A Gerente de Relacionamento e Novos Negócios da Laboratória, Patricia Senise, foi uma das palestrantes da 34ª edição da Febraban Tech, trazendo uma reflexão sobre a mudança de comportamento das empresas em relação à empregabilidade de mulheres no mercado tech.
Utilizando a tecnologia de holografia, Patrícia contou ao público do evento que, em mais de 10 anos, a Laboratória acompanhou o progresso das mulheres na indústria tech. Ela apresentou os seguintes dados do mercado na América Latina: as mulheres representam 25% da força de trabalho no setor tecnológico e ocupam 39% de cargos de liderança, segundo estudo da McKinsey.
Para ela, apesar da iniciativa das empresas de implementar ações para promover a igualdade de gênero e dos avanços nos últimos anos, a representatividade de mulheres ainda precisa de mais apoio da sociedade.
De acordo com Patrícia, as empresas com diversidade de gênero podem lucrar mais, pois o trabalho em equipes diversas é mais produtivo, visto que, conforme os problemas se tornam mais complexos, é necessária a diversidade cognitiva para resolvê-los. O papel das empresas é recrutar e reter talentos, promover ações internas de educação e conscientização e metas internas ou públicas sobre a equidade de gênero.
A representante da edtech Laboratória aproveitou a oportunidade durante a palestra para deixar um recado para o mercado: a necessidade de abrir mais espaço para as mulheres em cargos de entrada, reduzir obstáculos e oferecer ferramentas que as recebam nas empresas com o intuito de transformar a face da indústria e reduzir a disparidade de gênero.
No Brasil, a Laboratória conta com mais de 500 graduadas em seus bootcamps. Muitas delas estão atuando na área tech de várias empresas, como Bradesco, Safra, Raízen, Cargill, Loggi, Ambev, C6 Bank, entre outras.
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