O futuro da economia digital, também chamado de Nova Economia, terá impacto em toda a economia mundial. Renato Osato, vice-presidente da Amdocs para a América Latina e Caribe, apresentou esse tema, recentemente, em um evento para o mercado de telecomunicações na República Dominicana, onde levantou a seguinte questão: o futuro da economia digital é realmente digital?
Em sua apresentação, Osato observou que o mercado de comunicações é moldado por três pilares principais: economia, tecnologia e clientes digitais. Essas tecnologias, abertas e escaláveis, possuem capacidade de facilitar a transformação dos negócios e dos clientes. Estatísticas mostram que, atualmente, metade dos novos serviços digitais das Provedoras de Serviços de Comunicação (Communication Service Providers/ CSPs) são provenientes de parcerias e investimentos e, para que as empresas possam sobreviver, é necessário que esse cliente digital receba serviços personalizados especificamente para eles que são, essencialmente, mais complexos que antes.
Dados mostram que, até 2020, os clientes gerenciarão 85% de suas relações com empresas sem qualquer interação com um ser humano e a pessoa média terá mais conversas com “bots” do que com seus cônjuges.
Por isso, as CSPs estão buscando, de maneira agressiva, sua transformação em provedoras de serviços digitais e seu foco em conteúdo indica que elas entenderam que para atingir esse patamar, precisam se tornar players nesse novo momento de economia digital. Isso significa que essas empresas precisam entregar serviços que são vendidos e consumidos digitalmente – e um desses serviços é exatamente: conteúdo.
Este movimento, no entanto, está apenas começando em nossa região. Aqui, 52% das CSPs dizem que estão iniciando a implementação dessas soluções e que ainda estão nos estágios iniciais desse processo. Além disso, o executivo também ressalta que alguns desafios estão dificultando a verdadeira transformação digital, como a explosão de novos serviços e a complexidade dos novos processos envolvidos.
Ainda assim, Osato acredita que seguir esse movimento na direção certa vai ajudar as CSPs a reterem a lealdade de seus clientes e vai permitir que as companhias consigam um Net Promoter Score mais alto.
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