Perigos e vantagens do uso do celular pessoal em âmbito corporativo

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Dados da Forrester Research, empresa americana de pesquisa de mercado em tecnologia, apontam uma tendência na utilização de dispositivos móveis pessoais nas empresas. Isso porque, ao adotar o uso do telefone pessoal, a companhia tem a oportunidade de reduzir os custos com investimento em aparelhos e os funcionários têm a simplicidade de usar um único dispositivo, gerando informações centralizadas.

Em contrapartida, surgem também os riscos e a vulnerabilidade dessa prática. O uso do telefone pessoal nas atividades corporativas demanda riscos de segurança às empresas, com vazamentos de dados, perda de controle de gastos, integridade do hardware, além de diversas implicações jurídicas.

Esse cenário abriu um nicho de mercado para aplicativos e mecanismos de segurança com grande potencial, principalmente na América Latina. Somente em 2015, as empresas investiram globalmente cerca de US$ 6,6 bilhões em gerenciamento de dispositivos móveis (MDM), segundo a Forrester Research. No Brasil, em 2015, a Navita empresa líder desse mercado no país, registrou 200 mil dispositivos móveis (smatphones e tablets) controlados por ferramentas de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) e aumento de 40% na produtividade.

Para dispositivos enquadrados como BYOD (Bring Your Own Device) verifica-se redução de custo para as empresas, por não necessitar adquirir aparelhos, entretanto é importante implementar um programa que contemple segurança, políticas, processos e governança para que a economia gerada não converta em prejuízo por vazamento de informações corporativas importantes. A Navita recomenda que as empresas assumam o controle da situação, evitando riscos, principalmente trabalhistas, e ampliando os benefícios do programa.

As principais soluções para garantir a segurança de dados em dispositivos móveis estão: a criptografia de hardware e software, conteneirização do ambiente pessoal e corporativo, permitindo apartar as políticas de segurança aplicadas e conteúdos, além do transporte seguro de pacotes e documentos trafegados e rastreabilidade das informações.

Fabio Nunes, diretor de produtos e inovação na Navita, afirma “em geral as empresas tem dificuldades de monitorar e confirmar o tempo de trabalho com telefone pessoal por funcionários, especialmente no caso de demissões. Um funcionário pode dizer que estava trabalhando 24h pela empresa em seu próprio telefone e a mesma terá dificuldades para se justificar. Outro ponto é com relação às informações da empresa. Quando este funcionário sair de sua companhia, o que fazer com os dados (e-mails, planilhas, arquivos, entre outros) que ficaram armazenados no seu equipamento pessoal? Para resolver o primeiro ponto é importante ter um instrumento jurídico assinado entre a empresa e seu funcionário isentando a empresa de certas responsabilidades. Para o segundo, é necessária alguma tecnologia e existem ferramentas específicas para isso”.

Além destas ações para garantir a segurança no uso do celular pessoal em âmbito corporativo, a Navitadisponibilizou em seu site um Guia de Boas Práticas para gestão de telecom com informações e sugestões exclusivas que podem ser utilizadas pelos gestores de todos os tipos de empresa.