Nomad capta aporte de mais de R$ 100 milhões para se tornar o banco digital global dos brasileiros

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Primeira fintech que permite aos brasileiros a abertura de conta corrente em um banco norte-americano de forma 100% digital, a Nomad acaba de captar um novo investimento, desta vez no valor de US$ 20 milhões. O aporte série A foi co-liderado pelos fundos de venture capital monashees e Spark Capital – veículo de grande expressão no Vale do Silício, com investidas como Twitter, Slack, Snap e uma impressionante quantidade de fintechs. Também participaram da rodada outros fundos atuantes do mercado, como Propel, GFC, Abstract, Vast, ONEVC e Globo Ventures.

Lançada em novembro de 2020, a empresa tem como sócios nomes já conhecidos no meio de inovação e tecnologia, como o criador do iFood, Patrick Sigrist, o executivo Lucas Vargas, que por oito anos foi responsável pela liderança do Grupo ZAP, além de Eduardo Haber, com vasta experiência no setor financeiro. Com esse novo round, a fintech alcança mais de R$ 140 milhões em captação de investimentos em apenas nove meses de operação. O novo capital será empregado principalmente na expansão da operação, no desenvolvimento e lançamento de novos produtos, e no aumento do time atual de 75 colaboradores para cerca de 150 até o final do ano – com foco no time de tecnologia e negócios.

“Somos uma empresa de tecnologia atuando no setor financeiro e quebrando barreiras para democratizar o acesso ao mundo financeiro global. Vamos oferecer uma experiência única e completa para que a Nomad seja o banco digital em dólar do brasileiro. Esse novo aporte vai nos auxiliar a acelerar este plano”, explica Patrick Sigrist, co-fundador da fintech.

Atualmente com mais de 50 mil contas abertas, a Nomad também tem expectativas bastante promissoras com a proximidade da reabertura das fronteiras. “Embora tenhamos registrado um expressivo crescimento de clientes que utilizam a conta para compras online neste ano, acreditamos que um grande salto virá a partir da reabertura das viagens para o exterior. Até o final do ano, esperamos alcançar a marca de 120 mil contas”, revela o CEO da empresa, Lucas Vargas.

“A Nomad está construindo uma marca única, que captura a essência de clientes que querem fazer parte da economia globalizada. Os fundadores possuem trajetórias de sucesso construindo e escalando empresas de referência em tecnologia. Patrick, Eduardo e Lucas formam um time extraordinário e temos muito orgulho de estar ao lado deles nessa jornada”, afirma Eric Acher, cofundador do monashees

O passaporte financeiro para o brasileiro global

Com o novo aporte, a fintech conseguirá acelerar seu grande objetivo de oferecer acesso a serviços antes restritos apenas a brasileiros mais ricos. Em um único aplicativo a Nomad disponibiliza aos clientes a possibilidade de fazer compras internacionais, investimentos em mercados globais, transferências, pagamentos de contas, envio de remessas, entre outras transações. “A Nomad é o passaporte global da vida financeira dos brasileiros. Temos a convicção de que uma vida dolarizada desbloqueia um significativo potencial de consumo e investimentos, colocando-os em um patamar de mobilidade e liberdade financeira semelhante ao dos cidadãos das grandes economias”, afirma o cofundador da empresa, Patrick Sigrist. 

Segundo o CEO Lucas Vargas, uma solução completa para uma vida em dólar, como opção para transações em moedas fortes, é a disrupção que faltava no setor financeiro nacional. “Disponibilizamos um serviço muito mais simples e prático, permitindo aos brasileiros maior transparência e tranquilidade na realização de qualquer transação internacional. Com a Nomad não é mais necessário se preocupar em levar dinheiro no bolso durante a viagem, quebrar a cabeça para compreender as taxas e impostos de cada operação ou encontrar uma forma inteligente e segura de investir em mercados globais”, argumenta.

O CEO ressalta ainda que um dos principais diferenciais da fintech, e que será potencializado com o novo investimento, é a economia de aproximadamente 10% em transações comuns em comparação com o uso de cartões de crédito internacional nos EUA e em praticamente todos os principais países da Europa. Por exemplo, com um cartão de crédito de um banco brasileiro gasta-se entre 4% e 7% de spread cambial, além de 6,38% de IOF. Já com o cartão da Nomad, o spread sobre o dólar comercial é de, no máximo, 2% e o IOF para a remessa de dólar é de apenas 1,1%. “Atualmente oferecemos um cartão de débito internacional gratuito que possui uma ótima aceitação no mercado por ser um dos únicos a permitir habilitação em todas as wallets, incluindo o Apple Pay”, complementa.

A fintech segue revolucionando também no mercado de investimento. Com a ajuda de uma tecnologia exclusiva desenvolvida por estudiosos do MIT e Stanford, a Nomad traz para todos os brasileiros algo antes restrito apenas para as camadas mais altas da população: uma curadoria especializada em investimentos internacionais que sugere as melhores combinações de ativos para cada perfil de risco e uma série de carteiras temáticas que possibilitam o investimento em setores promissores como tecnologia, criptomoeda, ESG e saúde.

“Nosso maior objetivo é quebrar as barreiras do mercado financeiro e viabilizar soluções de alta qualidade, fáceis de usar e com baixo custo quando comparadas às alternativas existentes no cenário atual. Além das carteiras administradas e das temáticas, em breve lançaremos nossa plataforma de trading nos tornando ainda mais completos para os brasileiros que desejam diversificar o seu patrimônio. Por meio da inovação e tecnologia, vamos nos consolidar como a primeira fintech nacional a disponibilizar essa conta global completa”, conclui Eduardo Haber, co-fundador da empresa.