêmica fora do Brasil e 47% têm ao menos um fundador que já empreendeu antes. Em média, cada startup com esse perfil recebeu 2,4 investimentos e, desde 2011, mais de US$ 1,3 bilhão já foi investido nas Emerging Giants com operação no Brasil.