Melhoria no processo de negócios é prioridade para os CIOS da América Latina, aponta KPMG

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Para 71% dos líderes de TI da América Latina, a prioridade de investimento está na melhoria dos processos de negócios; seguido do aprimoramento na experiência do cliente (62%). Por outro lado, o menor investimento, 30%, é direcionado para o desenvolvimento de métodos de entrega e distribuição. Os dados são do recorte latino-americano do CIO Survey 2018, estudo realizado pela KPMG em parceria com a Harvey Nash.

“Devido aos aspectos culturais, as empresas dos países da América Latina esperam ver benefícios comprovados antes de adotar e colocar em prática qualquer medida. Por isso, os gastos com inovação ainda são moderados. No Brasil, a inovação e novas formas de gerar receita estão na agenda dos executivos, que consideram os temas fundamentais para a sobrevivência e para o aumento de competitividade. No entanto, o aumento de produtividade e redução de custos ainda estão no topo da lista de prioridades.”, analisa sócio da KPMG, Claudio Soutto.

Já em relação à próxima geração de tecnologias, 27% das companhias investiram em plataformas de mercado on-demand e 17% em internet das coisas (IoT). Os menores investimentos foram em realidade virtual e blockchain, 7% e 6% respectivamente.

Ainda de acordo com a pesquisa, 29% das empresas latino-americanas implementaram automação digital nas áreas de tecnologia da informação, financeira (22%), supply chain(20%), suporte ao consumidor e vendas (19%), recursos humanos (18%), marketing (14%) e, por último, jurídico (8%).

“Apesar da automatização estar em estágio inicial, as companhias da América Latina estão em busca de avanço e aprimoramento tecnológico. A maioria dos CIOs considera muito importante o investimento em inovação”, conclui.

Sobre a pesquisa
O recorte Latino Americano da pesquisa CIO Survey 2018 conta com respostas e insights de mais de 300 líderes de TI, de 18 países da região. A pesquisa da CIO Survey 2018 foi realizada pela KPMG em parceria com a Harvey Nash. O levantamento global foi realizado em 84 países, com 3.958 CIOs e líderes em tecnologia, por meio de análises de respostas de organizações que apresentam despesas anuais com segurança cibernética de até US$ 46 bilhões.