É comum deixar smartphones cair no chão. Tão comum que 48% dos brasileiros que têm smartphones, entrevistados em uma pesquisa mundial feita pela Motorola, relataram que já tiveram a tela trincada ou estilhaçada. E do total de pessoas pesquisadas que têm este tipo de aparelho no País, 28% continuaram usando o aparelho mesmo com a tela quebrada, e 20% responderam que já tiveram a tela quebrada mais de uma vez. Ainda entre os brasileiros, 76% afirmam que continuam usando o celular, mesmo com dificuldade de enxergar o que está escrito na tela.
Esses são alguns dados apontados no estudo, que contou com a participação de 6.019 adultos com mais de 18 anos, feito entre 29 de setembro e 9 de outubro, em seis países: Brasil, México, EUA, China, Reino Unido e Índia, pela empresa KRC Research.
O material apurado revela ainda que metade dos entrevistados, em todos os países, teve a tela quebrada após o celular escorregar de suas mãos. Nos EUA, o índice é de 54%. Na sequência, vêm: Brasil, com 51%; Índia, México e Reino Unido, com 50%; e China, com 46%. Os brasileiros, ao passar pela situação de deixarem seus smartphones caírem, disseram que ficaram: frustrados (53%), com medo (34%) e ansiosos (19%).
Outros fatores também são responsáveis pelas quebras. Entre os brasileiros que responderam à pesquisa e donos de smartphones, 32% disseram que o aparelho caiu, quando se levantavam, pois não perceberam que ele estava no colo. Além disso, 24% apontaram que a tela se quebrou quando o smartphone caiu do bolso.
Quatro entre dez usuários (42%), dizem que o principal obstáculo para arrumar a tela é o preço, com 49% na China, 48% no Brasil, 45% no Reino Unido, 43% nos Estados Unidos, 37% na Índia e 34% no México. O segundo maior obstáculo é encontrar alguém que faça o serviço, segundo 30% dos entrevistados globais. No México, esse índice é de 44%; no Brasil, de 34%; na Índia, 30%; China, 23%; Reino Unido; 22%; e EUA, 21%.
A tela quebrada foi responsável por machucar alguns usuários. No entanto, 23% dos entrevistados continuaram usando o aparelho mesmo após ter cortado os dedos em uma tela quebrada ou estilhaçada. A Índia é o país com o maior índice desse aspecto, com 36%; os EUA registram 27%; China, 20%; Reino Unido, 19%; Brasil, 19%; e México, 15%.
O estudo também mostra o tempo que os brasileiros demoram para arrumar a tela quando ela se quebra. Pouco mais de 31% dos brasileiros revelaram ter levado menos de uma semana para consertar o aparelho, e 52% levaram até duas semanas para reparar o dano.
As selfies também são um fator de risco para a quebra de tela entre muitos consumidores. Quase um em cada dez pesquisados (7%) teve a tela danificada enquanto tentava tirar fotos de si mesmo. Os indianos são os que mais sofrem com essa questão: 14% administram terem quebrado suas telas fazendo uma selfie; já os chineses têm 7%; os brasileiros, 6%; mexicanos, 5%; americanos, 4%; e ingleses, 3%.
Em alguns casos, a preocupação com o estado do smartphone supera até mesmo a estética. Para um a cada vinte entrevistados, é preferível uma espinha gigante na testa a ter a tela quebrada. Os chineses são os mais preocupados com essa questão, fundamental para 29% dos usuários; seguidos pelos brasileiros, com 20%; indianos, 17%; ingleses, 15%; americanos, 14%; e mexicanos, 19%.