A cada segundo, 921 ataques de senha ocorrem em todo o mundo, representando um crescimento anual de 74%. Crimes como ransomware e phishing continuam a causar estragos para indivíduos, empresas e governos e se tornaram uma grande ameaça para organizações em todo o mundo. De acordo com o Relatório de Defesa Digital da Microsoft, o custo dos incidentes cibernéticos continua a aumentar, atingindo US$ 4,35 milhões em média.
À medida que os cibercriminosos aumentam o número e a sofisticação dos ataques, e as organizações precisam de mais esforços para proteger seus ativos digitais, o mundo enfrenta uma crise global por profissionais de segurança cibernética. A demanda por pessoas com essas habilidades cresceu, em média, 35% durante o último ano, e a expectativa é que até 2025 haja mais de 3,5 milhões de vagas de emprego para profissionais desse tipo, segundo a Cyber Security Ventures. Isso significa um aumento de 350% em um período de oito anos. No Brasil, de acordo com dados do (ISC)2, em 2022, havia um déficit de mais de 300 mil posições em cibersegurança.
“O número e a sofisticação dos ataques de cibersegurança estão aumentando a cada dia. É fundamental que invistamos na força de trabalho de cibersegurança para garantir que haja pessoas suficientes com as habilidades necessárias para proteger o ecossistema digital. Estamos comprometidos em gerar canais de aprendizagem para as pessoas e com ênfase especial nas mulheres, para impulsionar a economia e melhorar as oportunidades para milhares de brasileiros e brasileiras”, diz Vanessa Pádua, diretora de Cibersegurança da Microsoft para América Latina & Caribe.
No Brasil, a demanda por profissionais de segurança cibernética aumentou em 26% no último ano, segundo a (ISC)2 Cybersecurity Workforce Study 2022. Há uma enorme oportunidade de criar empregos bem remunerados no país. Criar programas e aprimorar a capacitação para atender a essa necessidade crescente não é apenas fundamental para a transformação digital do país, mas também representa uma oportunidade de geração de empregos de qualidade.
Ao mesmo tempo, há uma grande oportunidade de fechar a lacuna de gênero, pois, de acordo com a pesquisa “Empowering Women to Work in Cybersecurity Is a Win-Win”, do Boston Consulting Group, mundialmente 75% das equipes de segurança cibernética é são compostas por homens, e apenas 25% por mulheres. Por esse motivo, um dos objetivos da Microsoft é garantir que populações tradicionalmente excluídas – incluindo mulheres – tenham oportunidades de entrar na força de trabalho de segurança cibernética. Deixá-las de fora desse mercado é um desperdício de talentos que só prejudicará nossa capacidade de atender à demanda crítica do país, reduzindo a nossa capacidade de inovação.
A Microsoft redobrou seus esforços na formação de talentos na área de segurança e forneceu treinamento para mais de 400.000 pessoas em todo o mundo. Globalmente, expandiu sua iniciativa de Habilidades de Segurança Cibernética para novos países, incluindo o Brasil. Por meio dessa ação, a Microsoft concede subsídios a organizações sem fins lucrativos para ajudar a treinar pessoas em habilidades de segurança cibernética. A iniciativa, que está presente em 28 países, busca desenvolver a próxima geração de profissionais de cibersegurança para viabilizar a transformação digital do país.
Além disso, o LinkedIn oferece treinamentos gratuitos por meio de sua plataforma de aprendizagem, incluindo cursos como “O Cenário de Ameaças à Segurança Cibernética” e “Fundamentos de Segurança Cibernética”, e o Microsoft Learn oferece cursos gratuitos de segurança para estudantes e profissionais, com 47 trilhas de aprendizagem e centenas de horas de conteúdo. Além disso, a Microsoft está fazendo parcerias com instituições de ensino para fornecer currículo e treinamento gratuitos para educadores por meio de seu programa Microsoft Learn for Educators, com cursos como Microsoft Security, Identity and Compliance Fundamentals, Microsoft Azure Security Technologies Certification e muito mais. Atualmente, mais de 1.000 instituições de ensino superior em todo o mundo aderiram ao programa.
Neste ano, a Microsoft Brasil junto com o Movimento Inovação Digital (MID), associação que reúne as maiores plataformas digitais em atuação no Brasil, lançou um documento que apresenta conselhos e orientações práticas para ajudar as empresas na criação de uma estratégia eficaz de segurança da informação. Com o guia, os leitores têm acesso a uma imersão no mundo da segurança cibernética, passeando por uma grande quantidade de informações e dicas que auxiliarão os executivos C-Level e demais gestores a compreenderem a importância do assunto.
A companhia também lançou um projeto piloto Microsoft Cyber Exercise nas Fatecs de Americana, interior de São Paulo, e São Caetano, região do Grande ABC paulista, e no Instituto Federal de Londrina. Trata-se de um projeto que oferece curso de capacitação gratuita e prática de cibersegurança para estudantes do ensino técnico. A iniciativa se inicia em junho de forma online, e oferecerá exercícios práticos de ataque e defesa que irão compor a capacitação desses alunos.
“Queremos contribuir com iniciativas que capacitem e empoderem as pessoas e as organizações para que elas estejam preparadas para atuar em um cenário com cada vez mais ameaças digitais, em volume, velocidade e sofisticação. Nosso objetivo é evitar possíveis danos à sociedade, a economia, a reputação e a operação de áreas críticas das mais diversas indústrias do nosso País”, comenta Vanessa.
Para ajudar a ilustrar a lacuna de habilidades na área de cibersegurança, a Microsoft apresenta esta nova tabela dinâmica. Para obter mais detalhes sobre a iniciativa global da empresa para reduzir a lacuna de gênero na área, clique aqui. Além disso, em março deste ano, a Microsoft Brasil lançou o novo portal do Conecta+, que passa a ser o hub de todos os programas de capacitação e recapacitação gratuitos disponibilizados para o público em geral pela companhia, incluindo iniciativas realizadas em parceria com outras empresas e com o setor privado. Nesse espaço é possível encontrar os cursos do Microsoft Reactor, treinamentos exclusivos para mulheres, cursos oferecidos pela Escola do Trabalhador 4.0 em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, trilhas de aprendizagem do LinkedIn Learning e muito mais.