Segundo estudo encomendado pela VR Benefícios, o principal desafio das empresas são os cuidados com a saúde mental dos funcionários; o fornecimento de cadeiras apropriadas para o trabalho foi o benefício mais disponibilizado durante a pandemia
Uma pesquisa nacional com RH de empresas, encomendada pela VR Benefícios, sinônimo de categoria em vale-alimentação e vale-refeição, traz um panorama da situação dos trabalhadores brasileiros no momento. O estudo foi realizado pelo Instituto Locomotiva.
Mesmo diante do cenário ainda de pandemia, no qual o trabalho remoto é frequente, a pesquisa mostrou que 95% das empresas possuem escritório físico, sendo que 5% estão fechados, e 98% pretendem manter o espaço físico após o fim da pandemia.
A crise provocada pelo novo coronavírus fez com que as empresas redesenhassem sua forma de trabalho praticamente de um dia para o outro e o home office foi a alternativa encontrada para que as operações não parassem. No entanto, a pesquisa revelou que entre as companhias que ainda adotam o trabalho remoto 2/3 (62%) pretendem manter esta prática como alternativa após o fim da pandemia.
Falando em home office, o levantamento também trouxe os principais desafios enfrentados pelas empresas que adotaram essa modalidade. Para 49% o ponto principal foi o cuidado com a saúde mental dos funcionários, 33% revelaram que tiveram dificuldade de controlar o horário de trabalho e 30% dificuldade de comunicação entre a equipe. Dentre os benefícios oferecidos pelas empresas, o fornecimento de cadeiras apropriadas para o trabalho foi o mais disponibilizado durante a pandemia, seguido por apoio psicológico, reembolso de internet, ajuda de custo para pagamento de contas (luz, água ou gás) e ginástica laboral.
“A cultura do cuidado com pessoas sempre esteve presente na VR Benefícios e é bastante intensa desde 2019, quando a companhia repaginou o Bem Me Quero, programa de qualidade de vida e bem-estar para funcionários criado em 2006”, conta João Altman, diretor executivo de Pessoas e Cultura, da VR Benefícios. “Muito antes de surgir uma pandemia, nós já tínhamos a preocupação de olhar para a saúde do funcionário como um todo. O que aconteceu durante a pandemia é que redobramos os cuidados com os aspectos mental, emocional e físico”, explica João.
Os investimentos também foram coletados na pesquisa do Instituto Locomotiva. Segundo os entrevistados, 41% disseram que manterão o que haviam previsto para 2021, enquanto 25% farão mais que o planejado. A contratação de funcionários e a comunicação/publicidade são os investimentos que as empresas mais pretendem fazer este ano. Também figuram a lista obra/reforma, criação ou expansão de canais de vendas, criação e lançamento de novos produtos e vendas digitais.