Às vésperas da Black Friday, ação promocional que tomou conta do varejo brasileiro, muito se fala dos cuidados que os consumidores devem ter ao realizarem suas compras por meio do comércio eletrônico. A maior preocupação é alertar sobre sites que não são seguros, assim como o roubo de dados do cartão de crédito e as ofertas que são aparentemente vantajosas demais.
Mas a segurança digital voltada às empresas de modelo B2B (Business to Business) não ganha o mesmo protagonismo necessário na seara de informações que antecede a Black Friday. De acordo o levantamento feito pela consultoria E-Consulting, o segmento de B2B online deverá movimentar R$ 1, 81 trilhão no Brasil em 2017. O montante é 4,68% maior que o movimentado no ano passado e equivale, aproximadamente, ao PIB (Produto Interno Bruto) da Itália. Tais números reforçam não só a importância deste segmento, como também, a relevância de falar das boas práticas neste movimentado evento.
Por um lado, as varejistas focadas em vender para o consumidor final precisarão cuidar da segurança de seus acessos para garantir a disponibilidade de seus sistemas e não perderem a oportunidade da sexta-feira mais rentável do ano. Para isso, há investimentos pesados na infraestrutura tecnológica, como servidores, hospedagem, links e aceleradores de sites. Do outro lado, não podemos esquecer da ponta, de quem abastece essas redes varejistas, que é o mercado atacado distribuidor, também considerados um grande alvo para a ciberataque.
Em tempos que ransowares e malwares maliciosos surgem a cada dia que passa, é preciso olhar para o desempenho da TI com foco na segurança das companhias do setor B2B. Nesse tipo de ataque, o ciber criminoso criptografa os dados de um computador ou mesmo de um servidor. O hacker pede que a vítima pague um resgate para que o acesso à máquina seja liberado novamente.
No caso de um atacadista distribuidor, por exemplo, o negócio pode ser prejudicado com a perda temporária ou permanente de informações, interrupção de serviços de rotina, perdas financeiras associadas à recuperação do sistema, custos legais e de TI. O cenário se agrava ainda mais se o ambiente de TI da empresa B2B for dentro de casa. Pronto: o caos está instaurado.
Nestas horas, a primeira medida é contar com o apoio terceirizado de um parceiro especializado, no qual cuidará dos sistemas que suportam as rotinas do negócio, principalmente no período da Black Friday. Isso envolve desde a infraestrutura até às ferramentas móveis e de segurança para que a equipe foque somente os seus esforços em atividades mais estratégicas – aqui leia-se os lucros provenientes da Black Friday.
Os serviços prestados por uma provedora de TI deixam seu ambiente muito mais seguro, dificultando a ameaças desconhecidas, aquelas que os sistemas tradicionais de defesa não conseguem impedir. A regra prática é ir além da simples varredura de primeiro nível.
Quando fala-se de internet, sobretudo em grande volume de acessos, a segurança precisa andar lado a lado com a empresa. O papel do fornecedor neste caso é implementar uma plataforma de segurança capaz de bloquear os novos malwares e ransomwares, que estão se popularizando no Brasil e que significam uma oportunidade valiosa para os agentes maliciosos se aproveitarem deste momento de fluxo intenso de compras para realizar os ataques. Já imaginou não ter a visão de um especialista dedicado para barrar esta atuação maléfica?
Por isso, é extremamente importante o acompanhamento da saúde do ambiente de TI e da aderência às melhores práticas de mercado para antecipar incidentes que atrapalharão o bom andamento dos negócios durante a Black Friday. Não há limites para a gestão de políticas e configurações assertivas do ambiente e estações de trabalho, e também para a avaliação contínua de vulnerabilidades. A sua empresa agradece. Boas vendas.
Leonardo Barros é diretor executivo da Reposit Tecnologia, provedora de soluções completas em gerenciamento de dados, especializada no atacado distribuidor e varejo.