Não importa o tipo de produto ou serviço, o consumidor está sempre em busca do melhor custo benefício para o seu bolso. Atentos a esse perfil, alguns empresários brasileiros começaram a observar um novo tipo de mercado, o de metabuscadores. Assim, começaram a surgir empresas como o Buscapé, que compara preços de produtos em diversos e-commerces, e o Voopter, um aplicativo brasileiro de comparação de passagens aéreas.
Mas como lucram essas empresas se elas não vendem nada? A pergunta pode parecer simples, porém esse modelo de negócio ainda não está claro para muita gente. No caso do Voopter, o seu cofundador, Pettersom Paiva, explica, “Nosso aplicativo gera receita por meio de verbas publicitárias, além do tráfego que geramos para os e-commerces de companhias aéreas e agências de viagens. A ferramenta é totalmente gratuita para o usuário, não cobramos nenhum tipo de taxa”.
Além da plataforma de comparação, o Voopter faz uma curadoria dos melhores preços e divulga isso aos seus clientes. Para Paiva, esse é um dos motivos do sucesso do seu negócio no país. “Identificamos que por aqui as pessoas são mais sensíveis a ações promocionais. Por este motivo, além de oferecer uma ferramenta que encontra o melhor preço nas passagens, com um exclusivo buscador multidatas, desenvolvemos e entregamos aos nossos clientes conteúdos e dicas sobre a viagem de interesse”, conta o executivo.
Em 2017 a empresa encerrou o ano com bons resultados, além de atingir o seu breakeven, teve um crescimento de 200% e um faturamento de R$ 4 milhões.