A Braspag, empresa do grupo Cielo e líder em soluções de pagamento na América Latina, lança nova funcionalidade que possibilita que marketplaces recebam uma porcentagem sobre a antecipação de recebíveis solicitadas pelos subcomerciantes atrelados ao grande varejista. A novidade, que deve ser lançada no final de fevereiro deste ano, será disponibilizada gratuitamente para clientes que utilizam o Split Braspag – solução de pagamento focada em marketplaces que distribui automaticamente os pagamentos para cada um dos envolvidos na transação. Franquias online e offline ou lojas físicas que operam com diversos prestadores de serviço também terão direito ao benefício caso tenham o serviço. A Braspag é a única no Brasil a oferecer esta possibilidade.
Como funciona:
Caso o subcomerciante queira receber antecipadamente os valores das suas transações feitas no marketplace, basta solicitar via sistema para que seja transferido para a sua conta na data desejada, uma única vez ou mensalmente. Com a nova funcionalidade, o marketplace poderá cobrar uma porcentagem sobre o valor pago, uma vez que está sendo retirado de sua conta antes do prazo previsto. “A antecipação de recebíveis já é uma prática no mercado, o que disponibilizamos é a possibilidade que o marketplace ou franquia obtenha um percentual sobre isso. A decisão de aplicar ou não é do lojista, de acordo com cada modelo de negócio. O nosso papel é apenas criar mais flexibilidade”, explica o diretor de tecnologia da Braspag, Felipe Cotecchia.
O que é marketplace:
O marketplace é um espaço para vendas que reúne diversas marcas e lojistas em uma única vitrine, em um ambiente físico ou online. Este formato de negócio permite que pequenos estabelecimentos também tenham espaço dentro de grandes players para vender seus produtos, aumentando sua visibilidade para seus consumidores. Em troca, o player recebe uma porcentagem sobre os produtos vendidos na loja alocada.
Na prática, o consumidor acessa um grande site de compras e, ao escolher o produto, se depara com o nome de outro estabelecimento, que é o responsável pela venda e entrega do produto. Para o consumidor, o processo é o mesmo: escolhe o produto e a forma de pagamento, conclui a compra e recebe no prazo e local combinados. Já para os lojistas envolvidos, esta prática demanda outras tarefas.
O que acontece após a compra:
Após escolher o produto, a forma de pagamento e finalizar a compra, o pedido é enviado ao subcomerciante para que ele providencie a entrega do produto. Ao mesmo tempo, o marketplace recebe a informação que a compra foi concretizada. A partir disso, ele precisa redistribuir o valor da compra para a loja que concretizou a venda e receber a sua porcentagem. E é neste momento que tudo pode ficar complicado para o lojista. Ou não.
Caso ele tenha uma solução que divida esses pagamentos automaticamente, também conhecida como Split, basta que o marketplace comunique a empresa responsável via sistema integrado sobre a transação e os pagamentos são divididos automaticamente de acordo com a porcentagem pré-acordada entre os comerciantes envolvidos. Os valores são transferidos diretamente na conta bancária de cada lojista. Há também a opção de escolher o percentual após a venda.
Para franquias, o processo é semelhante, havendo também a possibilidade de redistribuir a venda para a loja mais próxima do endereço de entrega, facilitando a logística, reduzindo custos e garantindo mais agilidade para o consumidor na hora de receber o produto. É o caso da MMartan e a Artex, que escolheram o Split Braspag para integrar as vendas do e-commerce com as lojas físicas, garantindo a conversão para ambos os ambientes e oferecendo mais comodidade para os consumidores.
No caso de estabelecimentos que operam apenas no mundo físico, mas ainda possuem diversos prestadores de serviço atrelados, também é possível utilizar a solução para distribuir os pagamentos, inclusive nas maquininhas físicas. “A única diferença é que no POS simples, a distribuição dos pagamentos precisa ser informada via sistema para a Braspag após a venda ser concluída, devido a restrições do equipamento”, afirma Cotecchia. Em qualquer um dos casos, a divisão é invisível para o consumidor, que recebe apenas a cobrança do total de sua compra no estabelecimento em que fez a transação. “Isso evita que o cliente fique confuso quando receber a fatura do cartão”, explica.