O mundo digital da cervejaria do amanhã

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Como serão as cervejarias do futuro? Subprodutos de cerveja serão usados para produzir combustível automaticamente? Ou os cervejeiros em breve estarão trabalhando exclusivamente diante da tela do computador? Ao longo dos próximos anos, questões como a nuvem, segurança de dados, diminuição de tamanhos de lote, testes de simulação, coordenação e documentação continuarão a crescer em importância no mundo da fabricação de cerveja.

Essencialmente, o avanço da digitalização ainda não está tão generalizado na indústria cervejeira e de bebidas como em setores como automotivo ou engenharia de aviação, onde os processos são consideravelmente mais complexos e os fabricantes são mais impulsionados por inovações.

Em comparação, as marcas e produtos que relacionados com a indústria de alimentos e bebidas gozam de popularidade muito mais duradoura. Na cervejaria moderna e de alta tecnologia, tudo está ligado digitalmente através de interfaces a sistemas de controle de produção. Dados de qualidade são capturados automaticamente e sequências de trabalham são definidas por módulos. Isso permite que os sistemas documentem processos como amostragem para determinar de forma confiável se a cerveja no tanque está em conformidade com os requisitos de qualidade.

Computadores são uma parte integrante do mundo da fabricação de cerveja atual, e amanhã a utilização da nuvem provavelmente se tornará a norma: Isso permitirá que a infraestrutura de TI, como capacidade de armazenamento, processos ou software de computação, seja fornecida como um serviço pela Internet. Os cervejeiros serão capazes de processar seus dados na nuvem, eliminando a necessidade de um servidor ou software no escritório.

Os serviços em nuvem simplesmente são acessados como e quando eles forem necessários. Usando a MindSphere: A Siemens Cloud for Industry (Nuvem da Siemens para a Indústria), dados de uma série de locais, podem ser captada, transferida e armazenada com segurança. Os próprios usuários definem de quais dados precisam para obter a visão geral necessária. Eles podem trabalhar com estes dados e disponibilizá-los aos colegas ou para outras partes envolvidas. “Existem três conceitos: A nuvem pública, a nuvem privada e o servidor privado. Eu acredito firmemente que isto oferece um enorme potencial,” diz Gunther Walden, responsável pela área de Bebidas e Alimentos na Siemens.

Rastreamento usando ondas de rádio, testes simulados

Outra importante ajuda para a indústria cervejeira é o RFID: Identificação por radiofrequência é o nome dado a uma tecnologia que envolve sistemas de emissão e recepção para identificação e localização automática de objetos com a utilização de ondas de rádio. A necessidade de contato físico com itens a fim de identificá-los e designá-los não existe mais. Um sistema RFID é composto por uma etiqueta ou um rótulo vinculado a um objeto que contém um código de identificação e um dispositivo de leitura para escanear os dados. Os cervejeiros também podem ser beneficiados com esta tecnologia, que abre um grande leque de novas possibilidades: “Esta tecnologia torna visível toda a cadeia de produção e abastecimento, permitindo o monitoramento dos fluxos de materiais. Isto significa que o operador saberá precisamente onde está qual garrafa e qual rótulo em qualquer momento. A cervejaria é capaz de planejar de forma eficiente e precisa como controlar seus processos,” explica Walden.

Walden não prevê nenhum limite ao escopo de automação nas cervejarias. Os sistemas são ideais para empresa de qualquer porte e permitem ajuste flexível. “Dificilmente poderá haver outra indústria que possa ser tão dimensionada e que permita a fabricação de lotes tão pequenos de um único produto como na fermentação da cerveja. O que sempre faz sentido depende da operação individual. Tomando a rota da automação, tudo pode ser totalmente documentado,” explica Walden.

Hoje também já possível usar simulações: Antes de decidir converter para um produto diferente ou comprar novos equipamentos, as cervejarias podem antes testar sua capacidade em uma base virtual. “A introdução da automação vai liberar mais tempo para os mestres cervejeiros prestarem atenção à fabricação da cerveja e criar novas receitas,” ele prevê. Com este tempo criativo extra à sua disposição, quem sabe que intrigantes novos produtos de cerveja aparecerão nos próximos anos juntamente com as variações exóticas já populares contendo pimentão, coentro, limão ou gengibre, bem como novos tipos de cerveja “amarga”, em cumprimento da Lei da Pureza da Cerveja, e onde cervejeiros aventureiros vão experimentar em seguida em seu impulso por inovações.

Assim, a Siemens incentiva as cervejarias a se tornarem mais flexíveis e conquistarem maior eficiência. Isso culmina no aumento da produtividade. Dada a importância específica de excluir qualquer possível risco no setor alimentício, também é feita provisão ideal para garantir a segurança de dados com facilidade para definir precisamente quem está autorizado a acessar o sistema. A extensa documentação de todas as etapas de trabalho e, em particular o processo de amostragem, permitem aos fabricantes fornecerem evidências sólidas de que sua cerveja está em conformidade com os regulamentos relevantes – totalmente sem a necessidade de armazenar resmas de papelada.