Mesmo que você não saiba o que é uma criptomoeda, já pode ter ouvido falar sobre o Bitcoin , a principal criptomoeda do mundo. O Bitcoin é a primeira moeda virtual e nasceu após a crise mundial de 2008. Ao contrário das tradicionais, não é emitida por nenhum governo e nem controlado por nenhum Banco Central.
Assim como qualquer outra moeda digital, ela é criptografada e tem circulação global – e com a mesma cotação em todos os países do mundo. Tudo isso sem que haja um órgão regulador capaz de definir sua forma de flutuação e seu valor de mercado.
“Quem quiser adquirir a criptomoeda terá que pagar o que o mercado estabelecer. Como a relação entre demanda e oferta é que dita as regras de preços, quanto menor for a oferta maior tende a ser a demanda e ainda mais elevado deverá ser o preço”, explica Daniel Coquieri, COO da BitcoinTrade, uma corretora de moedas virtuais inteiramente voltada para o mercado brasileiro, com objetivo de facilitar e expandir o modelo no país.
De acordo com o especialista, o limite de unidades é característica comum dos criptoativos, por uma razão simples: cada moeda digital tem uma codificação única.
Como o Bitcoin pode ser usado?
Na prática, é possível usar o bitcoin para realizar reserva de dinheiro, fazer operações de compra e venda e transferências. O primeiro ponto é que quem adquire a moeda aposta na sua valorização ao longo do tempo, o que a coloca como um instrumento para aumento de patrimônio do investidor.
Há a possibilidade de utilização, de fato, do Bitcoin em transações de compra e venda junto a empresas e instituições que aceitam pagamento em moeda virtual. Além disso, existe a transferência de valores entre contas.
“Para quem ainda quer entrar nesse mercado, a ideia é se antecipar. Mais de 80% da quantidade de Bitcoins já está distribuída. Isso quer dizer que restam apenas 20% do total de unidades possíveis”, recomenda Coquieri.
Segundo o COO da BitcoinTrade, os preços desse ativo tendem a se manter em expansão, no longo prazo, por conta do aumento da procura frente à oferta limitada de unidades. “É por isso que mesmo em cenário de desvalorização, o interesse em comprar Bitcoin continua, o que indica que vale a pena preservar o investimento no longo prazo”, ressalta Coquieri.