A contribuição da computação de alto desempenho para atividades domésticas já é muito conhecida graças aos serviços e armazenamento em nuvem. Mas o uso dos supercomputadores é também essencial para a indústria – metade de todos os supercomputadores do mundo são usados para aplicações industriais. Mais especificamente, mais de 10% do total de supercomputadores é dedicado à indústria energética, que tem no Brasil forte investimento e que alimenta praticamente tudo o que fazemos.
No mais recente ranking dos 500 supercomputadores mais potentes do mundo, organizado pela organização TOP500, o Pégaso, da Petrobras, impulsionado por Processadores AMD EPYC, ficou na 33ª posição – o que o torna o computador mais potente do Brasil e da América Latina.
Os Processadores AMD EPYC™ são desenvolvidos para lidar com grandes conjuntos de dados científicos e de engenharia com melhor desempenho – ideal para modelagem intensiva e técnicas de análise, e alimentam os servidores x86 com melhor eficiência energética, gerando um desempenho excepcional e reduzindo os gastos de energia, sendo também etilizado por muitos dos maiores e mais dimensionáveis data centers e supercomputadores do mundo. Segundo a Petrobrás, para montar o Pégaso com mais de 233.856 cores de processamento AMD EPYC, foram necessários mais de três meses de trabalho, além do transporte de mais de 30 toneladas de peças e componentes para o bairro de Vargem Grande, no Rio de Janeiro.
De acordo com a Supermicro, responsável por produzir os nós de computação do Pégaso, o computador tem como objetivo permitir que os geocientistas e engenheiros da Petrobras localizem e planejem a extração de petróleo e gás de maneira muito mais eficiente e assertiva– a perfuração do solo sem resultados, por causa de análises e mensurações equivocadas pode custar milhões de dólares para a companhia. O aprimoramento das tarefas de estudo de superfície e localização de possíveis reservas de gás e petróleo requer o armazenamento e análise de uma quantidade inimaginável de dados para que possam ser geradas imagens, simulações e predições sobre o ambiente a ser explorado. Com sua capacidade de processamento super avançada, o Pégaso agilizará esse tipo de investigação e permitirá análises mais complexas.
Ainda segundo a lista divulgada pela TOP500, o Brasil conta com outros 7 supercomputadores na lista dos 500 mais potentes do mundo – e outros três deles também são da Petrobras. Além de estar na 33ª posição dentro os mais potentes supercomputadores do mundo, o Pégaso é também o 39º mais “verde”, ou seja, com melhor eficiência energética – vale lembrar que esse tipo de computador ocupa salas ou prédios inteiros e, além de precisar de energia para funcionar, precisa de uma grande capacidade de resfriamento.
A indústria petrolífera não é a única que se beneficia do alto desempenho computacional. Temos grandes investimentos na área de pesquisa, saúde e educação mundialmente, por exemplo. Tarefas de alta precisão e complexidade são as que mais avançam com os supercomputadores, dado o número de micro-operações por segundo que precisam para serem realizadas. Desde mapear e analisar a cadeia de DNA de uma população inteira a simular o voo de aviões e foguetes, a computação de alto desempenho só é possível graças ao avanço da capacidade de processamento de processadores de última geração como os processadores EPYC ™ da AMD.