O volume de mensagens de phishing no tráfego de correio cresceu ligeiramente. Segundo os resultados do Relatório de Spam de maio, feito pela Kaspersky Lab, as redes sociais continuam a ocupar o primeiro posto na lista dos temas que são mais utilizados como meio de disseminação pelos phishers. O índice cresceu 0,5% e passou a atingir os 35,93%.
No golpe, os usuários recebem mensagens falsas, se passando pela rede social. Os links da mensagem levam a sites falsos onde as credenciais serão roubadas. Os sistemas de busca financeiros (14,95%) e os serviços de pagamentos (14,93%) trocaram de posições e agora ocupam o segundo e terceiro lugar, respectivamente.
A quarta posição continua a ser ocupada por empresas de TI (9,93%) e no, quinto posto, estão as lojas online (8,68%). Os fornecedores de serviços telefônicos e de Internet (8,39%) caíram uma posição, e agora ocupam o sexto lugar.
Trojans ZEUZ
A família de Trojans ZEUS/Zbot voltou a figurar entre os dez principais programas maliciosos que chegam aos usuários via mensagens de spam. De acordo com o relatório, a ameaça ocupa as segunda e terceira posição no ranking com 26,2% de participação.
O Trojan-spy.html.fraud.gen continua no primeiro lugar da lista dos programas maliciosos enviados por email. A ameaça é uma página de phishing, enviada diretamente pelos cibercriminosos, que possui um formulário para que os usuários introduzam seus dados pessoais. O objetivo desses criminosos é roubar essas informações.
De acordo com a pesquisa, o tráfego de spam no email sofreu uma redução de 2,5%, atingindo os 69,7%. O volume de mensagens phishing cresceu ligeiramente em maio, mês em que 2,8% de todas as mensagens eletrônicas continham arquivos maliciosos, um crescimento de 0,4% em comparação com o mês anterior.
Segundo os resultados, os países que mais criam spams continuam sendo a China, os Estados Unidos e a Coréia do Sul. O Brasil também figura na lista das 20 nações que mais criam spams no mundo, com 1% de participação nesse cenário.