Moss.earth anuncia aporte Série A de US$ 10 milhões

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A Moss.earth, climatech brasileira líder em soluções ambientais em blockchain e que oferece soluções para facilitar a jornada de compensação de carbono das empresas, anuncia hoje aporte Série A de US$ 10 milhões. A rodada foi liderada pela SP Ventures e Acre Venture Partners, com participação da Jive Investments, Flori Ventures (Celo) e The Craftory. O aporte chega para ressaltar a confiança dos investidores na capacidade de inovação da Moss, que registrou crescimento de três dígitos por mês ao longo de 2021 e já soma mais de 200 clientes como Cia. Hering, GOL Linhas Aéreas, AMARO, Bionexo, iFood, Arezzo, além de gestoras de investimento dos Estados Unidos, como SkyBridge e One River Asset Management.

“Estamos entusiasmados em acelerar nosso rápido crescimento com investidores de alta qualidade e honrados por poder contar com suas redes para uma inovação ainda maior no mercado de climatech. Estamos desenvolvendo muitos produtos e serviços significativos da Web 3.0, como a emissão e distribuição de NFTs terrestres da Amazônia e certificação digital de trabalho ambiental, para destravar valor para o planeta e para nossa luta contra as mudanças climáticas. Por meio do nosso time de experts de blockchain, queremos fazer a contabilidade ambiental e a geração de ativos mais barata, rápida e conveniente“, afirma Luis Felipe Adaime, fundador e CEO da Moss.

Desde a sua fundação em março de 2020, a Moss tornou-se uma das líderes no mercado mundial de climatech. O objetivo da startup  é digitalizar e transformar o sistema global de serviços ambientais, por meio do uso de blockchain e serviços descentralizados. A empresa liderou a transição para a web 3.0 nos mercados de carbono com a tokenização de  créditos de carbono da floresta amazônica. Por meio do modelo de intermediação e curadoria dos melhores projetos de conservação da floresta amazônica da Moss, grandes corporações e pessoas físicas adquiriram mais de US$ 26 milhões em créditos de carbono nos últimos 18 meses – a maior quantidade de recursos privados já enviados para conservação na região.

“Estamos impressionados com a capacidade da Moss de digitalizar a cadeia de valor do carbono e reduzir muito o atrito entre a geração de ativos ambientais e a demanda reprimida das empresas e do consumidor por soluções climáticas práticas e impactantes”, afirma Alex Bondar, da Acre Venture Partners.

A Moss é pioneira em digitalizar créditos de carbono emitidos por projetos de manejo florestal e conservação ambiental na Amazônia. O MCO2  é um token que equivale a uma tonelada de gás carbônico que deixa de ser emitida na atmosfera. A disrupção de vincular o crédito de carbono ao blockchain garante o rastreamento digital dos projetos que fazem parte do mecanismo REDD e REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal somado à conservação do território), e a integridade sobre o processo de compensação das emissões geradas pelos processos produtivos. O MCO2 é o primeiro criptoativo não apenas do Brasil, mas de toda a América Latina listado nas maiores exchanges do mundo, como Coinbase e Gemini. O token também está disponível na rede Celo e faz parte da reserva Celo. 

Segundo Fabricio Tota, diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin, maior exchange de criptomoedas da América Latina, “os tokens MCO2 atraíram um novo público, interessado em contribuir para a preservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas”.

“Vemos as mudanças climáticas como a ameaça existencial mais premente para a economia agrícola da América Latina. Não vimos nenhuma organização no planeta com o potencial da Moss para criar os incentivos econômicos necessários para acelerar a transição para uma agricultura descarbonizada e conservar as florestas e os habitats da vida selvagem da região”, afirmou o fundador e CEO da SP Ventures, Francisco Jardim.

O novo aporte é o terceiro conquistado pela climatech. Em 2020, a Moss levantou US$ 1,6 milhão em rodada liderada pela Pfeffer Capital no mês de junho e US$ 1,8 milhão em um investimento liderado pela The Craftory no mês de novembro. “A demanda corporativa e da sociedade para compensação de emissões explodiu neste ano à medida que as mudanças climáticas se tornam cada vez mais claras em nossas rotinas. Estamos confiantes de que o nosso DNA em blockchain e tecnologia nos dá uma vantagem competitiva para que possamos gerar no setor ambiental global o mesmo impacto que, por exemplo, o Uber teve no setor de transporte ou o Airbnb no setor de hospedagem”, conclui Adaime.